Saudade Presenca do Ausente
Pode olhar para a sua frente, e para os dois lados, se quiser, mas não pode olhar para tudo à sua volta... a menos que tenha olhos na nuca.
Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas que as empregadas negras me contavam.
Bopp foi lá no meu ateliê, na rua Barão de Piracicaba, assustou-se também. Oswald disse: 'Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato' e Bopp concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras que encontrei no dicionário de Montóia, da língua dos índios. Quer dizer antropófago.
“A única lei que conheço e respeito é a lei simples da natureza. Se colhe apenas o que se planta, todavia se formos considerar a lei humana da retórica, alguns plantam outros colhem na seara alheia.”
Porque o artista morre, mas a sua arte permanece viva.
Ainda mais artista que lida com a música, pois esta é a ferramenta mais eficaz para tocar a alma de uma pessoa.
Não entro em luta armada com estúpido, minha luta é no campo das idéias, mas neste século não há luta de idéias, os homens já foram todos derrotados pela vaidade do falso conhecimento.
Há um mundo grande lá fora assim como há um mundo imenso aqui dentro. Lá habita o estranho e desconhecido amanhã, mas dentro de mim habita um desconhecido eu interior. É preciso abrir a porta e seguir caminho, mesmo sem rumo certo sempre haverá um destino a ser descoberto. Passam-se os anos e minha jornada apenas começa, é como o infinito, sempre com um início e um fim contínuo. O tempo passa trazendo consigo mais perguntas do que respostas, você as procura em diversos lugares olhando o passado e o presente, mas não consegue entender e tampouco imaginar o que virá a seguir. As vezes é preciso jogar a toalha, e isso não significa que fomos derrotados, apenas não estávamos aptos a vencer naquele momento. Não importa quão alto seja a sua queda, sempre haverá esperança para amortecê-la, e não importa de que forma você se encontre após cair, se houver fé, sempre haverá luz para guiá-lo nos mais diversos caminhos da vida.
La vai ela, a moça de olhar sedutor, lindos e longos cabelos cor de ouro, tudo o que reis almejavam. Aquele brilho nos olhos, a voz aveludada, a beleza por completo. O meu caso é especial, tenho a honra de chama-la de meu amor.
(....)
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas...
Por amor às causas perdidas
Qualquer pergunta que possa ser respondida deve ser respondida ou ao menos
considerada.
Processos ilógicos de pensamento devem ser desafiados assim que surgem.
Respostas erradas devem ser corrigidas.
Respostas certas devem ser confirmadas.
• O Paradoxo Elementar
Não está no óbvio a verdade. O aparente sempre se mostra concreto, mas padece de constância, padece de bases que fundamentem sua própria aparência. Logo, aquele que se apega ao aparente, ao sólido, ao permanente, ao palpável, ao literal, ao racional, ao complexo, ao marcado, ao soberbo, ao justificado, ao confiável; este caminha cego rumo ao precipício de sua própria ilusão.
A solidez fascina o ego, e aquele que alimenta o fascínio do pequeno eu, se preenche do ilusionismo do mundo, da sociedade e do moral coletivo. As respostas para as perguntas mais profundas não existem nas formas que se lhe atribuem. As respostas não são respostas, são sensações que se fundem ao caráter do Ser.
Logo, não há respostas, há experiências, uma vez que não havendo separação entre a pergunta e a resposta, não pode haver de fato nenhuma das duas. A resposta está na pergunta e a pergunta é a resposta.
Quem disso se dá conta, começa a entender a natureza do universo, mesmo que ainda por detrás da barreira físico-mental. Vê ele então que o Um inevitavelmente comporta os vários; e que os vários é que transformam o Um. O corpo é um, mas as células são várias. A humanidade é uma, mas os homens são vários. A galáxia é uma, mas as estrelas e os planetas são vários.
O paradoxo elementar é a natureza da Criação. Nada que é grande realmente o é. Nada que é pequeno realmente o é. Nada que é quente realmente o é. O finito se encontra no infinito; e o infinito transpassa o finito.
Deste modo, quem busca sua emancipação compreende que o ego é um produto do Eu Profundo, sendo um canal do que transcende através do limitado. Não há então de se negá-lo devido a suas tolices e confusões, todavia viver sob seu poder é diminuir-se.
Aquele que vive pelo ego, não viverá para sempre, não transcenderá a morte, não sublimará a matéria. Far-se-á refém das ilusões de um mundo adoentado.
Quem se engrandece por meio do ego na verdade está se encolhendo rumo ao seu próprio desaparecimento no limitado. O caminho para a liberdade é estar no próprio centro, silencioso, amoroso, desprendido e liberto da necessidade de segurança.
Logo, quem permanece discreto em sua verdade está, de fato, se engrandecendo rumo ao ilimitado. Este sublimará ao infinito, e o egoico se destruirá no finito.
Às vezes tento compreender aquilo que não sei
explicar, de que materia estúpida e torpe são feitas
as mentiras tão necessárias imprudentes, todos nós
precisamos mentir por amor, amizade, respeito e
consideração mas especialmente pelo prazer e pelo
medo, prazer de enganar e medo de dizer a verdade,
quem diz a verdade se expõe e fica a mercê do
julgamento e da tirania dos hipócritas que dizem: não
fale, não ouça, não veja, não sinta, apenas finja,
finja que acredita que os sentimentos são lâminas
cegas esterelizadas que cortam sua pele
superficialmente sem jamais atingir sua alma, mais e
aí ?
Todos os dias sorrimos afirmando que somos felizes, e
a vida regrada pelas paixões mal resolvidas, pelos
desejos confinados e principalmente pelo prazer
momentâneo, efêmero e insano de pequenos fragmentos do
que chamamos de felicidade, analise e reflita, jamais
houve na humanidade em que predominou tanta vaidade.
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