Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
E eu não sei por onde começar, relembrando o dia que te vi passar pálida, de um olhar que não consegui saber se era de surpresa de me ver ou de assustada, mas se passando alguns segundos, tortuosos segundos pudes notar um impiedoso e penetrante olhar, serias melhor que me batesse, o meu medo nunca foi de apanhar, seria suficiente prazer, mas de encarar tal olhar sobre mim, isso sim, da sorte que me desprezas procurando outro ponto ao horizonte, satisfazendo meu desejo de ser recriminado, por pensar que mereço, do julgamento de ser livre, caindo por terra, diante de um olhar tão impiedoso ou eu diante de mim mesmo a cerca de minhas reflexões, engasgando elaborações ferrenhas do meu próprio ser, puderás eu te colocar no bolso, ledo engano, me colocaste de volta ao meu lugar com segundos de um olhar, de canto, sorrateiro.
Naquele entardecer, fiquei acompanhando seu caminhar até que sumisse, até que eu não te encontrasse mais pelos carros e prédios, onde se perdia diante dos meus olhos no meio da multidão, me fazendo reviver momentos juntos de ti, de como era lindo te ver sorrindo, do toque suave, das mil cartas que me escrevia, das duas mil que eu correspondia, eu que fingia não ter ciúmes de alguém com sotaque do interior, que agora ecoa sobre o silêncio em minha memoria, serás minha saudade gritando em voz alta? Que loucura, você nem me tocou, e meu peito dispara, tolo, uma agitação que não consigo conter.
Prometemos nos dar paz, que até hoje não encontrei, estou aprendendo a viver sem você, aprendendo a lidar com o meu pesar, em tantos pensamentos, a noite foi longa, eu não tinha uma canção para ninar, se nossos corações estão divididos, penso que tenho a solução, pego o telefone e disco seu número, escuto o primeiro toque, está chamando, mas em um ato de covardia desligo, com mãos tremulas, me sinto tolo, acendo um cigarro, já são três da manhã, que tolice, lembro agora do que você me dizendo que a pedra atirada não tem volta, confirmando pra mim mesmo que era o melhor que o fizera, desligar, fico atordoado pensando se você atende, o que eu iria dizer? Eu te amo? que loucura,
que ideia a minha, a essa altura do campeonato recitar pelas palavras de que adiantaria? De nada adiantaria, tinhas razão de me chamar de covarde, eu minto para mim mesmo, com tantas meias verdades, me perco, posso ouvir sua voz me dizendo, eu já sabia, me irrito, rangindo os dentes, por ter que te dar razão, razão essa que me faz te deixar em paz.
Sentado no sofá, ás cinco da manhã, caiu no sonho, de tanto que pensei em ti, sonho que bates a minha porta, a porta está emperrada e não consigo abrir, você chama meu nome, como quem sentes saudades, depois de uma luta travada com a porta que se atrevia não abrir, te vejo, sorrindo, sorrindo para mim, junto de um dia ensolarado, logo após acordo com o coração acelerado, naquele dia cinza de outono, ás nove da manhã, o telefone toca, corro pensando ser você, não é, volto os olhos a escrivaninha, pensando da onde tirei aquela ideia, que ingenuidade, aquele coração gelado era bem capaz de me fazer ouvir umas boas palavras duras, mas ouvir sua voz teria sido tão bom. Resolvo então escrever-lhe, assim conseguiria não sofrer nenhuma retaliação, fico devaneando horas sobre o que te escrevinhar, de como falarei desse sentimento do qual nem eu sei decifrar, olho no relógio são meio dia, o cheiro de comida invade a casa, que deve ser o da vizinha que ultimamente deu para ouvir as músicas que você gosta, se tivesse intimidade lhe agradeceria tamanha judiação.
Pareço um adolescente de quatorze anos, como quem nunca tinha o feito antes, começo a escrevendo remetendo ao apelido que costumava a chamar, me fazendo relembrar desses detalhes, tão sútil, entre nós, te vivendo em cada linha, em cada palavra, imaginando como será sua reação, do que sentirá, ansioso, vou descrevendo como sinto a sua falta, dos planos que tinha e que ainda tenho para nós, tão difícil vencer o orgulho e lhe falar de sentimentos que me escondo, de um querer que está deixando de ficar no meio do caminho, escolho a tinta azul, que é da sua preferência, tento agradar-lhe ao pouco que posso com palavras doces nas cores que tu gosta, que assim eu posso falar das minhas dores e de tudo que diz de nós, essa carta rendeu mais de uma folha frente e verso, porque falar de ti, querida é envolver o universo, você está em tudo, no fundo do copo que eu bebo, na música que ouço, de quando ouço falarem de você, fingindo não ouvir, nas fotos antigas, naquele moletom que você costumava usar, na falta que você faz para escolher o canal da televisão, ficou tão vazio, não conheço ninguém com os mesmos defeitos que você, não tem outra como tu, tão ingênua, foi tomando todos os espaços, eu só queria estar ali, com você implicando comigo no meio da sala, era tantos beijos e abraços, seu beijo tinha intensidade de alguém que ama pela primeira vez, estava entregue sem pedir permissão.
