Saudades de Prima

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A gente cria laços com várias pessoas de perto e de longe e cada uma tem um significado especial em nossas vidas e muito amor nessa linha vermelha das nossas vidas.

Sonhos para mim na maioria das vezes,
são chances nos concedidas pelo Divino,
de podermos concretizar no abstrato
da vida ... desejos, saudades, poder estar
com alguém... que já não está mais.

Boa noite!!!

Você não deve temer a solidão, você deve temer estar com alguém e mesmo assim estar sozinha.

Eu inventei você pra mim, por isso você nunca existiu, apenas existe nos meus pensamentos. O que eu faço com minha espera? Meu sentimento será platônico pra sempre? O que eu faço com a minha saudade de alguém que nunca existiu? Procurarei amor em outras fontes? Como poderia se tudo que eu quero é você?! A espera não pode matar a esperança. É sexta-feira amor, nosso dia, lembra?

A felicidade é algo passageiro, mas seja um bom passageiro e aproveite a viagem.

TUDO LONGE (fado)

Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano

Mais um dia sem você
Parece uma eternidade na solidão
Ontem que éramos tão felizes
Lembro e choro.
As palavras jogadas ao vento
A esperança de viver juntos
Um tão sonhado amor
As marcas traduzidas por saudades
Fazem-me lembrar do teu olhar
A revelar-me o teu coração tão belo
E rico de afeição e doçura.
Talvez um dia quem sabe
Possamos nos encontrar talvez.
Eu estou a esperar...
Vivo das nossas horas
As quais eu mais sei sufocar
Na caixa das lembranças
Estão contidas e escondidas
As tuas palavras sussurradas
Pela timidez de um amor
Que morreu sem ter vivido
O que estava escrito para acontecer.
E os dias vão passando como ontem
Na janela do meu quarto
Onde eu vi os sonhos,
Aqueles, sonhados por nós
Mais uma vez na fila de espera
E eu continuo a te amar
Como antes
Como sempre
Com toda fidelidade que só você soube
Me fazer acreditar
E os dias vão passando
E eu calando
Esperando adormecer para te encontrar outra vez
Nos meus sonhos e no meu coração
Onde você sempre permanece como antes
E os dias vão passando.

Agora ela se foi!
Para um lugar que ela já tinha ido, porém seu coração insistiu em voltar. Se vai ser bom eu não sei e acredito que nem ela saiba. Mais queremos o seu melhor seja lá qual seja o seu destino!

A gente tenta, tenta amar se apaixonar e se entregar a alguém, alguém com quem queremos dividir nossos dias, semana, meses e anos, ter uma família ou só alguém pra envelhecer junto com você, e no final da vida olhar o mar pela janela e saber que tudo aquilo valeu a pena.

PAI (soneto)

Trago no coração sinais de abrigo
são sentimentos de protetor laço
num nó em lembranças e abraço
daquele que levo sempre comigo

É quem apoiou o passo no passo
no compasso fora do ter perigo
É o valente amigo até no castigo
que no cansaço expõe o regaço

Eis o lar, pai, que assim eu digo:
o provedor que nunca é escasso
num rude amor, sem ser oligo

O braço em um dilatado espaço
de colunas eretas que bendigo:
- numa saudade que não afaço.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2016
Cerrado goiano

Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

Sonho meu
Dádiva de te ver tão presente
Olhar reluzente como a água da nascente
Felicidade em ver-te beldade
Sentir seu ser que me faz ser melhor
És como uma corda que me puxa para fora do poço
Auge do meu prazer de viver
Sonho meu, acordei e se perdeu..

Eu nunca quis ir embora, mais você aos poucos me forçou a querer seguir sozinho.

TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)

Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada

E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...

Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final

E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

"Hoje eu vi você.
Vi você na beleza da aurora.
Vi você nos primeiros raios de luz.
Vi você na minha alegria em te ver.
Hoje eu senti você.
Senti seu toque na brisa leve da madrugada.
Senti seu cheiro ao vento.
Senti seu beijo nas lágrimas que escorriam dos meus olhos.
Lágrimas que queimam corpo, alma e coração.
Hoje eu senti você.
Senti saudades, tristeza e alegria.
Só não senti você na minha vida..."

Eu escrevo e demonstro tudo que tá acontecendo aqui.
Na tentativa de você me entender mesmo sem me atender.

Lá se vai mais uma folha rasurada.
Lá se vai mais uma lágrima salgada escorrendo pelos meus olhos.
Lá se vai mais um comprimido, amargo com gosto de saudade.

Cheia de angústia, cheia de saudade sua.

Nem calmante me acalma, mesmo sendo o mais recomendado pelos médicos.
O meu calmante é você.
Você me faz sorrir,
Você me faz com que eu esqueça de tudo.

Mais uma vez eu escrevo, me expresso e me desfaço.

Com saudades tua, meu amor.

Para gerar uma linda flor é necessário...
Uma semente,
Um pouquinho de terra,
E água diariamente.

É assim também com a nossa vida,
Crescemos, erramos, aprendemos e ensinamos.

Cada dia uma possibilidade de crescer, de aprender e de motivar aqueles que nos cercam.

Não devemos ter medo de cair, de se machucar, de enfrentar qualquer que seja o medo, não devemos fraquejar.
Feridas, um dia cicatriza.
Erros, um dia será acertos.
Inseguranças, um dia será confiança.

Se liberte do que te prende,
Permita-se ir além do seu estado atual.

Mude, aceite mudanças, aceite novas oportunidades.

Somos inconstantes, mudamos o tempo todo. Mude, não tenha medo de mudar.

Nem sempre quem nos cerca quer o nosso bem,
Cuidado com quem você compartilha suas novidades,
Cuidado com quem você compartilha alegrias.

Quem te abraça nem sempre está ao seu lado.

Evolua, cresça e amadureça!
Você não precisa de ninguém mais além de si mesmo.
Lute, agradeça pelas coisas boas, ninguém precisa saber além dEle.

Creia no melhor,
Prospere coisas boas.
Mantenha sempre seu sorriso no rosto, mas o motivo, ninguém precisa saber.

O melhor de tudo é viver cada momento!
Viva intensamente, cada instante.

Quando somos crianças, nossos pais sempre tentam nos livrar de alguns ralados, alguns machucados.
Conforme vamos crescendo, vamos aprendendo... Que quanto mais correr, mais risco de cair.
Que quanto mais gritar, mais dor de garganta.
Que quanto mais estudar, mais aprendizado.

Tudo que acontece na nossa vida é um ciclo infinito de aprendizado. Às vezes nos surgem dúvidas, com coisas simples do cotidiano... Às vezes conhecemos novas teorias.

E é assim que sempre devemos ser!
Um ser humano cheio de experiências.
Um ser humano cheio de perguntas e afirmações.

Sempre é dia de aprender algo e de ensinar algo.

Você não me sentia, amando você do outro lado do oceano?

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