Saudades de um Irmão que Morreu
Poética
Não sei palavras dúbias. Meu sermão
Chama ao lobo verdugo e ao cordeiro irmão.
Com duas mãos fraternas, cumplicio
A ilha prometida à proa do navio.
A posse é-me aventura sem sentido.
compreendo o pão se dividido.
Não brinco de juiz, não me disfarço em réu.
Aceito meu inferno, mas falo do meu céu
CARTA AOS PAIS
Meu irmão.
Evocamos as homenagens que lhe são tributadas, pela nobre missão que o Senhor da Vida lhe concedeu, na condição de pai na Terra, venho ao encontro de seu coração, a fim de que possamos, juntos, refletir acerca de alguns elementos que muitas vezes, são deixados lado, por variados motivos.
Você sabe que ser pai no mundo é honrosa oportunidade com que Deus brinda o homem, com que abençoa a masculinidade, homenageando a sua função co-criadora, ao lado da mulher que se fez mãe pelos vínculos carnais.
Assim, meu irmão-pai, torna-se necessária a sua atenção para os episódios mais estridentes que acontecem nos momentos que passam, na conjuntura social.
Ouve-se falar dos tormentos dos vícios, do tóxico em particular, solapando as energias jovens, começando a destroçar a criança, ainda nas primeiras experiências infantis, enleando até mesmo os seus filhos na volúpia viciosa, e tantas vezes você não se interessa e , por isso , nada vê.
É verdade que você se encontra preocupado com a manutenção doméstica. É valido que você se torne o eixo em torno do qual giram preocupações. É compreensível que esteja cansado, ao voltar dos sucessos cotidianos da profissão.
Porém papai, não deponha sobre os ombros da companheira-mãe a responsabilidade de, sozinha, conduzir o lar, educar a prole, acompanhar os passos dos pequenos e dos mocinhos, fazendo-se presente onde se torne preciso. Você pode e necessita, meu amigo, na condição de genitor, participar desse luminoso esforço, que é o de conduzir ao Criador as almas que lhe foram apresentadas na função de filhos.
Quantas vezes você tem mirado nos olhos dos seus filhos para sentir-lhes as realidades intimas, pelas “janelas da alma”?
Quantas vezes você tem renunciado a um lazer para que esteja com eles, nos compromissos escolares em que se faça importante a sua pessoa, numa ou noutra atividade social, a fim de que se sintam apoiados por sua presença a dar-lhes segurança?
Quantas vezes você tem dialogado com seus filhos, ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os fatos cooperando no esclarecimento de equívocos e fazendo recolocações devidas, auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento?
Quantas vezes visitou, você mesmo, os ambientes, os redutos, nos quais vivem e se agitam seus filhos, a fim de conhecer onde estão comumente, com quem estão e o que fazem, demonstrando interesse pelo acerto deles na vida?
Quantas vezes chamou-lhes a atenção, com carinho e energia, ao vê-los bandear-se para caminhos obscuros, induzidos pela propaganda tendenciosa do mal ou pelas opiniões de quem se lhe apresenta como liderança da moda?
Quantas vezes você conseguiu conversar, sem gritar; orientar, sem imposição descabida; corrigir, sem agressão, para que eles adquirissem o senso do equilíbrio das proporções e da tranqüila disciplina?
Pense, meu irmão, pense seriamente, desarmado emocionalmente, para verificar se não terá tido ou se não tem participação nos equívocos em que os filhos se lançam por ignorância ou desamparo, por falta de sua assistência...
Se, muito bem, que você ama seus filhos. Entretanto , o amor, sendo a virtude por excelência, deve ser vigilante e perspicaz, para que , em seu nome, a insensatez e assombra não se estabeleçam.
Hoje, quando tantos filhos sofrem a carência da presença dos pais, Vigie-se para não trocar por presentes matérias a atenção que lhes deve, de modo a conquistá-los. Ainda que tenha coisas para dar, de-as, mas oferte-se a eles. Sorria com eles, corra com eles, ajude-os em pequenos serviços, em singelos deveres escolares. Ouça-lhes as historias simples do dia-a-dia, vividas com colegas e amigos. Dê valor às suas dificuldades, sem exageros prejudiciais, contudo. Pergunte-lhes, ao tornando-se, assim, amigo-confidente, para que seja aceito como conselho.
Mas, não se olvide de que todas as suas orientações, palavras e ensinos se esboroarão, ruirão por terra, se você apenas quiser ensinar, sem que viva, nobremente, os ensinos que ministra.
