Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida
A vida era muito dura. Não chegávamos a passar fome ou frio ou nenhuma dessas coisas. Mas era dura porque era sem cor, sem ritmo e também sem forma. Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas, dobravam as quinzenas, atingiam os meses, acumulavam-se em anos, amontoavam-se em décadas — e nada acontecia. Eu tinha a impressão de viver dentro de uma enorme e vazia bola de gás, em constante rotação.
Salvando o mundo
Você não pode acolher todas as pessoas em teus braços. Não pode desejar salvar o mundo sozinho. E também não pode ater-se em tentar salvar uma pessoa todas às vezes que ela quiser colocar a mão no fogo.
Algumas pessoas só aprendem quando se queimam, e neste momento aprendem a desviarem-se do fogo sozinhas, sem ser necessário que te preocupes com elas.
Claro, que é muito bom ajudar as pessoas, mas nos incêndios que assolam nosso mundo, nossas vidas, deixar que cada um faça a sua parte implica em deixar que cada um cuide de si, também.
Alguém precisa ser capaz de levantar para permitir que você possa estender a mão a outro, e à medida que as pessoas vão levantando, você deixa de ter uma preocupação para ganhar um aliado.
Um verdadeiro homem não é aquele que conquista várias mulheres num dia. E sim a mesma mulher todos os dias.
Não é que eu goste de viver na estrada, é que eu não consigo me encaixar em nenhum outro lugar que não seja nas asas da liberdade.
Aprendi ao longo da minha vida que decepção não mata, ensina a viver, e nos fortalece cada vez mais. E que o mundo não é ruim, e que algumas pessoas é que são sacanas. Que a vida é uma escola, mas que muitas vezes os mestres não têm o dom da sabedoria, apenas o pouco conhecimento que aprenderam para nos transmitir de forma convencional.
Aprendi também que pessoas inescrupulosas passam por cima de sentimentos sem se importarem com as dores causadas por esse ato impensado nos que foram atingidos.
Por fim, aprendi que só o amor de Deus e em Deus nos cura de todos esses males...
Você é minha vida, você é minha alma. Pois sem minha vida não posso viver, pois não posso viver sem minha alma, então não posso viver sem você. É por isso que te amo tanto!
Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida assim
Sem aventura
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão
Quero reciclar minha alma, começar de novo, apagar alguns rastros, tampar algumas feridas. Quero olhar as coisas de um outro jeito e aos poucos me comportar de uma outra maneira. Quero esquecer algumas ofensas e ficar com alguns bons olhares. Quero esquecer os amores que tive e me abrir para os novos que virão, pois virão. Quero me desapegar de algumas coisas e pessoas que simplesmente vieram ou estão de passagem. Quero muita coisa, claro, mas antes de tudo, quero que seja tudo novo de agora em diante
O AMOR É AGORA
O grande segredo da vida é viver o dia
Amanhã não sei o que vai ser, melhor viver agora
A vida passa tão depressa, semelhante ao vento
Não espere para amar depois
Talvez não dê mais tempo
Amor foi feito para amar
Perdão foi feito pra se dar
Não semeie pra colher depois, o tal ressentimento
Portanto é melhor viver
Pensando ser a despedida
Olhando tudo ao seu redor
Como quem vai embora
Pudera eu fazer virar palavra este meu sentimento
E te dizer o quanto sou feliz por seres meu amigo
Pudera eu abrir meu coração e te mostrar o fundo
Te revelar com gestos e palavras
Que te amo muito
Pudera eu retroceder na história, regressar no tempo
Reencontrar aqueles que partiram sem o meu abraço
Mas eu bem sei que o essencial de hoje é viver o
agora
Melhor assim: nem antes, nem depois
O amor é agora
Não deixes pra fazer depois se pode ser agora
Um sorriso custa muito pouco e ilumina a alma
Não permita que o sol se ponha sobre a tua ira
Não há mágoa que no coração mereça ser trazida
Amor foi feito para amar
Perdão foi feito pra se dar
Não semeie pra colher depois, o tal ressentimento
Portanto é melhor viver
Pensando ser a despedida
Olhando tudo ao seu redor
Como quem vai embora
Felicidade
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada:
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim : mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
Se eu pudesse apertar um botão para desligar e me desconectar de todas as emoções, pessoas e coisas desse mundo, eu juro que faria sem medo. Eu não pensaria duas vezes em me desligar um pouco disso tudo, e poder descansar em um local onde nada mais importasse, além de mim mesma. Queria pelo menos uma vez, poder pensar em mim, sem me relacionar a outras pessoas. Sem pensar no que sinto, ou no que tenho vontade. Na verdade, queria um tempo onde “pensar” fosse uma palavra fora de meu vocabulário. Queria ficar em “off”, onde eu pudesse me calar, e me manter assim, sem me preocupar com pessoas, com sentimentos, com atrasos.. sem precisar viver. A coisa às vezes chega a um ponto supersaturado.... a ponto de explodir. Chega uma hora em que ouvir intrigas, fofocas, e coisas sem o menor sentido real cansa. Cansa ouvir gente reclamando enquanto tem tudo, e me cansa ter que ver pessoas morrerem de fome por não terem o que comer. Não é ser hipócrita, mas muita gente tem que se ligar, e começar a colocar a mão na consciência antes de reclamar de barriga cheia da vida que tem. Tem que deixar de ser idiota, e tem que parar de achar o fim do mundo não ter o tênis, ou a roupa da moda. Tem que entender que nem tudo é como a gente quer, e de uma vez por todas, precisam cair na real, e sair dos seus mundinhos medícores, onde o próximo não significa mais nada, e tudo basta se tiverem o que desejam em suas mãos.
