Seja Cortês com Todos
Não é antipatia não, meu bem! Ser cínica, tem sido meu maior trunfo, diante de alguns sorrisos falsos e maldosos. E meu silêncio, a melhor resposta diante de pessoas vazias e sem noção. Tapinha nas costas e beijinho no ombro para as recalcadas.
Vai a luta menina, vai, mas vai sem pressa, que o que é para ser teu vai ser hoje, amanhã ou depois. Vai sem depender de nada, nem ninguém. Tudo o que você precisa você já tem aí dentro que é essa fé indestrutível, essa força de leoa e esse enorme coração que é capaz de recomeçar quantas vezes forem necessárias, mesmo depois de uma centena de quedas.
Não desejo ser admirado por muitos, apenas não quero ser esquecido pelos poucos, os quais ainda lembram-se de mim.
Apesar de ainda me surpreender com o ser humano, não perco a esperança nesses seres que se dizem racionais.
Corpo e alma
Enquanto corpo,
Sou esse ser desprovido de sentimentos.
Enquanto alma,
Mergulho em bons e maus momentos.
Enquanto corpo,
Sou esse ser, por vezes errante.
Enquanto alma,
Sou esse ser, por vezes pensante.
Enquanto corpo,
O certo é que em breve vou morrer.
Enquanto alma,
Estou fadado a eternamente sofrer.
Enquanto corpo,
Machuco-me. Sangro. Sinto dor.
Enquanto alma,
Tento suportar as recusas do amor.
Enquanto corpo,
Aguardo pacientemente a morte.
Enquanto alma,
Vou contanto com a dona sorte.
Enquanto corpo.
Ao seu toque sou calor, mas já fui gélido, frio.
Enquanto alma,
Sem você sou esse viajante solitário e vazio.
Enquanto corpo,
O tempo se encarregará de me fazer perecer.
Enquanto alma,
Serei essa eterna criança, pois Jamais irei envelhecer.
Enquanto corpo,
Sinto-me um peso morto e sem saída.
Enquanto alma,
Sinto-me livre sou e serei eternamente vida.
Eu sei que pode ser que sim e pode ser que não. Mas, não custa tentar. Eu tento. Você tenta e tentamo-nos. Nessa tentação, quem sabe não de certo. O certo é que temos que dar uma chance. Abrir portas e janelas e deixar fluir. O que tiver de vir, virá. O que tiver de ir, irá. Mas que vá para não voltar, pois se voltar, nada, mas nada vai encontrar, senão, uma casa vazia. Diga que vai eu vou e nós vamos. Diz que sim?
Ela tem essa estranha mania de viver de insônias e sonhos marcianos. Adora ser paparicada e amada de uma forma tão doce e sutil. Anda despreocupadamente e vive ausente. Tem essa aparência frágil, mas por dentro dessa carapuça existe uma leoa indomável. Ela tem medos, tem desejos, tem tanta coisa ai dentro, que nem sabe o que fazer com esse turbilhão que agita seu coração. Volta e meia tem vontade de sumir, fugir para qualquer lugar, além dessa realidade corriqueira, tão obvia e monótona. Ir viver novas algumas novas emoções e sensações. Tudo novo. Inclusive o amor!
Pessoas interessantes deveriam ser adicionadas a lista das espécies que correm o risco de entrar em extinção.
Desculpe-me, mas optei por seguir amando, apesar de ser tentado diariamente a desistir dessa insana ideia.
Seria sábio, inteligente, esperto e um pouco idiota. Mas é tão bom amar, sentir, viver, ser um pouco bobo, mesmo que isso doa no fim.
Apesar das ilusões e de ser tentada a desistir de tudo diariamente, ela vai continuar, seguir, ir enfrente. Com alguns arranhões, um band- aid no coração e alguns sonhos a mais no bolso.
Me encanta o metamorfosear, a capacidade do ser humano de ser doar, de se transformar e acolher o próximo a qualquer tempo.
Ela quase nunca sabe se vai ser completo ou se vai vir em partes, pequenas porções. E quase sempre se entrega de corpo e alma. Vai vivendo, somente vivendo sem criar expectativas. Nada que possa trazer dor no fim. Porque todo fim dói. Por vezes internamente, em outras por fora, além da epiderme.