Reflita, pai querido, que seus rebentos lhe conduzirão a mensagem de vida aonde quer que forem, impregnados que estarão por tudo quanto lhes houver oferecido.
Não se esqueça, ainda, papai, que você não está a sós, com sua companheira, para o conduzimento dos filhos. Contam vocês com a assistência e com a participação dos nobres Emissários do Bem, que se fizerem seus Anjos Quardiães, e que têm interesse em recambiá-los a Deus, valendo-se da sua disposição de pai e mãe na Terra.
Não diga que se torna difícil a lide, por lhe faltar o burilamento da cultura escolar. Para orientarmo-nos pelo bem, pelo caminho correto, junto aos nossos afetos, não temos necessidade de diploma, mas, sim, de bom senso e maturidade, aliados a uma profunda confiança em Deus.
Repito-lhe que os Espíritos Avalistas da sua família acompanharão as suas lutas e dificuldades, limitações e empenhos , suprindo onde seja necessário, a fim que você consiga avançar , cooperando com o Criador de modo efetivo, e mais afetivo, alcandorando-se com os seus educadores bem formados.
Ao abraçá-los por sua coragem e por seu amor, junto aos filhos amados, auguramos-lhes verdadeiros progressos, na marcha para a real felicidade, após a sua missão devidamente atendida.
Vereda Familiar
J. Raul Teixeira
10 de março de 1950.
Caro irmão Weigh,
Desde longa data venho pensando em escrever-lhe, todavia posterguei fazê-lo uma vez que minhas idéias não estavam amadurecidas o suficiente para tal. Creio, porém ser agora ocasião oportuna. Espero que você humildemente leve isto diante do Senhor.
Receio que as dificuldades das igrejas em Hong Kong e em Cantão serão tremendamente grandes, a saber: a) as dificuldades entre os cooperadores e b) as dificuldades na igreja. Espero que o que abaixo direi, possa, mediante a graça do Senhor, ajudar a modificar a situação nestas duas igrejas.
1) Aqueles que são líderes precisam aprender a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negarem-se a si próprios por causa deles e a dar a eles tudo o que têm. Se alguém não consegue negar-se a si próprio em benefício dos outros, ser-lhe-á impossível conduzir as pessoas pela vereda espiritual. Aprenda a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a Sua bênção.
2) A força interior de um obreiro deveria equiparar-se à sua obra exterior. Esforços em demasia, avanços desnecessários, inquietações, estreitezas, tensões, falta de transbordar, planos humanos e avanços na frente do Senhor, são todas coisas que não devem ocorrer. Se alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como o fluir de uma corrente de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um homem espiritual, e não meramente se comportar como um.
3) Aprenda a ouvir outros, ao fazer a sua obra. O ensinamento de Atos 15 consiste no ouvir, isto é, ouvir os pontos de vista de todos os irmãos porque o Espírito Santo poderá falar por meio deles. Seja cuidadoso, pois ao recusar ouvir a voz dos irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos os cooperadores e presbíteros devem sentar-se para ouvi-los. Dê a eles oportunidades ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.
4) O problema de muitas pessoas é não estarem quebrantadas. Pode ser que tenham ouvido a respeito do ser "quebrantado", porém o significado disto lhes foge. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar às suas próprias decisões no que toca às questões importantes ou aos ensinamentos, não dirá que é capaz de compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á a criticar os irmãos ou a tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará autodefender-se nem se remoer por algo que ficou para trás.
5) Não deve haver nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na igreja. Com respeito às coisas da igreja, aprenda a não fazer tudo você mesmo. Distribua as tarefas entre os outros e leve-os a aprender a usar a sua própria discrição ao tomar as decisões. Em primeiro lugar, você deve expor-lhes resumidamente os princípios fundamentais a seguirem e depois se certificar de que agiram de acordo. Evite também aparecer demais nas reuniões, caso contrário os irmãos poderão ter a sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a depositar confiança nos irmãos e a distribuí-la entre eles.
6) O Espírito de Deus não pode ser coagido na igreja. Você tem que ser submisso a Ele, pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungi-lo, a igreja se sentirá cansada ou até mesmo enfadada. Se o seu espírito estiver forte, ele alcançará e tomará a audiência em dez minutos; se estiver fraco, não adiantará gritar palavras estrondosas ou gastar um tempo mais longo, o que, inclusive, poderá ser prejudicial.
