Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
Eu havia descoberto quantas nuances existem nos sentimentos, o quanto é difícil ser você mesmo e deixar os outros te aceitarem.
O amor quando se alberga
no peito do rico ou pobre
se torna logo um guerreio
com capacete de cobre
e só obedece a honra
porque a honra é mais nobre.
Se o amor é soberano
a honra é sua coroa,
portanto, um amor sem honra
é como um barco sem proa,
é como um rei destronado
no mundo vagando à toa.
Ouso-me a aventurar por caminhos desconhecidos porque prefiro conviver com as incertezas e em paralelo a remedição das mesmas; do que viver a extrema calmaria da comodidade e segurança. Só assim consigo me sentir vivo.
MUITO INTERESSANTE......
As pessoas julgam as outras, com base na forma como elas mesmas agem ou agiram
Os defeitos, os erros, as falhas que você vê nos outros são falhas que você tem, em maior ou menor grau. Como é que você nota quando alguém está sendo malicioso? Porque você conhece malícia. Se não conhecesse, não perceberia.....
Como é que você cuida os erros alheios e não cuida os seus próprios? – Como é que você é tão severo com as falhas do outro e sempre arruma uma desculpa pras suas? Como é que você fica tão indignado ao perceber os defeitos do próximo e se sente tão injustiçado quando apontam os seus defeitos? Dois pesos e duas medidas ...
Não se esqueça de que aqueles defeitos e erros que você, espírito imortal, não apresenta neste atual passeio terrestre, provavelmente já teve e cometeu em outras experiências. Sem falar que ninguém está livre de errar ainda pro futuro…
Pois é assim que funciona. Nós somos nossos juízes. E nos julgamos com a medida que usamos para julgar os outros. Por isso, quanto mais severo você for com as falhas do próximo, mais severo você será com as suas próprias falhas. A vida em sociedade é um espelho em que você se vê refletido naqueles que o cercam. Você é bom? Ótimo, pare de julgar por sua bondade. Você não é bom? Então não seja burro, não prejudique a si mesmo sendo tão severo condenador!
Você disse que queria ter certeza de que tudo estaria perfeito para o seu bebê. Isso significa garantir que ele vai crescer com uma mãe.
Undertale
Ao cair de um precipício,
Um mundo subterrâneo
Para alguns, hostil
Lar dos monstros.
O perigo é furtivo
Até o instante final
Perante a flor sorridente,
O "amor" é fatal.
A gentileza, monstruosa
As piadas, puro osso
Um carisma robótico
O espaguete, desastroso.
A crueldade se mostra humana
E o mais bondoso é corrompido
O ódio mais perigoso
Nasce da morte sem sentido.
Poder não é querer
Cem almas, um coração
Para vencer os desafios,
Determinação.
ABRAÇO
Um abraço cura feridas,
Faz sorrir quem já tinha esquecido,
Acalma um coração aflito.
Abraço faz perdoar,
Faz querer voltar,
Porque se percebe
Que a vida não tem graça sem amar.
Mas abraço não pode ser de despedida,
Não dá, impossível!
Ele é recomeço,
Faz esquecer da vida
E isso não tem preço.
Abraço é linguagem da alma,
Tem que ser dado com calma.
Sentindo tudo...
E não sentindo mais nada.
Publicado em Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol 157
E, no fim das contas, de que adiantava ficar reexaminando nossa tristeza o tempo todo? Era como cutucar uma ferida e se recusar a deixá-la sarar. Eu sabia o que tinha vivido. Sabia qual tinha sido meu papel. De que adiantava repassar isso?
E mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria,
saber que já não sou a mesma de ontem me fez perceber que valeu a pena.
Enquanto puder, vou construindo minha memória da vida
ENQUANTO puder fazer meus rabiscos, plantar sementes de poesia, digitar meus versos, vou colhendo poesia na seara das letras.
Enquanto puder falar, gritar bem alto, neste mundo louco, vou gritando quando ver a injustiça.
Enquanto eu puder me ajoelhar, fazer reverencia, colher a prece, vou recitando a oração.
Enquanto eu puder caminhar, vou abrindo estradas, fazendo caminhos, viajando por ai em pensamentos.