Existe uma profunda alegria nessa aparente tristeza.
Lágrimas e sorrisos se confundem. Amo ser alegre,
Mas adoro vive minhas tristezas, porque eles
Ressuscitam e reascendem lembranças, memórias,
Amores perdidos no passado. É o massacre
Da saudade, sufocando e martelando essa
Lacuna aberta e soterrando dores ainda latentes.
Não há superficialidade na alegria e na tristeza,
Mas a dualidade entre opostos que se atraem
E vivem entre altos e baixos, nessa eterna gangorra,
Nesse balanço, entre o equilíbrio e a queda.
Vivo minhas alegrias, mas não recuso minhas tristezas,
Sem preconceitos, acolho-as, abraço-as e
Dou-lhes o tempo necessário para que
Se libertem de suas amarras, sem o peso
Da despedida, da partida, que vire alegria, felicidade,
Naturalmente no seu tempo. Porque desfruta da
Alegria, quem um dia já se alimentou e digeriu suas tristezas.
O ser humano é incrível por vezes, cai, mas não desce do orgulho. Necessita, mas não recorre a humildade. Tem sede, mas não pede, bebe da própria arrogância. Tem frio, mas não cede, se veste com a indiferença. Sente saudade, falta, mas opta por abraçar a própria ignorância.
O problema é que as pessoas desistem de ser o que querem para viver outras histórias e contos passageiros e, nessas pequenas concessões, vai se perdendo grandes sonhos, até que nada mais reste, senão, o afago de uma agridoce desilusão.
O grande segredo do ser feliz é sorrir para as adversidades, abraçar as oportunidades e ser feliz com as coisas simples da vida.
Ser avó e avô
Ser avó e avô é ser um segundo pai e uma segunda mãe. É reviver experiências do passado é ver-se entre fazes que se sucedem.
Há um dos dez mandamentos, o quarto, que diz: Honrar pai e mãe! vou além, valoriza teus avós mesmo na velhice, para então, eternizar momentos.
Talvez não haja martírio maior que o desencontro entre pensamentos, o exílio, se asilar internamente nessa casa de repouso chamada corpo.
Eles são igualmente hoje o que você será amanhã, dependente do amor e do carinho dos filhos. É ai que nos tornamos pais de nossos avôs.
Perdoe-os pelas suas escorregadas, pelos seus lapsos, pelos seus desencontros e gafes em hora imprópria.
É nessa hora que voltamos a ser criança. É nessa hora que vivemos uma vez mais a inocência perdida há muito tempo.
Avós são celeiros de sabedoria. São uma enciclopédia a céu aberto, longe da virtualidade, longe da realidade atual. São nosso museu de raridades particular.
Avós são nosso único elo com o passado distante, décadas que não voltam. São exímios contadores de causos e histórias.
São o abraço terno, colo quente, o riso mais doce, palavra e conforto insubstituíveis. Se os pais são nossos professores, eles são nossos conselheiros.
Substitutos de nossos pais, diante de sua ausência. Nosso segundo porto, nossa segunda casa. Nossa garantia estendida.
São aqueles que nos aconselham sem nada cobrar, sem nada exigir, senão, a reciprocidade entre amores de sangue.
São nosso confessionário e confidentes. Não nos julgam, nem castigam, mas sim, nos mostram o caminho da verdade.
São nossos eternos cúmplices, parceiros, amigos e companheiros a qualquer hora e tempo sem medir esforços.
Pois, aos seus olhos seremos sempre crianças, a sua infância viva, o seu atestado de lucidez, a prova da sua jovialidade.
Orgulhe-se desse título: Neto! Pois, ser neto é ser duas vezes filho. E ser avô e avó é ser abençoado em dobro.
É ser duas vezes pai e mãe!
Não me preencha, me complete. Não quero ser, nem ter um tapa buracos. Quero tudo que soe além de uma possibilidade, de uma tentativa, de uma substituição. Porque o amor é, sobretudo, a plenitude entre almas e, não apenas a satisfação, o saciar entre corpos. Me recuso a viver infeliz! Viver essa solidão a dois, catando felicidade aqui e acolá. Se me prometer que essa não vai ser mais ilusão, abro o paraquedas e pulo desse avião. Promete?
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