7) Ao liberar uma mensagem, não a faça demasiadamente longa ou trabalhada caso contrário, o espírito dos santos tenderá a sentir-se enfadado. Não inclua pensamentos superficiais ou afirmações rasteiras no conteúdo da sua mensagem; evite exemplos infantis, bem como raciocínios passíveis de serem considerados pelas pessoas como infantis. Aprenda a concluir a liberação do âmago da mensagem dentro de um período de meia hora. Não imagine que, o fato de estar apreciando a sua própria mensagem, significa que as suas palavras são necessariamente de Deus.
8) Uma tentação com que freqüentemente nos deparamos numa reunião de oração é querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração deve ser consagrada à oração; muito falatório levará à sensação de sentir-se lesado, com o que a reunião se tornará um fracasso.
9) A obra em Kuling, Fukien, em 1948, foi um caso excepcional. Os obreiros precisam aprender muito antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juízo indigno de confiança, seremos incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas; mesmo quando se estás prestes a fazer algo, deve-se fazê-lo com temor e tremor. Não trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere-as no coração.
10) Aprenda a não confiar unicamente nos seus próprios juízos. O que se considera correto pode não sê-lo; o que se considera errado, do mesmo modo pode não sê-lo. Se alguém está determinado a aprender com humildade, levará pelo menos alguns poucos anos para terminar de fazê-lo. Portanto, por ora, você não deve confiar demasiadamente em si mesmo ou estar muito seguro a respeito do seu modo de pensar.
11) É perigoso às pessoas na igreja seguirem as suas decisões antes de você ter atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar com os seus pensamentos e para quebrantá-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus e ser, então, a Sua autoridade. A autoridade baseia-se no conhecimento da vontade de Deus. Onde não esteja manifestada a vontade e o propósito de Deus, não há autoridade.
12) A capacidade de um servo de Deus deve ser constantemente expandida por Ele. Penso que Ele está fazendo isto atualmente; não é preciso que você olhe para dentro de si, já que isto o levaria a sentir-se desanimado. Pode ser que Deus deseje que você assuma a responsabilidade da liderança. Quanto à obra em Hong Kong, é possível que alguns irmãos venham a sentir-se impelidos a juntar-se a ela. Creio que devemos descansar quanto a esta questão.
Ao olhar para um irmão, pense sempre no que gostaria que ele visse em você e veja isso nele. Faça pelos outros e aja com os outros conforme gostaria que fizessem e agissem com você! Esse é o caminho da felicidade!
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Amor de irmão é brincar de sorrir o tempo todo, é sentir medo de ficar sozinhos. Ė o coma que faz o sofrimento
Se um inimigo te acusa. Alegre-se pois é um inimigo que acusa. Dor maior é ser desprezado pelo irmão.
Mas o que fizeres para teu irmão, Deus lhe dará em dobro. Lembre-se, o que fizeres, seja bom ou ruim, com o tempo voltará para ti.
Professor
Sim, é ser educador que ensina
e mestre dotado de saberes.
É ser pai, mãe, irmão e amigo.
Ser professor é ser um pouco
de tudo, e mais, faz um pouco de cada coisa.
È o que prepara os jovens para o futuro..
Ser professor é ensinar o que sabe,
e si importar com o aprendizado do aluno.
É ser um grande inspirador.
Ser professoer é saber dizer e escutar, e si
comover com a história de vida de cada
um. É ser grato a Deus pela nobre profissão.
“Saiba irmão, que toda vez que você buscar conhecer a verdade através das pessoas, sem se apoiar na sua própria percepção, o seu esforço será em vão, pois os sábios dentre os homens, são como o sol ou como uma lamparina que fornece luz. Então, faça uso do seu bom senso, pois se fordes cegos de nada lhe servirá o sol e nem a lamparina. Aquele que se sustenta na imitação cega está arruinado.”
Irmão nem sempre é aquele que nasceu da mesma mãe, mas sim, aquele que esta sempre ao seu alcance, interessado em sua vida e que ouve mais do que fala. A beleza do diálogo entre irmãos, muitas vezes reside no silêncio e na ação.
Sorrir é uma das artes do amar, um singelo smile é presentear o seu Irmão que muita das vezes precisa de apenas um momento de felicidade. Gestos e atitudes podem mudar vidas, tanto criando como destruindo, hoje uma vida pode florescer em seu sorriso, em suas mãos, no seu amor para com o teu próximo. Seja tocado pelo presença do Espírito Santo.
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