Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida
Você é mais do que um amor para mim. Você é a minha inspiração diária, aquela que me faz refletir sobre o verdadeiro significado do amor e da gratidão. A cada momento que passamos juntos, percebo o quanto você é essencial na minha vida, sempre presente nos momentos bons e ruins. Você se tornou parte de mim, preenchendo o meu coração com um amor genuíno e profundo. Sou imensamente grato por ter você ao meu lado, por sua compreensão, apoio e carinho incondicional. Quero que saiba que eu, Rafael, amo você mais do que palavras podem expressar.
“” Amor da minha vida
Olha quantas estrelas temos pra contar
Olha quantos mares temos que navegar
Olhe por nossos sonhos
Amor da minha vida
Olhe por mim, seu cantador
Olhe por nós, por nosso amor
Olhe por nossa vida...Juntos
Amor da minha vida onde andarás?
... Além das fronteiras do meu desejo
A terra é fértil em sua homenagem
Amor da minha vida quando chegarás
Amor da minha vida não deixe que a vida passe
Sem que possamos fazer dos nossos beijos
Botões de rosas a se despetalar
Em cada toque dos lábios, lentamente as pétalas cairão.
Formando um caminho para o nosso amor passar...””
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
E o tempo ia passando, as dificuldades aumentando, meu pai enfraquecido e minha mãe do mesmo jeito. Apesar de 7 filhos, apenas eu,a caçula de 13 anos convivia com a tal situação. Meu pai cortava cana para um fazendeiro, roçava os pastos ,era o dinheiro que entrava. Os frangos que tínhamos no terreiro era pra vender na cidade, os ovos, as bananas também. Eu procura no bananal algumas antes do meu pai ,lembro que amassava em uma caneca com água e açúcar rsrs ,saboreava como vitamina. Em setembro era a época de preparar a terra para o plantio, eu amava essa época. O canto do sabiá, ate hoje quando ouço, me vem a saudade. Quando o arado passava,eu achava batata doce. No plantio meu pai cavava a cova, e adubava,meu irmão colocava o milho e eu o feijão. Era legal! Mas quando a plantação brotava, aí sim eu sofria,eu passava dias no alto da colina com uma lata e um pau na mão, quando o bando de pássaros deciam eu batia na lata e gritava ,puuuuulêeee ,assim eles não conseguiam arrancar nossa plantação. Não era fácil. Minha casa era simples, os quartos era de assoalhos de madeira bruta, a cozinha era de chão. Toda sexta eu passava argila amarela nas paredes para cobrir a parte escura que o fogão a lenha fazia, e no chão também. As vezes passava cocô de boi,o chão ficava verdinho e quentinho. E eu fingia que era carpete. Na minha casa não tinha banheiro, a noite usávamos o penico, e durante o dia era no mato . Muitas vezes eu encontrava cuecas do meu pai penduradas nas bananeiras kkkk,acho que não dava tempo dele chegar num lugar reservado, então já cagado ele abandonava por la mesmo. Ahhh tenho muitas historias pra contar...
Uma simples palavra deixa o coração doído, desmotivado e perdido. Imagina como está Deus nessas horas?
Com 50 anos de idade, luto por um dia tranquilo, sem preocupações se o dinheiro vai dar. Tantos sonhos, tantos planos, mas o que mais quero no momento, o que peço a Deus em todos os momentos em que estamos a sós, é a oportunidade de ter um trabalho que me dê tranquilidade e resultado. Vivo na incerteza se vai dar certo, se vou conseguir. Deus e eu conversamos o tempo todo, ele nunca foge de mim. E na minha euforia,mesmo eu não querendo ouvir, ele me responde baixinho . Eu vou tentando, esperando, cabisbaixa mas acreditando que vai acontecer. 🙏
Por que será que a resposta demora chegar mesmo quando o tempo parece passar tão depressa? Por que sempre enganamos com o tempo? O que será, como será, será que será?
A briga com o tempo vazio, no meio de tantas turbulências internas,causando ociosidade. Deus demorando a responder, ou minha surdez?