E, no meio de tantas mudanças, muitas rupturas. Algumas coisas foram encaminhadas pro novo destino, outras se perderam irremediavelmente. O que sobrou posso contar nos dedos, antes eu mal conseguia fechar as gavetas_ tão abarrotadas de coisas, pessoas, lembranças. Mas o que houve afinal, além de um processo íntimo, pessoal, intransferível? Uma mudança externa também, porque há sempre um desconforto em quem se acostuma com o nosso comportamento mais antigo. E além de lidar com o luto da morte do que éramos, ainda o estranhamento dos que não aceitam o que nos tornamos. Porque mudam os gostos, a disposição e os planos. E alguns reagem como se você os tivesse abandonado no meio de uma viagem a dois por outro continente, quando só você sabia falar a língua local mesmo que os impedisse de aprender o idioma .
E, no meio de tantas mudanças, algumas desavenças. Só porque aqueles mesmos não entendem, não entendem, não entendem, porque não querem aceitar, que tudo é tão dinâmico e que nem deve ter sido tão brusca essa mudança, mas que a coisa maturou durante um tempo em que só queriam que você se envolvesse numa história DELES, que se misturasse nas emoções DELES, que traduzisse o mais íntimo DELES. E, ao mesmo tempo, você estava amadurecendo uma mudança sua e a coisa toda doía, doía. Mas eles não perceberam. Porque a demanda sobre a vaidade deles era grande demais, importante demais, imprescindível demais pra sua poesia.
E, de repente, a minha poesia não queria falar mais sobre nada disso. Minha poesia queria ser uma carta anônima, um silêncio, uma brincadeira. Minha poesia não queria ser nada além de uma frase jogada do mais íntimo de uma iluminação sobre um determinado assunto.
Porque, no final das contas, o que escrevo nem é poesia... é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa. É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar “Bom Dia!
tudo novo de novo
O choro secou. Um outono doce impera com seu aconchego de amor e lucidez, suaves. E esse abraço aveludado que chegou repentinamente, num calorzinho de cuidados e curas. Não restam mais feridas. A dor perdeu seu lugar na minha rotina e foi procurar outros rumos. Tenho novos sonhos e um sono novo e profundo. Suavemente tudo mudou de ritmo e celebrei o tempo de cada novo passo. A princípio tive tanta ansiedade, porque tudo parecia um turbilhão, mas de que adianta tentar pular aprendizados? Se é de poesia que o poeta precisa, vamos a ela e não mais à repetição de uma melancolia eterna e bem aprimorada. Chuva e sol, calor e frio: eis o equilíbrio da vida. Se eu nasci com o sorriso mais largo do mundo, não vou entristecer o meu olhar nem anestesiar minha alegria. O choro secou. Já era tempo de prestar mais atenção em outras cores, promover como prediletas outras flores e entrar no mar sem medo, furando a onda com respeito e repetindo a cena com entrega e confiança. Nada ficou fragmentado. Saí inteira e o amor em mim transborda: pele aceitando carícia, olhar brilhando com a menor das delícias. O toque é novo e a respiração tranqüila. Às vezes ainda ofego um pouco, mas quem disse que artista nasceu para sentir pouco? Importante agora é que o choro secou. Antes o meu pranto era cego. Tive que olhar longamente no espelho pra saber o que ainda poderia resgatar de mim. Não quis nada do que restou, quis o meu sorriso novo, minhas portas abertas e a vontade de saltar novamente no desconhecido. E hoje eu só choro se for de alegria.
Você já se sentiu
Como um saco de plástico
Voando com o vento
Querendo começar de novo
Você alguma vez já se sentiu
Se sentiu tão frágil
Como um castelo de cartas
A um simples sopro de desmoronar
Você alguma vez já se sentiu
Como se estivesse enterrado
A sete palmos
Você grita, mas parece que ninguém ouve nada
Você sabe que há
Uma chance para você
Pois você tem um brilho
Você só tem que...
Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas
perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"
[O Pequeno Principe cap.IV]
De repente
De repente você abre os olhos e vê um novo mundo, você percebe melhor as pessoas e suas intenções, vê com mais clareza quem é admirável e quem é hipócrita, quem merece o seu prezar e quem deve ser ignorado.
De repente tudo fica mais simples, você reconhece aquilo que deve ficar longe de seu coração e aquilo que deve ficar junto dele, de repente você pede desculpas com mais facilidade e reconhece seus erros mesmo que ninguém valorize o seu aprendizado, porque a opinião alheia perdeu a importância para você.
De repente você acorda mais forte, mais convicto, sega as lágrimas e segue adiante, em busca do que deseja. De repente o inconveniente não lhe fere mais e você passa a supervalorizar o excelente, não o ruim.
Você, simplesmente, não se preocupa mais, vive, faz a sua parte e espera os resultados de seus atos sem expectativas ilusórias. Você passa a pensar mais antes de agir e não perde tempo pensando nos efeitos de suas ações, afinal você aprendeu que é o plantio que determina o futuro, não a colheita.
De repente as pessoas ao seu redor mudam, seus relacionamentos mudam, de repente nada lhe faz estagnar ou perder tempo, tudo se torna válido e interessante. Pois então, de repente você percebe que não foi a vida ou o mundo que mudaram, foi você mesmo e, apesar dos pesares, toda dor valeu a pena, porque você se tornou uma pessoa muito melhor do que a que foi outrora, quando achava que o mundo deveria mudar e não você mesmo.
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