Saudade Sufoca
O SILÊNCIO DAS ÁGUAS
O silêncio sufoca a solidão
Nas invioláveis raízes mortas
Amordaça em ácidas mágoas
E é no das silêncio das águas
Que me sento encostado
Ao tronco do velho loureiro
Que está na margem do rio
Entre as fragas escorregadias
E escuto o silêncio das horas
Nas memórias já distantes
Limos transformados em lamas
Palavras que deixam saudade
Consumidas em lodos, medos
Trilhos de silêncio perpétuo
Caminhos feitos da imortalidade
Entre o nascimento e a morte
Na calmaria do silêncio das águas.
"O que vive dentro de você é o que você sufoca do lado de fora, é isso? Cuidado... De tanto viver sufocado, isso que vive aí vai te matar aqui."
"Venho sentindo uma dor, um vazio q a tempo e sufoca e faz com
que eu me sinta pequena dentro do meu próprio corpo.
E como se eu estive-se em uma casa de espelhos onde vejo muitas de mim, mas nenhuma verdadeira, onde minha mente pede socorro pela confusão que ela mesma criou e me colocou no meio, onde eu me sinto triste fingindo um sorriso feliz, um rosto contente e sentimentos inexistentes.
A inflação sufoca a economia de um Estado e transforma o modo de vida das famílias num verdadeiro caos, mas, a visão pragmática dos dinamizadores das finanças do Estado podem dar a volta ao desespero gritante do povo.
As vezes aquilo que sinto
Me sufoca e me faz mal
Sinto que a garganta fecha
E não sai uma palavra
Tudo some da minha cabeça
As letras se embaralham
E tudo aquilo virá pó
Em um estalar
Talvez eu devesse tentar desenrolar
Fazer com que as palavras se encaixem no lugar
Mas o que fazer quando nada se encaixa?
E você não encontra o seu lugar...
... esse
inconformismo
que a tantos paralisa,
sufoca, implica numa, digamos,
indispensável dose de adrenalina; um
primordial estímulo enredando corações
e mentes que ora libertos; destituídos
de todos recalques e desfaçatez
contaminando essa terra,
anseiam algo realizar,
transformar!
Cansaço da Alma
Minha mente… tão cheia, tão gasta, tão só,
grita em silêncio, sufoca no nó.
O corpo, exausto, cambaleia sem chão,
não corre mais — só carrega a solidão.
Já não há brilho nas coisas que vejo,
só lembranças amargas do que foi desejo.
O mundo pesa, e cada passo é dor,
como se a vida esquecesse do amor.
Quis desistir tantas vezes, calado,
por dentro partido, por fora marcado.
Mas algo ainda pulsa — uma tênue esperança,
de um reencontro, um renascer, uma dança.
Preciso de pausa, preciso de abrigo,
de um colo sereno, de um olhar amigo.
De palavras suaves que toquem meu peito,
que façam lembrar que ainda há jeito.
Necessito dela — da presença sentida,
do afeto que um dia encheu minha vida.
A falta que faz… é mais que saudade,
é um vazio que rui minha sanidade.
Mas não me entrego, não hoje, não agora,
há uma faísca que insiste e implora:
por cura, por paz, por carinho e calor,
por voltar a acreditar de novo no amor.
Eu fumo por que a vida me sufoca,
E o fogo que arde, me acalma a alma.
Cheiro de pecado, cheiro de tabaco,
Máscaras para esconder minha dor profunda.
Fumo para esquecer, para me perder,
No fogo que consome, minha alma cansada.
O pecado é o preço, o tabaco é o vício,
Minha escolha, minha cruz, minha sombra.
Em cada tragada, sinto meu fim,
O pecado me consome, o tabaco me mata.
Mas ainda assim, eu não paro,
Porque naquela fumaça, eu encontro um refúgio.
Um refúgio temporário, uma ilusão,
Que me deixa esquecer, por um instante,
A dor, a tristeza, a solidão,
E o vazio que me consome.
Mas quando o fogo se apaga,
E a fumaça se dissipa,
Eu me vejo novamente,
Sozinho, com meu pecado.
Juntar-se a um grupo de pessoas, na maioria das vezes, sufoca temporariamente os pensamentos e atitudes genuínas individuais, sendo então comandados por um objetivo em comum, ainda que chulo!
A culpa nos sufoca e nos prende ao passado
Ao ponto de sentirmos medo de virar a página e recomeçar.
AMARGO
Meu mate hoje ficou solito
Num coração que sufoca o grito
Tentando amenizar o atrito
Dos mesmos erros que eu repito
Com eles peleio e insisto
Sorvendo esse amargo eu não desisto
E sei que não berra o bom cabrito
Pra ver se alguma paz eu conquisto!
O fardo da tristeza
O peso da tristeza é como um fardo, Que tentamos esconder, mas nos sufoca.
É como segurar o vento com as mãos,
Uma tarefa impossível, que nos desgasta.
Tentar sorrir quando a alma chora,
É como esconder o sol atrás das nuvens.
A tristeza nos toma, nos abraça forte,
E tentar fugir dela é como lutar contra o mar.
Mas mesmo na tristeza, há beleza escondida,
Como as estrelas que brilham na noite escura.
Encontramos força na fragilidade,
E aprendemos a dançar mesmo na tempestade.
Mykesio Max
Amo muito vcs! Essa distância às vezes sufoca. Principalmente nos dias de domingo, onde geralmente já acordo com uma angústia enorme no peito. E nesse dia que, desde pequenos na beliche de casa, ouvia irritado a esperada voz (levantem, escola dominical!). Era nos domingos que a comida tinha um sabor mais "amor de mãe", era nos domingos que o cunhado folgado ia comer em casa, que os sobrinhos corriam pela casa me deixando extremamente irritado (até olhar para a beleza e pureza que carregavam). Domingo...
Sempre aprendemos ser o dia da família...
Onde vamos almoçar hoje? hahaha
(Era sempre assim)
Domingo que hoje para mim se tornou indiferente, frio e inafetuoso. Nostalgicamente me alimento dessas lembranças, elas fazem romper um pontinho de luz em meio a tanta solidão e vazio...
Domingo em família!
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