Saudade do Namorado
Vamos combinar uma coisa: Saudade, agora, só duas vezes ao dia. E com hora marcada. Havendo imprevisto, avise-me com antecedência.
A minha saudade é passageira assim como o meu amor por você. Isso porque você está longe de mim, mais não são os quilometros qe nos distância e sim você mesmo !
Ter você, é ter felicidade, não ter você, tristeza e saudade, mas tenho você, e você também me tem, tenho certeza que nos veremos, felizes seremos, se Deus quiser.
Enchi uma jarra de porcelana azul, com as lágrimas que já verti, transparentes de saudade, magoa e amor...
Quando a tristeza não me deixa chorar, enfio as mãos na jarra azul e lavo o rosto com as lágrimas que já deitei...
Eu não sabia que a saudade incomodava, que o amor era tanto e que a vida doía.
Não sabia que a mágoa machucava, que a lembrança desbotava e que a aspereza enrugava.
Eu não sabia que o caminho era longo, que as pedras incomodavam e as curvas confundiam.
Eu não sabia que o silêncio torturava, o desejo salivava e a distância traria o esquecimento. Também não sabia que a ironia maltratava e que em todos os tempos o fingimento não tinha graça nenhuma.
Eu não sabia que a preocupação esquentava a cabeça, que a noite se afeiçoava com a solidão. Eu desconhecia sobre os interesses fúteis como praga que contaminava os dias. Isso eu não sabia.
Eu não sabia que o choro era sinal de fraqueza. Pensei que arejava a alma, em algumas situações. Não sabia que as mães eram heroínas, mesmo que os filhos nem se deem conta disso, nem que os pais fazem um esforço danado para parecem certos o tempo todo com seus sermões quilométricos.
Eu não sabia que a alma fica doente e o corpo padece com isso. Que o coração é lugar para dúvidas e a razão nunca é obediente.
Eu desconhecia o sofrimento como escada para a felicidade, que o medo fragilizava e que havia um abismo entre o sonho e a realização.
Eu não sabia que o universo conspira a favor de quem faz a sua parte. Que sorte é quase uma fábula e que o discurso só funciona quando é resultado de uma prática.
Não sabia que era preciso tanto esforço para viver em um mundo contraditório.
Pra não morrer de saudade, sempre a matei. Sempre. Mas, estranho, isso nunca me fez sentir viva mais do que algumas horas, pelo contrário. Então decidi matar a esperança e viver em paz comigo. Resolvi simplificar pra mim. Justo, não? Num mundo egoísta, quem não aprende a se priorizar nunca vira prioridade. E, ainda que a saudade aperte muito forte uma hora ou outra, nunca vai fazer metade do estrago que é acreditar em algo ou alguém. Tá entendido, era isso, sempre matei errado.
Deitei na pedra da saudade
fingi felicidade
e andei na contra-mão
sofri desilusão
me afoguei a cada passo
e na véspera do cansaço
construí a solidão.
Me desculpa ter te procurado, ter pensando que podia te ver novamente, sair, conversar matar saudades que aqui ficaram...
A noite chegou, e com ela a saudade, a vontade de te ter aqui pertinho de mim. E com a saudade vem também as lembranças de todos os momentos bons que já passamos juntinhos!! Boa noite distante! Te amo!
Cartas
Eu sinto saudade
Da carta escrita,
Tão leve e bonita
Na simplicidade
Da intimidade
De quem escrevia…
Hoje, todavia,
É brega, passado,
Foi posta de lado
Nesta era fria…
As coisas pequenas
Perderam valor.
Moldaram o amor,
Puseram antenas
E formas obscenas
Nas coisas mais belas…
Ficaram nas telas,
O calor, a vida
A mão não sentida
Nas frases singelas…
Ah, modernidade…
Engoliste cartas,
Fizeste lagartas
Que sem qualidade
E sem humildade
Se julgam normais
(por serem iguais)
Vivendo de abraços,
Sorrisos e laços
Que são virtuais…
É amo"R"!
É,o amor é amizade
É respeito e sinceridade
É a saudade que sufoca
É um beijo inesquecível
É algo que nos trás alívio
É um abraço que conforta.
É a lágrima que rola pelo rosto
É o carinho que sentimos um pelo outro
É a música que emociona
É o pensamento que sempre questiona
É algo que o coração nunca abandona.
Não tenho saudade da infância, mas sinto falta da forma como eu encontrava prazer em coisas pequenas, mesmo quando coisas maiores desmoronavam. Eu não podia controlar o mundo no qual vivia, não podia fugir de coisas nem de pessoas nem de momentos que me faziam mal, mas tinha prazer nas coisas que me deixavam feliz.
"Serás possível um peito, comportar mais saudade que seu próprio tamanho? pois eu lhe juro, logo já, meu coração arrebenta minhas costelas e vai correndo ao encontro do teu de tanto não suportar mais você tão longe. tenho medo que meus braços durante a noite se rebelem, destaquem-se de mim e saiam correndo ao enlaço do teu pescoço e minha boca se recuse a fazer qualquer movimento que não seja atado à tua. ando de um lado pro outro o dia inteiro, só pra ver se meus pés aquietam e deixam de tentar correr na tua direção. Dear, a verdade é que sem você aqui comigo, meu corpo inteiro tenta dar jeito de te alcançar. é mais que consciente minha vontade de você. é involuntário como cada batida do meu coração - que sussurra seu nome, seu nome, seu nome, tum-tum, seu nome…"
Eu só acredito num “Tô com saudade de você”, se vier acompanhado de “O que posso fazer pra te encontrar?”. Fora isso, preferia nem ouvir.