Se Alguem Fala mal de outra
Um autor é um tonto que, não contente em aborrecer aqueles com os quais vive, insiste em aborrecer as gerações futuras...
Nunca houve numa vida única uma afeição única: e se nos parece que há casos em que houve é que essa vida não durou o bastante para que a desilusão e a mudança se produzisse, ou quando se produziu ficou orgulhosamente guardada no segredo do coração que a sentiu.
Diálogo entre o médico e Margaret Thatcher:
Médico:
- O que voce sente?
Thatcher:
- O que eu teho que Sentir?
OS pensamentos se tornam palavras,
As pessoas Não Pensam mais elas sentem.
Como se sente? Não me sinto cofortável (...)
Um dos maiores problemas da nossa era é porque somos governados por quem mais liga para sentimentos
do que para pensamentos e ideias.
OS pensamentos se tornam palavras
Cuidado com seus pensamentos, pois eles tornam-se palavras.
Cuidado com as palavras, pois elas tornam-se ações.
Cuidado com as ações, pois elas tornam-se hábitos.
Cuidado com os hábitos, pois eles tornam-se a tua personalidade.
Cuidado com a tua personalidade, pois ela torna-se o teu destino.
Nós nos tornamos, O que nós pensamos.
O professor não pode falar sobre sexo em sala de aula, mesmo que aja extrema necessidade, pois é tachado de sexualizador. Talvez a educação sexual desejada esteja nas novelas. Todo mundo assiste às mídias com contentamento, o problema é que os Alunos tolos de formação evangélica que se acham sabidos demais usam o tema para impor sua fé, pais que devem à sociedade escondem-se atrás do puritanismo fingido, sacrificando a transversalidade da educação. A direção da escola não se impõe, aí sofre as consequências. Morre de medo de perder o cliente sem qualidade. Pois, Para o medo não tem regras.
O abraço carinhoso de um filho ou uma filha é uma das coisas mais gostosas e gratificantes da vida...
Filha da Natureza
Sou filha do Vento, do Mar, das Estrelas, da Lua…
Sou filha da Natureza, amante do Sol…
Levando a Luz no âmago de minha alma…
Sou filha da Deusa…
Levando todas as suas faces em mim…
Sou mística…
Sou mulher…
Sou bruxa…
Eu faço a vida se tornar mágica…
Sou filha da Terra, da Água, do Fogo, do Ar…
Sinto a energia da Vida fazendo parte da minha essência…
E assim…
Sou eu…
Somos nós…
A loucura de muitos se chama amor, mas a obsessão de outros se chama paixão.
ALMEIDA, Bruno de Souza. "Reflexões". Resende, 27 de Novembro de 2015.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram;
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
A TORRE SEM DEGRAUS
No térreo se arrastam possuidores de ciosas recoisificadas.
No 1.° andar vivem depositários de pequenas convicções, mirando-as, remirando-as com lentes de contato.
No 2.° andar vivem negadores de pequenas convicções, pequeninos eles mesmos.
No 3.° andar - tlás tlás - a noite cria morcegos.
No 4.°, no 7.°, vivem amorosos sem amor, desamorando.
No 5.°, alguém semeou de pregos dentes de feras vacos de espelho a pista encerada para o baile de debutantes de 1848.
No 6.°, rumina-se política na certeza-esperança de que a ordem precisa mudar deve mudar há de mudar, contanto que não se mova um alfinete para isso.
No 8.°, ao abandono, 255 cartas registradas não abertas selam o mistério da expedição dizimada por índios Anfika.
No 9.°, cochilam filósofos observados por apoftegmas que não chegam a conclusão plausível.
Mo 10.°, o rei instala seu gabinete secreto e esconde a coroa de crisógrasos na terrina.
No 11.°, moram (namoram?) virgens contidas em cinto de castidades.
No 12.°, o aquário de peixes fosforecentes ilumina do teto a poltrona de um cego de nascença.
Atenção, 13.°. Do 24.° baixará às 23h um pelotão para ocupar-te e flitar a bomba suja, de que te dizes depositário.
No 15.°, o último leitor de Dante, o último de Cervantes, o último de Musil, o último do Diário Oficial dizem adeus à palavra impressa.
No 16.°, agricultores protestam contra a fusão de sementes que faz nascerem cereais invertidos e o milho produzir crianças.
No 17.°, preparam-se orações de sapiência, tratados internacionais, bulas de antibióticos.
Não se sabe o que aconteceu ao 18.°, suprimido da Torre.
No 19.° profetas do Antigo Testamento conferem profecias no computador analógico.
No 20.°, Cacex Otan Emfa Joc Juc Fronap FBI Usaid Cafesp Alalc Eximbanc trocam de letras, viram Xfp, Jjs, IxxU e que sei mais.
Mo 22;°, banqueiros incineram duplicatas vencidas, e das cinzas nascem novas duplicatas.
