Se ela quer Voar a porque tem Asas

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Assim como a distância nos faz sofrer, ela também nos faz esquecer.

-Ele : Namora comigo?
- Ela : Sim!
- Ele : Mas eu sou feio...
- Ela : Mas eu procuro a felicidade, não a perfeição

A intimidade é de fato, como geralmente se crê, o último reduto da solidão. Mas basta que ela se descubra a nós para que a solidão cesse. Ela nos revela um mundo que está em nós, mas no qual todos os seres podem ser recebidos. [...] então se produz a mais aguda emoção que podemos sentir. Ela nos revela que nosso mundo mais secreto, e que julgávamos tão frágil, é um mundo comum a todos, o único que não é uma aparência, um absoluto presente em nós, aberto diante de nós, e no qual somos chamados a viver.

Você só precisa mostrar a ela que você não é como os outros e que com os defeitos dela, ela é perfeita pra você.

Se você obtiver a Paz do Ser, ela brotará sem qualquer esforço da sua parte. Quando não se é pacífico em si mesmo, como é que é possível partilhar a paz no mundo?

A vida é um incrível ciclo; uns se vão, outros vem; e ela, continuamente, em evolução, nos transforma, nos recicla, nos molda à medida que permitimos que ela assim o faça.

O problema com a atração humana é não sabermos se ela será retribuída.

Meu maior sonho se foi
Com ela todos os outros
As esperanças
Os motivos
As certezas incertas
Os sorrisos...

Agora
Sempre estou sozinho
Hora na mente
Outrora presente.

Às vezes
Me encontro parado, olhando pro mar
Esperando um dia talvez encontrar
Alguém quem me traga de volta a vontade sonhar.

Sempre
Nesse horizonte
Eu procuro a vontade de chegar ao fim
Mas talvez isso não dependa mais de mim.

A vida é tão deliciosamente deliciosa que acho justo fazer minha permanência se fazer jus à ela.

"Todo sonho nasce com a inspiração espiritual e divina. Ela se dá pela pulsão de nosso DNA espiritual e viaja por meio de nosso Orí até a dimensão psíquica de nosso Elegbara Mental.

A força magnética de nossas escolhas e decisões se dá pela condição do livre arbítrio. Essência e instinto primários dividem a lacuna entre a densidade e a sutilidade do ser.

O resultado?
São apenas os passos no exercício de encontrar a si mesmo no processo de decodificação evolutiva no colo do paciencioso sincronismo do Tempo Orixá".

As outras falam dela
Ela nem sabe quem as outras são

Ela acordou disposta a ser melhor que ontem

A menina e o mundo

Era uma vez uma menina que virou mulher. Ela morava em um mundo. E um mundo morava nela. Tinha mais fases que a própria lua. E não brilhava tanto como o sol. Seus sonhos eram muitos, assim como estrelas. Ela queria fazer o bem, queria ser feliz e bonita. Muito bonita. Mais que bonita. Perfeita. Mas também queria ser feliz. E fazer o bem. Queria tudo ao mesmo tempo. Às vezes, quando sentia-se só, ouvia demais, pensava demais e enjoava. Enjoava disso tudo. Enjoava-se do mundo e seu mundo enjoava dela. Ambos insatisfeitos.

Ela era diferente, mas não única. Seu maior problema era falta de atenção. Não compreendia e logo sentia inveja: a lua era menos complicada e o sol era um astro. Ela nunca chegaria a seus pés, mas talvez pudesse acostumar-se com a ideia. Não queria nadar em dólares, mas queria estar rodeada de pessoas. Pessoas intensas e interessantes. Muitas pessoas. Em uma só. Muitas vezes, chateava-se, pensando o quão vazia seria, ou o quão vazia a viam. Ela então, abandonou seus calçados e foi andar descalça pelo mundo, para sentir as energias que o chão do mundo transmite. Novamente, pegou-se com inveja. Desta vez do mundo. Ela que se importa com o que ele transmite, gostaria também que fosse assim consigo. Que aparecesse alguém, de preferência um estranho, que se interessasse sobre as energias que ela transmite, com um toque ou um olhar.

Continuou a andar e deu-se conta de que segurava uma florzinha entre seus dedos. E que também tinha beijado suas delicadas e frágeis pétalas. De novo, inveja. Era um de seus sonhos, ser encontrada e beijada com tanta ternura. Sentir amor, mesmo de um estranho. Que na verdade, não seria um estranho. Seria de alguém que ama. E quem ama, nunca é estranho. A menina que andava descalça pelo mundo para achar respostas, finalmente as encontrou. A lua que era linda e bem menos complicada que ela, por mais admirada que fosse, morava longe. O sol, o tão incrível astro que muitos idolatram, também vivia longe. Foi então que percebeu, que mesmo não sendo tão amada e tão famosa, ela era livre e podia ficar perto de quem quisesse. E que talvez um dia, fosse minimamente conhecida. Por ser a estranha que ama as coisas, que enxerga as almas e que toca o coração. A estranha que livra-se de seus calçados e colore o mundo com o toque de seus pés. Que conversa com o tempo e chama o vento para que espalhe o amor por aí...

Nunca deixes que a chama que arde no teu coração se apague. Com ela aquece o vazio frio e ilumina o vazio escuro.

Razão : não deveria gostar dela ela nem gosta de você!
Eu : foda-se o coração é meu eu gosto de quem eu quiser...

Ela é orgulhosa, você é um idiota. Ela mata o orgulho por você e você continua sendo um idiota.

