Sentir Saudade
Saudade de quando eu sentia a família
De sentar em uma mesa cheia de família..
De pensar que família é sempre unida..
Antes mesmo de conseguir distinguir
De conseguir saborear
O que eu mais temia aconteceu!
Saudade da minha infância..
Dos olhares..
Dos sorrisos..
Saudade de quando não via maldade
De quando não sentia o desprezo...
Saudade de uma alma que fez toda a diferença
Que levou consigo, parte do meu coração
E todo afeto familiar..
Saudade de quando estava doente e sentia uma mão pousar
levemente a minha testa..
De ouvir cininhos e o barulho da porta ao se abrir..
A vida é realmente indescritível!
Quando pensamos que tudo está bem...
Lá vem as lembranças... as saudades...
A vontade de retornar e ser criança novamente!
Por quê?
Cirança é feliz.
Não tem preocupações.
É afastado de muita coisa ruim.
O dia é cheio de brincadeiras, sorrisos, mimos..
Cheio de alegria.. de amor, simplesmente e verdadeiramente..
Aaa essa saudade..
Hoje assim que abri meus olhos fui atingido pela saudade que acabou me lembrando de você e de todas as coisas que você me prometeu,e mesmo que isso doa,eu tenho que aceitar que você não passava de um mentiroso!
"Saudade existe. Não é só palavra bonita de poeta. É porta aberta esperando a volta, contando as horas..."
Só a saudade é eterna, pois a paixão é passageira, o amor um dia morre, mas a saudade, essa é eternizada.
"Toda taça de vinho esconde uma saudade.
Seja de alguém ou algo.
Não dá pra saber sempre.
Existe um profundo silêncio ou um sorriso disfarçado que dificulta."
Saudade
Saudade da minha infância
Quando aniversário era bolo, brigadeiro, todos os avós e os dois bisos.
Daquele tempo que eram as fadas e eu brincando na inocência
E de lembrança tinha muitos risos.
Mas tudo o que é bom dura pouco...
E quando se cresce até as coisas boas passam muito rápido.
Aí comento, trabalho, viajo na minha mente como um louco
Muitas vezes deixando sem querer alguém ferido.
E se saudade é a dor da ausência de algo bom,
quero deixá-lá no ambom,
Atear fogo para consumi-la e livrar-me de uma vez
Das coisas que me fazem remoer o bom que deixei por estupidez.
Saudade
só é bonita no papel,
com verso e rima se encontrando,
mas vivida é ver o céu
do mundo inteiro despencando...
COQUEIRAL
A saudade é um batimento que rebenta assim
vinte e oito vezes desde meu ombro tatuado
de desastre até à rosa pendurada em sua boca
E o amor, neste caso específico, é um mergulho
destemido que deriva quase sempre de uma nota
climática apenas para convergir no osso frontal
do crânio do rei da ilusão – terno é o seu rosto
Senhor, os ossinhos do mundo são de mel e ouro.
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.
Saudade é o amor que fica!
Sinto falta da minha vida, dos meus amores, das coisas que me faziam bem e que me tiravam o fôlego. Sinto falta dos amigos da infância, do meu primeiro amor e dos meus animais de estimação dos quais guardei boas recordações. Tenho saudade do aconchego dos braços da minha mãe, do adeus que não foi dito a muitas pessoas e do ‘eu te amo’ que foi poupado, por medo por frustração ou privacidade.
Sinto falta das minhas antigas escolas, dos professores que me ensinaram mais do que uma simples resolução de um problema ou de como brincar com as palavras, sinto falta das minhas bonecas, das brincadeiras sem malicia, dos atos sem tanta responsabilidade ou cobranças.
E o pior de tudo, sinto falta de mim, da minha essência que já não sei em qual rua se perdeu no meio da correria.
Ser um mero robô é ruim, eu sinto falta da minha alma, mas pro ‘mundo’ é mais cômodo que seja assim, um manequim bonito que balança a cabeça em concordância e só profere: - sim senhor!
Por muitas vezes tive vontade de apertar o ‘pause’, naqueles momentos em que estive bem cansada, mas vem o mundo e me empurra me arrasta e não me dar se quer um espaço pra respirar e isso se chama século XXI.
Uma época em que dinheiro vale mais que sentimentos e rapidez valem mais que felicidade.