NO 23.°, celebra-se o rito do boi manso, que de tão manso ganhou biograifa e auréola.
No 24.°, vide 13.°.
No 25.°, que fazes tu, morcego do 3.°? que fazes tu, miss adormecida na passarela?
No 26.°., nossas sombras despregadas dos corpos passseiam devagar, cumprimentando-se.
O 27.° é uma clínica de nervosos dirigida por general-médico reformado, e em que aos sábados todos se curam para adoecer de novo na segunda-feira.
Do 28.° saem boatos de revolução e cruzam com outros de contra-revolução.
Impróprio a qualquer uso que não seja o prazer, o 29.° foi declarado inabitável.
Excesso de lotação no 30.°: moradores só podem usar um olho, uma perna, meias palavras.
No 31.°, a Lei afia seu arsenal de espadas inofensivas, e magistrados cobrem-se com cinzas de ovelhas sacrificadas.
No 32.°, a Guerra dos 100 Anos continua objeto de análise acuradíssima.
No 33.°, um homem pede pra ser crucificado e não lhe prestam atenção.
No 34.°, um ladrão sem ter o que roubar rouba o seu próprio relógio.
No 35.°, queixam-se da monotonia deste poema e esquecem-se da monotonia da Torre e das queixas.
Um mosquito é, no 36.°, único sobrevivente do que foi outrora residência movimentada com jantares óperas pavões.
No 37.°, a canção
Filorela amarlina
lousileno i flanura
meleglírio omoldana
plunigiário olanin.
No 38.°, o parlamento sem voz, admitido por todos os regimes, exercita-se na mímica de orações.
No 39.°, a celebração ecumênica dos anjos da luz e dos anjos da treva, sob a presidência de um meirinho surdo.
No 40.°, só há uma porta uma porta uma porta.
Que se abre para o 41.°, deixando passar esqueletos algemados e coduzidos por fiscais do Imposto de Consciência.
No 42.°, goteiras formam um lago onde bóiam ninféias, e ninfetas executam bailados quentes.
No 43.°, no 44.°, no... continua indefinidamente).
..Uma jovem tamoia, cujo rosto moreno parecia tostado pelo fogo em que ardia-lhe o coração, muito linda e sensível, tinha por habitação esta rude gruta, onde ainda então não se via a fonte que hoje vemos. Ora, ela, que até aos quinze anos era inocente como a flor, e por isso alegre e folgazona como uma cabritinha nova, começou a fazer-se tímida e depois triste, como o gemido da rola; a causa disto estava no agradável parecer de um mancebo da sua tribo, que diariamente vinha caçar ou pescar na ilha, e vinte vezes já o havia feito, sem que uma só desse fé dos olhares ardentes que lhe dardejava a moça. O nome dele era Aoitin; o nome dela era Ahy, que o seguia, ora lhe apanhava as aves que ele matava, ora lhe buscava as flechas disparadas, e nunca um só sinal de reconhecimento obtinha; quando no fim de seus trabalhos, Aoitin ia adormecer na gruta, ela entrava de manso e com um ramo de palmeira procurava, movendo o ar, refrescar a fronte do guerreiro adormecido. Mas tantos extremos eram tão mal pagos, que Ahy, de cansada, procurou fugir do insensível moço e fazer por esquecê-lo; porém, como era de esperar, nem fugiu-lhe nem o esqueceu.
Desde então tomou outro partido: chorou. Ou porque a sua dor era tão grande que lhe podia exprimir o amor em lágrimas desde o coração até aos olhos, ou porque, selvagem mesma, ela já tinha compreendido que a grande arma da mulher está no pranto, Ahy chorou.
O pensamento humano, mais sutil e veloz que a luz, sobe e se eleva mais alto que as nuvens, e no seu vôo assombroso transcende as barreiras do universo visível, contempla e se expande na imensidade.
Envelhecer
Na manhã da existência, ouvindo o peito,
que previa teu vulto no caminho,
dentro em minha alma levantei teu ninho,
e, nesse ninho, preparei teu leito.
Desceu a tarde, e ainda me viu sozinho.
Murcham as flores, que, de leve, ajeito;
de novas rosas tua colcha enfeito,
e o travesseiro, novamente, alinho.
Cai, tristonho, o crepúsculo, na estrada.
Alongo os olhos, atirando um beijo
à forma vaga do teu corpo… E nada!
Recomponho as palavras que não disse.
E, apagando a candeia do Desejo,
adormeço na noite da Velhice.
Quando se ama deveras e se está com o objeto do amor, não se recorda, não se deseja, não se quer mais nada!...
(A Moreninha)
Ora, o tal bichinho chamado amor é capaz de amoldar seus escolhidos a todas as circunstâncias e de obrigá-los a fazer quanta parvoíce há nesse mundo. O amor faz o velho criança, o sábio doido, o rei humilde cativo; faz mesmo, às vezes, com que o feio pareça bonito e o grão de areia um gigante.
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