Enquanto eu puder ouvir, vou emprestando meus ouvindo, no cuidado e na escuta do outro que tanto precisa falar.
Enquanto eu puder comer, vou apreciar todas as coisas boas, seja doce ou seja salgado, degustarei manjares.
Enquanto eu puder dormir, vou sonhar, pegar estrelas, fazer projetos e não perder a motivação.
Enquanto eu puder ter amigos, vou conquistar as almas, sorrir ou chorar com elas, dançar e brincar, mesmo que virtual.
Enquanto eu puder comprar, vou ter meus livros preferidos, vou buscar conhecimentos, vou navegar na internet preenchendo minha necessidade de dar e receber carinho.
Enquanto eu puder me curar, vou vibrar positivo, entrar em contato com o sagrado, vivenciar a felicidade de perceber Deus.
Enquanto eu puder fazer poesias, vou semear temas, plantar versos e colher a motivação de ser poetisa, colorindo a vida.
Enquanto eu puder jurar, vou jurar. fidelidade, defender minhas inspirações e vou ler muito, até fazer vibrar a alma de alegria.
Enquanto eu puder sorrir, vou buscar alegria, levar o sorriso, mesmo com a alma transbordando de lágrimas e tristeza.
Enquanto eu tiver força e coragem, vou levar adiante meus sonhos, meu bem querer, e vou ser sempre humanista e ter empatia pelo outro.
Enquanto eu tiver, memória, vou tecendo minha história, vou fazendo mudanças, dominado o medo e buscando novos desafios
Enquanto em poder enxergar, vou ver o amanhecer, o sol, a natureza e a noite vou namorar a lua para colher inspirações.
Enquanto eu tiver vida, vou buscar e levar a paz, dormir com a consciência tranquila, entregar as tristezas e mágoas para Deus.
Enquanto eu tiver um sopro de vida, vou agradecendo cada novo amanhecer, vou fazer festa, e deixar fluir a imaginação criativa.
Enquanto eu puder, vou colorir a vida, focar no agora, colher boas flores no jardim da alma, de minha vida.
Enquanto eu puder, vou enfrentar todos os desafios, superar cada e tirar nota boa no presente, em qualquer lição, saltando para o futuro.
Enquanto eu puder, vou suspirar quando ler uma bela poesia, vou me encher de energia, vou meditar e me entregar nas mãos de Deus de meu coração.
Enquanto eu puder, não vou fazer justiça com as próprias mãos, deixar que a lei da consequência, da causa e efeito, mostre toda a sua verdade.
Enquanto eu puder, vou pegando o esquadro e o compasso, vou desenhando minha tela da memória de vida. E você? Vai ficar só lamentando o passado? Fica não, procure por outra porta, e abra a janela das novas possibilidades, a vida sempre reserva surpresas boas, para aquele que deseja mudar e abrir uma nova porta, lembre-se que do passado só fica a saudade, as lembranças, e as lições. Cada um é livre e tem a sua verdade, o seu destino. E atrás da porta tem uma esperança, uma motivação.
A PRINCESA SOFIA
Num tempo muito distante viveu, num reino de paz e harmonia, uma linda princesa que se chamava Sofia. Ela estava com doze anos. Era obediente, estudiosa, e muito caridosa. O rei e a rainha sentiam muito orgulho da filha: não desse orgulho que diz: “ta vendo? Minha filha é a maior, a melhor!” – Não crianças! Era um orgulho de pais que vêem seus ensinamentos dando frutos saudáveis e fortes.
Um dia a princesinha entrou na sala do trono, onde seu pai trabalhava com os ministros, pedindo:
- Papai, posso trabalhar na escola da aldeia, para ajudar as freiras?
- Filha, você não tem idade para trabalhar. Quando tiver será assistente de sua mãe na Assistência Social para os aldeões. – respondeu o rei.
- Não é bem um trabalho, papai! Eu quero contar histórias para as criancinhas de até cinco anos. Sabe aquelas histórias que você e a mamãe me contavam? Então! É isso que eu quero fazer, assim eu vou aprendendo a lidar com crianças porque eu quero ser professora. – falou com convicção a princesa Sofia.
