Se ela quer Voar a porque tem Asas
Não perca o alto nível do seu astral ouvindo músicas melancólicas ou depressivas ou assistindo noticiários de crimes e tragédias, ainda mais dramatizados por apresentadores e jornalistas que fizeram da desgraça alheia a sua profissão.
A idade nos torna mais seletivos em todos os ramos do conhecimento, nos afasta da futilidade, do melindre, da excessiva vaidade e do egoísmo, dando lugar à compreensão e a humildade.
”Você pode desistir de tudo, mesmo sem ter coragem, mais Jamais desista de você tendo toda coragem”
Família. Me entristece, me alegra; me afasta, me atrai; me estressa, me acalma; me abandona, me acolhe; me aborrece, me leva ao limite, mas dela não consigo me desvencilhar. Ela faz parte de mim e eu faço parte dela.
Ao observá-los mais de perto e testemunhar sua ingratidão, percebeu que não passavam de formigas, indignas de sua atenção.
29.01.24
Necessito [...] da promessa de que a vida pode prosseguir, independentemente de quão insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa.
O lado da balança
Em um mundo onde a terra é farta e fértil, a abundância é evidente, homens e mulheres têm a capacidade para articular pensamentos e ideias, há movimentos dos mais diversos para o bom convívio, tudo pode ser produzido e reproduzido em larga escala, principalmente o alimento básico, um mundo onde há condição ideal para se educar uma criança de maneira integra, onde existe a possibilidade de acelerar qualquer tipo de aprendizado e onde há luz e onde há Deus.
É imoral, inconcebível, estúpido, vergonhoso, indecente, animalesco e imprudente a maneira como o futuro de toda humanidade é projetado por ela mesma.
Atitudes dignas da barbárie e da ausência de luz na essência dos homens.
Quem os produziu, os ensinou? Qual é a origem desses homens e mulheres uma vez que vieram à este mundo pelas leis da atração?
São antes de tudo, concebidos todos da mesma maneira, carregam carga genética e predisposição para agregar elementos mais elevados e conduzir a vida de maneira serena e integra.
São herdeiros de algum legado.
Sim, a dualidade do plano permite a atração e a fixação dos opostos, e a escolha cabe a cada um, dadas as condições.
Observando o panorama mundial é fácil saber para que lado a balança está pendendo e cada um sabe muito bem de que lado da balança está.
Não há meio termo, nessa balança não há equilíbrio entre o bem e o mal; há posicionamento.
Esse negócio de equilíbrio entre o bem e o mal ainda não é algo que estamos preparados para experimentar.
Experimentamos apenas algumas fagulhas destes aspectos.
Nem o bem nem o mal se fixaram definitivamente.
Quando isso ocorrer será porque a grande maioria terá se posicionado.
Escolher o lado da balança não é querer, é ser.
A gente faz música e não consegue gravar
A gente escreve livro e não consegue publicar
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente joga bola e não consegue ganhar.
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que the fazemos. Onde iiguagee falha, a herdamos da ausênciao significado de presença, e então silêncio se revela 0 mais eloquente professor"
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor""O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor"
COGITO, ERGO FLUO.
Começo com a cena comum: releio o que escrevi para simular a impressão do outro. Ao reler, descubro que não sou o mesmo leitor. Mudei o
referencial. O texto não mudou, eu mudei. Esta simples constatação abre o problema do “eu” e do verbo que o sustenta.
Pergunto o essencial: quem fala quando digo “eu”? Se tomo “eu” como nome de coisa, procuro uma entidade fixa. Se trato “eu” como índice de
perspectiva, reconheço uma função no jogo de linguagem. O primeiro caminho promete substância. O segundo só garante presença. A experiência
diária favorece o segundo.
Trago o cogito ao centro. “Penso” descreve ocorrência situada. Tempo. Corpo. Contexto. “Existo” soa como estado que atravessa tempos. Ao passar
de “penso” para “existo”, a gramática troca de regra sem declarar a troca. Não é dedução. É deslocamento silencioso. A força retórica do cogito nasce
dessa elipse gramatical.
Se “existir” pretende mais do que aparição, precisa de critérios de reidentificação. Quem é o mesmo amanhã. Como o distingo de outro. Que marcas
permanecem. O pensar, por si, não entrega esses papéis. Ele atesta presença. Ele não protocola permanência. Logo, de “há pensamento” segue
apenas “há sujeito-em-ato”. Não segue “há substância que pensa”.
Releio de novo, agora com os olhos de quem receberia o texto. O referencialismo se mostra na prática. O outro que penso é uma face do meu
espelho. O sentido que encontro é correlação entre posição de leitura e regras de uso. Identidade, nesse quadro, é narrativa sob um ponto de vista.
Troque o ponto e a narrativa muda. O “eu” não é laje. É curso.
Chamo Heráclito para a ontologia mínima. O rio não exige uma gota essencial para ser rio. Exige continuidade de passagem. O sujeito que pensa não
reúne provas de minério. Reúne recorrência de atos sob regras. Se isto vale, então a pergunta “quem sou eu” não busca um bloco. Busca a coerência
operativa de um fluxo.
Volto a Descartes. O cogito é inabalável se o leio como enunciado performativo. Se penso, é indubitável que comparece o fenômeno do pensar. Onde
ele falha é no salto da ocorrência ao estado e à substância. A “res cogitans” é hipóstase. Faz do índice um nome. Faz do uso uma ontologia. É feitiço
da linguagem.
Objecção previsível: o “existo” cartesiano seria momentâneo, não permanente. Se for assim, “existo” significa “apareço agora”. Aceito sem
resistência. A refutação mira o passo seguinte, quando se transforma o momento em coisa. Outra objecção: sem substância, evapora a
responsabilidade. Respondo com sobriedade. Responsabilidade é continuidade normativa e memorial. Regras, registros, reconhecimento. Não
precisa alma mineral.
Sigo com a prática discursiva. Dizer “eu me encontrei” supõe um objeto fixo e um mapa estável. Não é o que a experiência oferece. Na vida, não nos
encontramos. Nós nos construímos. O encontro pertence ao ser que pode dizer “Eu Sou” como estado absoluto. Para nós, permanecer é manter um
fio de narrativa sob condições públicas. O fio é suficiente para a ética. Desnecessário para a metafísica de bloco.
Fecho a reflexão com a precisão que devo à gramática. Do evento pensar não se lê essência. Lê-se aparição. O cogito sobrevive ao exame se perder a
pretensão de substância. Resta claro e útil como prova mínima de presença. A ontologia que o abriga é de fluxo. A semântica que o disciplina é de
uso.
Conclusão operativa: penso, logo apareço. Sou em ato enquanto o pensar acontece. Quando o ato cessa, a narrativa arquiva um contorno. Entre
arquivo e curso, escolho o curso para dizer “eu”. Em língua seca e lírica o bastante para fixar o sentido: cogito, ergo fluo.
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