Sente

O maior erro do Ser humano é: quando se sente feliz, aprisiona a felicidade como se esta fosse infindável. A felicidade é nómada; é uma evolução de muitos momentos que emergem da infelicidade, provocada por um sofrimento ampliado pela própria existência.

Na intimidade da Natureza sente-se o inexplicável; torna-se inteligível o confronto com a própria existência.

O voo repentino de um olhar consegue atravessar o mundo quando sente a intensa veracidade de nidificar.

Quem é amado sente-se como um rio; quem ama sente-se como um mar.

O mundo é grande, mas maior que o mundo é o Amor que se sente dentro desse grande mundo.

Amar é isto: o coração sente muito mais vontade de estar perto que o próprio corpo.

Quando se sente a presença da Natureza, sente-se o quão forte é a simplicidade.

A vida tem dois lados, o interior e o exterior. No primeiro sente-se, no segundo vive-se o que se sente no primeiro.

Embrenhado na Natureza: sente-se um festival de verdades.

Um livro quando não tem companhia sente-se como cama vazia no Inverno.

No mundo clica-se a mais e sente-se a menos.

O Ser humano sente-se mais vazio sem dinheiro do que sem amor.

Ouve o vocabulário do meu silêncio e sente o que diz o meu coração: amoro-te.

Com amor e sem dinheiro, sente-se o que é verdadeiro.

Por vezes, é importante escrever o que se sente, não adianta descrever, não se consegue. As palavras estão inertes.

⁠Quero morar no teu coração.
É a única casa onde
o meu coração sente paz,
e tem uma sublime vista para o Amor.

⁠⁠Amar é isto: quando beijas a pessoa que amas, o teu coração sente que está em casa.

⁠Diz ao teu orgulho que o meu orgulho sente uma enorme saudade de beijar a tua boca.

⁠⁠Se o teu coração sente,
tu suspiras.
Se a tua alma sente,
tu vibras.
Conclusão: suspirar e vibrar, ensinam-te a existir.

⁠Quem sente a falta, procura. Quem procura ama.