Ela era mistério e ele uma incógnita
Ambos com os corações palpitando, mas ela era silêncio e ele mudo para as palavras que importavam ser ditas...
Sempre se falavam, mas nunca ousaram entregar seus sentimentos
Os olhos dela brilhavam e o sorriso dele se iluminava,
Ele se transformou por ela e ela floresceu para ele
Ele prendeu seus sentimentos dentro de si e ela os libertava através das lágrimas
Ele resolveu fugir para longe para esquecê-la e ela tenta fugir de si mesma para não o encontrar
Ela se tornou saudade para ele e ele se fez solidão para ela
Se perderam nos caminhos do não dito, mas em seus corações o silêncio nunca reinou
O coração ainda aguarda a esperança de um reencontro com eles maduros e sem o medo de dizer "Eu te amo"

⁠se olhar só para armadura pode ver ela riscada, mas por baixo o soldado está com a alma rasgada.

Eu escolho uma pessoa preguiçosa para fazer um trabalho difícil, pois ela encontrará uma forma fácil de fazê-lo.

Clarence Bleicher

Nota: A citação é um resumo de um diálogo do executivo norte-americano Clarence Bleicher. Porém, acredita-se que a ideia que originou o pensamento seja do engenheiro norte-americano Frank B. Gilbreth. A citação é erroneamente atribuída a Bill Gates e Walter Chrysler.

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Ao final daquela tarde de verão, como de costume, ela foi comprar pães e alguns mantimentos na mesma padaria que frequentava a mais de 20 anos. Caminhava sempre pelas mesmas calçadas, passava pelas mesmas pessoas e as cumprimentava de forma mecânica, baixando a cabeça lentamente sem dirigir o olhar. Eram rostos apenas. Não tinha qualquer contato pessoal com aquelas pessoas. Não sabia seus nomes, de qual família pertenciam, se tinham filhos ou quaisquer outras informações que normalmente se tem acerca dos moradores de uma comunidade. As ruas eram apenas caminhos, rotas de acesso, e as pessoas que circulavam não passavam de meros figurantes de uma cena urbana.
Já em casa, a noite chegou quente como tantas outras de verão. As casas vizinhas mantinham as janelas abertas e dava para ver seus moradores circulando entre um cômodo e outro.
Sentada à mesa da cozinha, habitualmente tomava duas xícaras de café e saboreava os pães com cobertura de queijo e uma pasta de côco. Como um ritual, após o jantar, lavava os pratos e em passos sempre muito lentos, subia as escadas que levavam ao andar de cima da casa. Em outra estação, ia até o quarto de hóspedes e sentava-se numa poltrona coberta com uma manta de linho para ler alguns livros de poesia que guardou da sua adolescência. Porém, o forte calor do verão fazia com que mudasse de quarto alimentando o hábito de sentar-se em frente à vasta janela do antigo quarto do casal, para aliviar-se da alta temperatura pegando a fresca da noite. Abriu a janela e se acomodou na velha cadeira de madeira que ganhou de uma tia quando se casou. Uma almofada no assento e uma espessa manta de lã no encosto, eram suficientes para seu conforto durante as horas que ficaria sentada ali vagando em seus pensamentos.
A velha cadeira de balanço fazia barulho com o movimento causado pelos seus pés que a empurrava contra o chão. A casa em frente, também mantinha a janela do pavimento superior aberta e dava para ver a sombra de uma pessoa refletida na parede como se estivesse sentada e com a cabeça curvada para o alto.
Ela fixou os olhos naquela sombra e passou a indagar acerca dos motivos que levavam aquela pessoa a ficar estática naquela posição, e ao que lhe pareceu, tinha um razoável tempo. Perguntava-se se tratava de sofrimento causado pela morte de algum parente próximo, se estava acometida de doença grave, se o filho tinha ido morar em outra cidade, se esperava alguém que tinha ido embora de casa. Uma série de questionamentos sobre aquela pessoa inundou a sua cabeça fazendo com que a cada minuto aumentasse a sua ansiedade por respostas.
Ele veio vagarosamente e sentou-se num banco de madeira que estava ao seu lado e que servia de apoio para os livros e objetos que sempre levava consigo naqueles momentos.
Olhou para ela e argumentou sobre suas indagações: “Talvez esteja descansando somente devido um dia difícil. Talvez tenha se decepcionado com algo ou alguém no seu trabalho. Talvez tenha um compromisso importante amanhã e se sinta pressionado com isso. Talvez esteja preocupado com a prestação da casa. Talvez esteja apenas ali, esperando o tempo passar. São muitas possibilidades, assim como é a nossa vida. Cada um de nós carrega diferentes sentimentos e muitas vezes os fatos ocorridos no dia aguça alguns, ameniza outros ou surgem novos.
A vida nos oferece inúmeras possibilidades e, em uma ou várias delas, reside a nossa decisão. São nossas decisões que respondem pela nossa condição de vida. Uns são infelizes e outros mantêm-se em estado de felicidade por mais tempo. Tudo está naquilo que você decidiu para sua vida e sempre com base na sua essência. Não adianta buscar tempos agradáveis no campo se você prefere o litoral. Jamais verás, em uma paisagem bucólica, as ondas do mar e nem muito menos colherás conchinhas na areia. Você pode adaptar-se com o tempo, mas, não se adequará e sentirás todos os dias a sensação de que és incompleta. De certo que deve compreender que, toda decisão, como tudo na vida, possui dois lados que se fazem diametralmente díspares. Muitas vezes, para atingirmos a plenitude, os objetivos desejados, temos que derrubar obstáculos que nos causam dores. E as dores podem nos deixar cicatrizes que se expõem aos olhos de todos. No entanto, atingimos o grau de nossa real beleza de ser, a qual, supera qualquer coisa. Observe por exemplo, as rosas, que carregam os seus espinhos, porém, ninguém deixa de exaltar a sua beleza de ser como é.
(M. Godoy - Trecho de As Ruas Invisíveis)

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