Não tem novidade, sou apenas um pobre diabo, no jardim da infância quando o assunto é amor, quando o assunto é você, sou apenas um menino, um pobre diabo que não sabe esquecer de ti, através de uma rede de mentiras eu me arrastei até aqui, emaranhado por seu amor, existe um véu do comodismo, que nós mantém de pé, permitindo a tolerância sobre si, é assim que os covardes fazem, mandam cartas, um dedo apontado me dizendo que é muito tarde para viver nossa verdade, quis me mostrar o paraíso, me revelando, talvez a mim mesmo, me trazendo a consciência de que nunca tinha estiveras antes ali, da sorte que meus olhos não foram tão bom assim, ficou muitas sombras, muitas duvidas no meio do caminho, da lama, da escuridão, das mentiras, das omissões, meias verdades, me desculpe por ser tão fraco assim, me esconder através de linhas de uma caneta azul, que a senhora sabichona sabe que diz muito mais de mim, não te encaro, mas te vejo quando fecho os olhos, tão linda olhando para mim, se faz melhor que um anjo, porque eu sei que es real, adeus lindo sonho ou até logo, nas esquinas da vida, prefiro assim, dizer-lhe adeus faz doer, preciso da esperança mesmo sendo uma ilusão errônea, que um dia talvez, possamos nos encontrar com um novo tipo de olhar, em uma bem melhor, quero me despedir, como costumávamos fazer, coisas que só nos dois eramos capazes de fazer, me deixe por também três pontinhos para assim dizer que não acabou, que não temos fim, deixa assim ser...
Em uma floresta alaranjada,
vi folhas caindo no chão,
e sentado ao lado de um tronco,
encontrei inspiração
escrevendo novos poemas
e questionando nossas dores.
Seria isso motivo para escrever poema?
Um momento será sempre um momento, a menos que você o torne no único momento que interessa em sua vida
Eu não posso, me abalar!
Tenho que ter fé, a vida me faz seguir
E o amor de Deus esta presente
Vivo da paz e acredito no amor.
Shirlei Miriam de Souza
GRATO PELO SEU AMOR II
Vi uma vida faceira, a caminhar...
Querendo viver e brincar;
Sozinhos: eu e ela.
Louquinho para amar
Corri pra querer-la.
Esse amor que vislumbrei
Deixou transparecer que me queria.
Fiquei fascinado e feliz...
Quando receptiva, logo me quis.
Gratidão eterna
a Deus, pelo ocorrido!...
Por nos fazer queridos,
apaixonados, e recíprocos.
Graças recebi, e grato estou,
pela vida que agregou-se à minha.
E, encantado, com o que me acontecera:
viver ao lado,e amar essa doce pessoa.
(04.02.18)
Vim aqui contar pra vocês
O que já vi nessa vida
Coisas boas e ruins
E coisas pra serem esquecidas
Mas nunca vi coisa tão triste
Como a tal da despedida
Apenas Escrever
Em uma floresta alaranjada, vi folhas caindo no chão, e sentado ao lado de um tronco, encontrei inspiração escrevendo novos poemas e questionando nossas dores.
Seria isso motivo para escrever poema?
Da minha própria definição da filosofia como 'unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa', decorre que a primeira obrigação do filósofo é abrir-se a todas as correntes de pensamento, a todos os valores que estejam em luta no seu tempo, deixar-se impregnar por eles sem nenhum julgamento prévio e, aos poucos, ir buscando alcançar uma atitude intelectual de conjunto que faça justiça aos vários pontos de vista, baseando nisso a construção da sua personalidade e o seu senso de orientação na vida e no conhecimento. Isso implica que ele só deve começar a expor publicamente os seus pontos de vista quando alcançar um certo nível de maturidade intelectual (foi por isso mesmo que só publiquei meu primeiro livro aos 48 anos de idade, uma das estréias mais tardias da literatura nacional). E é óbvio que qualquer investigação dos capítulos da sua vida anteriores a esse momento revelarão aspectos da sua formação que depois se integraram num quadro maior com novo significado, e que isoladamente NÃO SÃO provas de 'adesão' a esta ou àquela idéia. Só à luz da sua filosofia atual se pode compreender esses capítulos, mas o observador ignorante ou malicioso pode fazer aí uma confusão dos diabos, tomando etapas de um aprendizado como se fossem dogmas de uma crença. No Brasil, onde tantos, em compensação da insignificância das suas vidas, gostariam de posar de detentores de 'inside informations' escandalosas e demolidores de reputações, a tentação de fazer isso é quase irresistível.
Vi um ginásio de esportes lotado de cristãos dançando. Não faziam isso no passado; porque estão introduzindo esse artifício na igreja?!(31.10.17).
Quando o amor existir
Irei ele seguir,
Na primeira vez que te vi
Notei que um sentimento nascia ali
Quando o amor existir
Irei gritar assim:
Vem até mim
Para ser feliz
Quando o amor existir
Vou só pensar, pensar e pensar
Qual a melhor forma
Desse belo amor exaltar.
Quando eu penso que já vi tudo em termos de atitudes sem noção...
logo me surpreendo, ainda tenho muito por ver.
Passione impossibile che non sarà mai
abbinato, fa male e si è così
doleva, il mio amore la mia vita.
Sei così dolce, sei così stretto, io
l'amore, ma lo farò mai, che
bacio che mai baciato. Che fa male,
lo so. Ma non voglio ascoltare,
perché non vogliono fare del male a me ...
Le lacrime versate perché
amare mi hai fatto male.
malato e non ha cura,
Amo poi muoio.
(Da Graone Matoz, poeta e scrittore brasiliano)
Vi a Lua brilhar lembrei do seu sorriso...
ouço uma voz, que vem do coração e dizer.
é de você que eu preciso!
Olhando para o nada e vendo tudo
tudo o que pretendo fazer
tudo que não consegui fazer
Vi também aqueles
meus pensamentos antigos
meus sonhos
minhas preocupações
preocupações essas que me fazem gritar
gritar de ainda não conseguir o que eu quero
Ideias que a sociedade reprimiu quando eu falei
ideias que podem mudar o mundo
mais para a sociedade nada disso importa
desde que para eles estejam confortável
nada mais deve ser mudado
pois sou contrário a esse conforto
conforto de desigualdade
conforto de guerras para fins políticos e religiosos
conforto de que todos devem ser igual perante toda a sociedade
sociedade chata que só olha o que quer e esconde o que não quer para seu bom gosto
Sociedade que precisa ser mudada
mudada para algo que agrade a todos e não a poucos
poucos esses que vão fazer de tudo e plantar ideias sem fundamentos na cabeça das pessoas,
essas pessoas precisam abrir os olhos e perceberem que estão sendo enganadas
enganadas por governos que se julgam honestos e que roubam descaradamente
9. Disse Jesus: Saiu o semeador. Encheu a mão e lançou a semente. Alguns grãos caíram no caminho; vieram as aves e os cataram. Outros caíram sobre os rochedos; não deitaram raízes para dentro da terra nem mandaram brotos para o céu. Outros ainda caíram entre espinhos, que sufocaram a semente e o verme a comeu. Outra parte caiu em terra boa, e produziu fruto bom rumo ao céu; produziu sessenta por uma, e cento e vinte por uma.
11. Disse Jesus: Este céu passará, e passará também aquele que está por cima deste. Os mortos não vivem, e os vivos não morrerão. Quando comíeis o que era morto, vós o tornáveis vivo. Quando estiverdes na luz, que fareis? Quando éreis um, vos tornastes dois; mas, quando fordes dois, que fareis?
A última vez que a vi,
Sorria alegremente,
Estava bem contente,
Pela primeira vez,
Conversava abertamente,
Dizia-nos o que vinha a mente,
Encantava-nos fortemente,
Com seu gesto benevolente,
Se soubesse pela última vez,
Que a última seria,
Contente não mais estaria,
Descontenta o coração,
Saber como se sente,
Degenera o meu sonho ver-te novamente,
Tanto efêmera quanto breve é a vida,
Tanto inevitável quanto a despedida,
Do sabor agridoce que não alivia,
Se soubesse que não mais veria,
Congelaria.
Olhando-me no fundo dos meus olhos,ela procurou sorrir.Ví brincando entre seus cílios,o despontar de 2 lágrimas.Parece-me duas pérolas extraordinariamente brilhantes,procurando fugir das conchas que lhe deram vida.
Muitos dizem que pra viver o futuro precisa esquecer o passado, mas se não houvesse o passado não viveriamos o futuro
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