O rei disse que ia pensar e que depois daria uma resposta. À noite, quando estava deitado ao lado da rainha, o rei lhe contou o desejo da princesa. A rainha ficou encantada e pediu ao marido que apoiasse a filha nesse intento. No dia seguinte, durante o café da manhã, o rei comunicou à princesa que estava dado o consentimento para ela trabalhar com as freiras na escola da aldeia. Foi passado o decreto real e princesa se apresentou à freira, diretora da escola, que a levou a presença dos alunos dizendo que daquele dia em diante a princesinha contaria histórias para eles durante o recreio.
As crianças adoraram. Imagine uma princesa contando história numa escola de aldeões. Era demais. E chegou o dia. Sofia ganhou uma sala onde ela espalhou almofadas pelo chão, formando um semicírculo e no centro colocou um banquinho para ela sentar. As crianças foram chegando, meio tímidas, e sentando cada uma numa almofada. Depois de todo mundo acomodado, ela se apresentou e pediu que ninguém a chamasse de princesa. Ela era somente Sofia. As crianças bateram palmas e, em pouco tempo, estavam tão íntimas parecendo que se conheciam há anos. E Sofia começou:
- Hoje eu vou contar uma história de fada. Peço a atenção de todos. – disse sorrindo a linda princesinha começando.
“Era uma vez um homem rico que andava por uma estrada indo para sua casa quando surgiu a sua frente uma velha, com uma vasilha na mão, pedindo um pouco de vinho para seu filho que estava muito doente. O homem chamou seu empregado dizendo-lhe que enchesse a vasilha até a borda. O empregado assim fez, mas o vinho só alcançou a metade da vasilha. O serviçal ficou apavorado. Ele havia despejado todo o vinho do barril. O seu senhor pensaria que ele estava roubando a outra metade do vinho. Então ele foi falar com o seu patrão, levando o barril como prova:
- Senhor, não sei o que aconteceu, mas o vinho não encheu a vasilha da velha, e como pode ver o barril está vazio. O que devo fazer? – perguntou o servo tremendo.
- Eu prometi àquela senhora que encheria a vasilha, e o farei nem que tenha que esvaziar todos os barris de vinho da minha adega. Vá, vá pegar outro barril. – ordenou o homem.
O empregado voltou com um outro barril de vinho e quando pingou a primeira gota a vasilha se encheu até a borda cumprindo assim a promessa do homem rico. Tempos depois um governante malvado, de um país vizinho, declarou guerra ao país do homem rico. Depois de muita luta o povo conseguiu expulsar o governante malvado, porém o homem rico que lutou contra o invasor, ficou prisioneiro em uma das celas de uma prisão naquele país desconhecido.
Ele estava desiludido. Pensava que ninguém jamais viria buscá-lo. De repente uma claridade invadiu a cela onde o homem estava, e surgiu, bem no meio, a velha da vasilha de vinho. O homem, de tão espantado, não podia falar. A velha rodopiou sendo envolvida por um arco-íris de rara beleza. Quando parou o giro, apareceu uma linda fada, jovem, com cabelos compridos, trazendo em uma das mãos a varinha mágica. A linda fada foi logo dizendo:
- A honradez e o cumprimento das promessas é o que mais admiro nos homens. E como um dia provou que é honrado e não faz promessas da boca para fora, eu ordeno que volte para sua casa, mas não conte a ninguém, nem mesmo à sua esposa o que aconteceu. – disse-lhe a fada girando no ar a varinha mágica.
E o homem chegou a sua casa. A alegria era tanta que a família nem se lembrou de perguntar como ele conseguiu escapar. As fadas não gostam que se revelem os seus segredos. Por isso, todos que são agraciados com seus favores devem ficar de boca fechada. E como forma de agradecimento, devem ajudar o próximo sem esperar pagamento.”
A princesa Sofia terminou a história. As crianças bateram palmas. Até as freiras aplaudiram a princesinha. A diretora da escola confidenciou a uma professora que Sofia seria como uma irmã para aquelas crianças.
- Você viu? O silêncio, a atenção! Viu que exemplo? Foi Deus quem mandou esta linda princesinha! – disse ela sorrindo e agradecendo porque, naquele país, a finalidade da escola era a de formar homens e mulheres de caráter irrepreensível com a ajuda dos pais, mesmo sendo camponeses.
Maria Hilda de J. Alão.
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