Sempre Respondo com um Sorriso
Diz-se que um pai é uma mãe quando a mãe é esse pai. Receba as láureas por esse papel que educa e provê.
Mesmo que a passos lentos, todo mal, um dia, retorna às areias donde foi gerado para desova de suas crias.
A solidão é como um veneno que intoxica a alma, mas se usada em doses corretas pode funcionar como remédio para muitos males.
"A paixão nada mais é que um estado permissivo de dependência, seja ela em qualquer grau ou de qualquer gênero." "Por mais sábio ou rude, todo ser humano é provido de uma bússola que a chamamos de "tino" e nem sempre ela é precisa, nem no ser mais sábio, nem no ser mais rude, mas ela sempre aponta para um norte."
"Somos complexos e enigmáticos como o mar ao tempo que volúveis e frágeis como são as breves ondas, de aparência imponente..."
Das consumições
No solo
à lágrima caída e fecunda
espinhos de um filho
em subversão
partir no desleixo
é que, à parte, sangra
esfarelam sonhos
e a alma parte
não é só no puxo de mãe
que se sente dor...
também por amor
sofre um viajor
em seus flutuantes dias
vão-se luas
vêm destempos
e à luz dos silêncios
desaparição...
na busca tardia
é que se torna fria
tal conexão
ao voo ingrato
desdéns, rebeldia
fenece-se às chamas
o que noutrora havia...
Das contrições
Entre o gostar e o querer
há um mal sofrível:
o se arrepender...
vem a tristezas atônita
e o peito vazio
vem sentimentos de noites
sem amanhecer
e as vísceras sangram, aflitas
à cruciação
não existe o que mais fazer...
toda dor traz suas sementes
nem todo céu é de encantos
nem todo rio é de encontros
nem todo verso quer rimas
nem todo chão dá poesia
nem há amor que se plante
em terreno baldio.
Evos de solidão
És como águas mortas
de um bruto solipsismo...
que nasce do egocentrismo
nos teus diques e comportas
e impede-nos navegar
nos teus rasos oceanos...
reflui desse imo insano
ardis de cunho vulgar
e lastra em teu caminhar
vislumbres de escuridão
de juízos inumanos
porto que ninguém aporta...
dédalo de tantas portas
sendas a comuns engano
contemplações do ser ufano
sugerem indefinição...
viajor de histórias tortas
em teu destino há respostas
pros evos de solidão...
Mergulho
Não conheci profundezas
sem que ousasse um mergulho
desvelei embrulhos
de alvas belezas...
vivi mil proezas
soçobrando orgulhos
britei pedregulhos
grilhões de avarezas
em simplicidades
busquei alegrias
de vida & entrevindas
renovei folhagem
desprezei bagagens
de vãs incertezas
no mais, em asperezas
não saí dos trilhos...
se em tudo há um brilho
a tristeza é linda
quando o seu traje
se faz de poesias.
Enquanto houver lucidez
Enquanto houver um mínimo de lucidez
nem tudo estará perdido
contraditório ou não
todo equilíbrio é possível...
toda loucura é cabível...
visto que tudo passa
viver não chega a ser insofrível
pois toda a vida é ilusão
a dor pode ser aprazível
pois todo martírio é vão
todo delírio é são
e a morte é iniludível.
Recônditos
Moram em celas sombrias
de um coração baldio
remorsos sem fins
angústias
e ressentimentos
de mornos perjúrios
de afrontas
às boas venturas
por entes
carentes de luz...
sós
como sóis poentes
morrem os poetas
por pudores insepultos
e rogam perdão
prum renascimento...
navegam mares de solidões
bradam às verdades
num hermético cubículo
mas dormem em silêncio...
e em cada gota de tempo
rios de prantos
indiferenças
rebuscas em secas...
por eternidades
vão
por trilhos retorcidos
mortos que se arrastam
por céus já descoloridos...
e sós
arfam
brisas sem movimentos
em climas de objeções
nas aversões de prazeres
e desejos ressequidos.
Um grito em silêncio
Não há nada que aponte um recomeço
nem que aporte as cinzas a ressuscitar
se o agora é de cruz a carregar
qual pecado possui mais justo preço?
lavar as mãos ora não é o que ofereço
os meus pés andam cegos em desamor
sou tão caça quanto fui caçador
sem valor, sem nome nem endereço...
qual druida vestido pelo avesso
enfurnado em lamúrias colossais
ao furor dos arcanjos imparciais
singro à dor de um passado não travesso...
entre mortes & vida vingo os tropeços
e os arfantes estridores dos meus ais.
Dos corolários
Hoje __ um vão solitário
com raízes de passado __
por laço que foi desfeito
com extrema obsessão...
forçou-se em excomunhão
mesmo em lancinante dor
e abnegou-se do amor
ao se abster do prazer...
cativa, morta e à mercê
da própria escravidão
vestiu-se de escuridão
incursa em sua estolidez...
seu nome é solidão
sua alcunha é insensatez
amuo e indisposição;
seu mundo vil: pequenez.
Que bom que há versos nobres de um latim esmerado e que no casebre ao lado residam os verbos pobres...
Se um ao outro descobre qual parentesco de rimas, os dois vivem o mesmo clima com liames e convergências...
Curvar-se é uma reverência e não uma subestima...
...tu'ausência me atordoa mas não me deixa vazio; sou como as águas de um rio que para o teu mar escoa...
O mundo é como um caleidoscópio, na medida em que ele gira nos possibilita ver a vida por diversos ângulos...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado
- Mensagens de amizade para valorizar e celebrar quem sempre está ao seu lado
- Poesia de amigas para sempre
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases sobre sorriso para expressar toda a sua alegria
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado