Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida

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Carta

Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as noticias.
Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo, estes sinais em mim, não das carícias (tão leves) que fazias no meu rosto: são galopes, são espinhos, são lembranças da vida a teu menino, que ao sol-posto perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto à hora de dormir, quando dizias "Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao desperta, revejo a um conto a noite acumulada de meus dias, e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Lições de coisas)

Mãe, desculpa
Eu nunca quis
Ser uma má criança
Pra você, pro mundo

Perdão
Agora me diz
Como devolver a esperança
De volta ao útero

Lamento
Se não te faço feliz
Não me dou criatura mansa
De desespero, morto

"De velha, de amarga, de fria, de sem cor.
Centopéia rastejante. Eu, criança, desaprendi a andar."

Hoje é um ótimo dia para dizer sim
Sim, liberdade ao coração
Sim, é essa a paixão
Sim, eu quero

Hoje dá para começar uma nova história
Um novo caminho de flores e espinhos
Decerto há paraíso, há uma sensação de que ele existe
E a certeza de que devemos buscá-lo

Hoje é um ótimo dia para recomeçar
Ou simplesmente para perdoar...

"Eu sou reflexo de sua atitude, sou sua sombra, a luminosidade e a escuridão e a profundidade de sua ação!"

Eu, sinto que ficou fora do que imaginei tudo o que quis, que embora eu quisesse tudo, tudo me faltou.

A maravilhosa arte de perdoar os peixes


Eu sei pouco sobre o perdão e sobre os peixes
Mas sobre a arte de perdoar os peixes
Eu sei tudo.
Eu sei pouco sobre a beleza e sobre as árvores
Mas sobre a beleza das raízes das árvores
Eu sei tudo.
E sei também que os peixes, as árvores e as flores
realizam maravilhosos saraus.

Por mais longe que o sol esteja
Longe da lua nunca deixou de brilhar
Por mais longe que eu esteja longe de você
Nunca deixarei de te amar

Quando um lampião se apaga
Nas cinza fica o calor
Quando um amor se acaba
No coração fica a dor

O pombo perde a pena
O peixe perde a escama
E eu não vou perder meu tempo
Com alguém que não me ama

Eu queria ser poeta
Poeta não posso ser
Poeta pensa em tudo
E eu só penso em você

Se um dia eu te amar
Lhe darei beijos e abraços
Passearemos de mãos dadas
Para o mundo todo ver.

Brincaremos como criança
Faremos um belo piquinique no jardim.

Viajaremos juntos
Para ver o mundo lá do céu
Quem sabe até andar de carrossel.

À noite faremos um belo jantar
Se preferirmos a luz de velas
Com música rômantica e champanhe de maçã verde.

Te amarei a vida inteira
De qualquer maneira
E assim será o meu amor por você.

Para que eu possa *flo*rir*

Dê-me promessas.
Mesmo
(se)mentes.

Ser
"O silêncio
A ausêcia
O medo
A escuridão
Tudo parece um só
Naquilo que só eu sou"

Afrodite é você que eu amo
é com você que eu quero ficar,
nunca se esqueça
que para sempre eu vou te amar

Meus pensamentos fazem e desfazem o meu ser. Num instante a cada dois impulsos, eu mudo. Muda-se o jeito de ser, de sentir, de crer e de agir. Como se a utilidade de ser o que eu era já não fosse mais o bastante. Não sou o que sou, porque de fato, não sou o que sou. No fundo, não sou nada mais do que pensamentos e, talvez por isso, eu não seja eu, mas sim o nada, que me completa e que me permite ser, eternamente a falta de ser. Não sou nem não sou, logo, abstrata é a minha existência. Semelhantemente, assim também o é, a minha consistência: inconsistente. Detrás de "ser" existem incontáveis "seres" e "não seres", assim como, por detrás de 'não ser" existem outros tantos "seres" e "não seres" que oscilam conforme o(s) fator(es) determinante(s). Dessa forma, acalenta saber sobre ser, sobre quem ser, definitivamente sendo eu, o nada. Mas até que se chegue a uma conclusão, afirmo diante mão, que ser eu, Andreza de Morais, não é um bem palpável, pois eu estou muito mais além do que essa coleção de cérebros humanos sejam capazes de compreender.

Pensas que eu sou o diabo? Isso é porque eu vivo no inferno!

Eu não sei o que tenho... Essa tristeza
Que um sorriso de amor nem mesmo aclara,
Parece vir de alguma fonte amara
Ou de um rio de dor na correnteza.

Minh'alma triste na agonia presa,
Não compreende esta ventura clara,
Essa harmonia maviosa e rara
Que ouve cantar além, pela devesa.

Eu não sei o que tenho... Esse martírio,
Essa saudade roxa como um lírio,
Pranto sem fim que dos meus olhos corre,

Ai, deve ser o trágico tormento,
O estertor prolongado, lento, lento,
Do último adeus de um coração que morre...

Auta de Souza
Horto. LeBooks, 2019.

Não quero ser ninguém importante.
Eu quero ser eu, só.
Aliás, eu e minhas outras milhões de versões de mim.

Se o Amor fosse falso, eu viveria na falcidade só para te amar.

Amizade?

As vezes eu penso o porque tudo dá errado, todos os caminhos que se segue ou se pega não leva a lugar algum. As pessoas que estão em volta, até mesmo os amigos se revoltam e viram contra você.
Por que ao se tornar alguém na vida, amigos “brotam” e no momento que se perde tudo, todos somem em um piscar de olhos, como se você fosse ladrão ou assassino?
Por que em momentos tristes de sua vida, ninguém aparece para você se abrir e explicar o que sente e quando você está feliz todos tentam te jogar ao nada, para que eles possam se sentir melhores e mais felizes?
Por que à sua presença todos são legais e compreensivos e quando se dá as costas você se torna o maior inimigo. Quando está sendo elogiado por alguém ele tenta de derrubar contrapondo a idéia do outro e te desmoralizando. Quando está acompanhado, até mesmo ela ouve de seus tais amigos seus pontos negativos e o que você faz de errado?
Você tem coragem de depositar confiança em quem “gosta” de você em momentos de sua vida? Deve-se confiar em amigos? Todos dizem ser seu amigo, então, deve-se confiar em Alguém?

Eu sempre quis hoje vou ter!

"O problema é que eu me acostumei a você e acabei não vendo a tamanha falta que você me faz"

Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me apresentaram depois; mas, desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes. Se isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa!

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

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