Aprendi que devemos analisar bem as atitudes de hoje, para não sermos vítimas das consequências do amanhã.
Um dia cheguei em casa depois do trabalho, e minha irmã me deu a notícia que estaria de mudança para o Rio de Janeiro na próxima segunda-feira. Eu não tinha para onde ir, mas ela também não tinha uma vida fácil, submissa ao marido, que não parava em nenhum emprego. A segunda chegou e eu fui trabalhar. Sem saber para onde ir,sem comentar com ninguém, apenas chorava com medo da hora que passava. O que eu não queria era que alguém sentisse pena de mim. Naquele momento eu só precisava de uma mão que me entendesse de verdade. As 12 horas,todos seguiram seus destinos, eu sai sem saber para onde ir,deixei minhas pernas me levar,como não tinha para onde ir e nem dinheiro para pagar um almoço, cheguei até a casa em que uma amiga trabalhava como doméstica. Não sei onde encontrei forças, mas conversei com ela naturalmente, como se estivesse calma,sem desespero algum. Ela também morava de favor na casa do irmão. Voltei pro trabalho, aí sim,meu desespero bateu. Minha irmã havia deixado minhas bolsas na casa da vizinha e eu teria que busca--las, mas pra onde meu Deus?
Deus, pai maior, retira de mim essa decepção, essa impaciência que angustia meu peito, me causa insônia, tirando as esperanças dos meus sonhos.
As vezes me pego pensando que até hoje fui um barco....fui colocado no mar da vida para navegar do meu jeito....enfrentei marés....bonança...ventos de popa...ventos de proa...fui avariado....quase afundei....me remendei e continuei minha viagem....passei por muitos portos...alguns fiquei apenas uns dias...em outros fiquei meses....noutros fiquei anos....ganhei e perdi amigos....ganhei e perdi amores...mas minha viagem tem que continuar...não sou mais forte como antes...nem navego com tanta rapidez....as poucas velas que tenham já não são da mesma cor....desbotaram....vou jogar minha âncora neste porto seguro que estou agora...pois acho que deus o colocou no meu caminho para que eu encerre minha viagem por aqui....Deus sopra o vento para onde ele acha que seremos felizes.
Dias e noites às vezes me encontro estático sem saber o motivo, palavras que proliferam na minha mente se tornam vazias, erros reiterados na minha vida se tornam fastidiosos, e quando isso acontece, o lacrimejar dos meus olhos malandros, cobrem o meu rosto cheio de lágrimas, confesso que as minhas filosofias perderam o seu percurso normal, agora me vejo dentro de um precipício a pedir ajuda para poder sair e começar mais uma etapa da minha vida filosófica que deixei o tempo tirar de mim.
Difícil dilema da minha vida poética.
É querer te esquecer...
Precisar te esquecer...
É ainda lembrar-se de você.
E não conseguir te esquecer.
Assim é o dilema do meu viver.
Deus é meu amigo,meu analista. É com ele que choro, que reclamo, que imploro é suplico. Muitas vezes conto os minutos para ir para o banho, ligar o chuveiro, e falar, falar, falar...
No primeiro sábado de 2020, recebo a seguinte mensagem; preciso conversar em particular com vc, gostaria que pudesse ser hoje ainda. Depois de um dezembro de muito trabalho, pude me dar o luxo de parar mais cedo e ir ao encontro. Era uma tarde fresca, numa casa bela com uma vista maravilhosa. Então ela foi direto ao assunto. Eu esperava alguma cobrança, ou uma suposta demissão, ao contrário de tudo isso, veio lamentações, insatisfação pessoal e uma proposta. Firme no que ela queria foi direta na frase. Eu quero vender minha parte na empresa pra você.
Eu preciso vir aqui registrar isso, porque meu Deus, nunca fui tão pega de surpresa assim É nem sei o que fazer e nem como fazer. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Eu quero muito. Não sei como, mas conheço meu potencial e acredito que Deus misericordioso nos guiará para a direção certa. 🙏🏽☘
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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