Sei que Vou me Arrepender
O CALVÁRIO DE MARIA
Não quero olhar...
eu não vou olhar nos teus olhos agora.
Preciso me aquecer...
É frio o vento lá fora!
Aquecer a alma por não te esquecer.
Eram tão ternos os olhos...
Podia dizer-se olhos de Maria.
E em ti como sombra de algo
bem mais forte que luzia,
Encantavas o próprio espelho que fitavas.
Havia ternura... sonho...
Sua luz própria! Centelha!
Mas tudo na estrada se perdera,
e em busca na caminhada...
apenas e cada vez à frente,
só mesmo o tempo fremente...
a ternura, os sonhos e uma centelha
a iluminar-te para o calvário.
"O tempo que ainda me resta, vou me manter de pé,
Para que o inimigo nunca esqueça que aqui não passa sem antes testar a minha Fé."
"Vou me empenhar nessa atividade, pois é aqui que esvazio a minha mente,
Para que ela obtenha espaço para que mais pensamentos se tornem aqui presentes."
E assim vou vivendo um dia de cada vez, sem ter nenhum compromisso com o amanhã, tendo como única responsabilidade minha vida.
Sempre
Eu sempre vou querer o teu
coração alegre,
o meu vendo o teu vistoso,
jubiloso fica.
Que eu sempre possa te ver
entusiasta.
O saber que alcanças os
teus sonhos,me deixam mais
feliz.
Não importa para mim longe estares,
importa, em teus sorrisos me encontrar,
e sempre sentir o que o teu coração diz.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Dessa vez não vou encher o copo, nem a cara.
Não vou encher minha cabeça de por quês nem meus amigos com os mesmos dilemas de sempre.
Dessa vez vou me encher de mim mesma e só.
E juro que só vou parar quando preencher cada buraquinho que um dia permiti que fizessem no meu peito.
REINO MARAVILHOSO DE TRÁS-OS-MONTES
Vou escrever e falar
Dum reino maravilhoso
Que há neste mundo
De um oceano megalítico
Onde a fonte jorra a água
Que me lava a alma
Da fraga chora a mágoa
Que me prende a vida
E no outono solta as folhas
De várias cores como giestas
Pois já galguei rios, saltei montes
Atravessei abismos e tempestades
Desfiz-me na espuma do nevoeiro
Nas fragas frias por entre os lobos
Neste mar de xistos de íngremes socalcos
E em cada degrau que me há-de levar ao céu
Deste reino maravilhoso de Trás-os-Montes em poesia.
Se pensas que não vou chorar pela nossa separação entenda às lágrimas é meu combustível para renovação da alma.
PÁSSARO PRISIONEIRO
Na prisão dessa gaiola,
Que tento às vezes escapar,
Vou contando minha história,
E faço dela o meu lar.
É no triste canto do meu canto,
Feito um pássaro prisioneiro,
Eu canto meus desencantos
Eu canto dias inteiros.
Canto como um canarinho,
Que canta com seus encantos,
Para enxugar, com carinho,
Gotas tristes do meu pranto.
E pra disfarçar esse pranto,
Eu, apenas, represento,
Pois o canto que eu canto,
Não é canto é lamento.
Se eu canto quando estou preso,
Distante da natureza,
Sou o poeta e escrevo,
Para disfarçar a tristeza.
Mas no dia em que eu voar,
E dessa prisão escapar,
Quero, docemente, viver,
De mãos dadas a passear,
E cantar só pra você.
Esse é o meu sonho de um pássaro,
Sonho sonhos de ilusão,
Mas hei de encontrar meu espaço,
Dentro do seu coração.
E cantarei o tempo inteiro,
Sem tristeza e sem temor,
Pois lá serei prisioneiro,
Apenas do seu amor.
Eu sai do “ Instagram “ tem um time já sabe, e nossa to me sentindo tão melhor.
Não vou dizer que estou 100%, pois estarei mentindo. E não gosto disso.
Mas meio que to mais leve, sem ter comigo aquela alusão de necessidade de postar tudo que estou ou estava fazendo, pude nesse meio tempo sair pra alguns lugares e simplesmente não ter que ficar no celular enquanto meus amigos conversavam comigo ou com um ciclo que estava inserido.
Aprecie um por do sol na praia, sem a preocupação de ter que ver pela tela do celular e filmar pela milésima vez pra poder postar, pude aproveitar realmente o momento de só olhar e sentir aquele calorzinho indo embora.
A gente meio que fica preso nessa “ necessidade” que nós mesmo criamos, pra se sentir inserido em algo.
Acabamos acelerando momentos e coisas dos quais desacelerar é preciso.
Mas isso tudo não quer dizer que você não possa fazer algo descrito aí, pode sim.
Mas você só não pode deixar se perder diante a isso.
Vejo que em tudo hoje estamos tentando fazer parte de algo, e é até normal isso de nós. Não é errado, o errado é você tentar fazer parte de algo e acabando esquecendo quem é realmente você.
Há momentos dos quais é necessário respirar, e somente isso.
Ou apenas olhar com o olho e só.
Pode sentir mais as coisas, e deixar de lado essa preocupação/necessidade criada para dizer a todo mundo que você tá fazendo algo.
Não necessitamos disso, e até perceber a gente vai quebrar muito a cara.
Essa toxicidade virtual podemos evitar,
Nem só a isso se resume sua história...
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