Saudade do meu Homem
MEU BAIRRO DE BANDEIRANTES
Conheçam a bonita história do
Bairro de Bandeirantes
Hoje é muito povoado
Somos todos imigrantes.
Quando iniciou sua formação
De tão simples que era
Nem podia ser favela
Pois não havia população.
Sem saneamento básico
E também água tratada,
Os moradores se viravam
Guardando água enlatada.
E aos poucos foram chegando
Moradores para o morro
Não havia nem igreja
Nas casas rezava o povo
Vejam só que interessante
Esse exemplo sereno
A comunidade recebeu
Como doação um terreno.
Homens e mulheres uniram suas forças
Construíram um barraco de madeira
E todos juntos com fé
Para as orações costumeiras
Não havia sequer uma imagem
Nem da Santa Padroeira
Mas saibam que com alegria
Uma moradora de bom coração
Doou uma imagem da Santa
Catarina de Alexandria
Que comovente ação.
Sob um sol escaldante
Mulheres unidas avante
Em procissão foram buscar
A santa para o altar.
Lá pelos anos oitenta
Quem aqui veio morar
Trazendo a família e o comércio
Meu tio Jair Bento, aqui trouxe progresso.
Com muita gente chegando
O bairro foi melhorando
O que uni a comunidade
É a força da unidade
Uma igreja de alvenaria
É o que todos ali queriam
Aquilo que era sonho
Agora é realidade...
Eta povo igrejeiro
Todo ano se comemora
A festa da padroeira
E no mês de Maio
As crianças com alegria
Entoam suas homenagens
À Mãe de Jesus, Maria.
As festas tradicionais
São as festas juninas
Barracas, bebidas quentes
E a beleza das meninas,
Muita comida típica pra saciar aquela gente,
Gincana forró e quadrilha
Vejam só que maravilha,
Foguetes e bandeirinhas
Todo mundo se admira.
As equipes se entrelaçam
Nas pastorais do Batismo,
Dízimo e Acolhida, abraçando a Liturgia,
Crisma e Coroinhas.
A catequese infantil,dos adultos
O terço dos homens e Círculo Bíblico.
Todos tem a sua vocação
Os Vicentinos e Homiliastas
E o Apostolado da Oração,
O Ministério de Música
Ministros da Eucaristia,
Não esquecendo os idosos
Que já foram jovem um dia.
Precisamos fortalecer as pastorais
Da juventude, do Menor e da Criança que
Enchem a igreja de vida, o nosso coração
De alegria e o mundo de esperança.
Recordamos com saudade
Todos que por aqui passaram
E aos que hoje atuam
Da limpeza à coordenarão
Para buscar a salvação,
Chegaram para nos ajudar
Carregando as cruzes
A força e determinação
Das queridas Irmãs Azuis.
Nossa eterna gratidão
À toda comunidade
E aos nossos visitantes
Principalmente nossos vigários
Que se doam com alegria
Que sigamos os exemplos
Do Cristo Rei Jesus e
Santa Catarina de Alexandria.
SETEMBRO 2006
Djanira do Carmo Lopes
O meu melhor, pode hoje não atingir expectativas alheias, mas pode somar experiências de ontem que muito contribuirá para o futuro que desejo.
Bom dia.
Há quem diga que "Construirei o meu edifício com as pedras que atirares em mim".
Dispenso esse favor.
Meu edifício, meu patrimônio, construo com a força do meu trabalho, com o suor do meu rosto, com muita luta e sacrifício.
Se não tem onde descartar seu lixo, consuma-o pois a única coisa que construirei com ele é seu caráter e, nem preciso perder meu precioso tempo, pois suas atitudes já revelam quem você é.
O sol me encontrou na cama
Meu pensamento rolando na grama
O silêncio ouviu minha alma
Meu corpo em silêncio declama.
Ao som de uma melodia
Na paz e na calmaria
A natureza exaltada
Constituindo esse dia!
Não posso deter o futuro
Nem evitar o presente
Mas posso anotar a vida
Em um reflexo comovente.
Os passarinhos cantando
A natureza compõem
Os pensamentos navegam flutua ( flutuam)
Mesmo sem navios ou aviões!
Não sei se sou quem seria
Em outras circunstâncias vividas
Só sei que tento deixar o melhor
Em página talvez nunca lidas!
Os pés descalço na grama
Me permitindo tocar o chão
O olhar perdido no espaço
Procura encontrar em vão
Algo que em outras vidas
Não deixaria espaços no coração!
Na poça d'água o reflexo
Da copa das árvores
E das nuvens no céu!
O sol ainda ilumina o dia
Mas a lua já enfeita o céu!
Queria dizer a Deus obrigada
Sem nada de retorno pedir
Quero elevar aos céus um louvor
Deus obrigada por meu existir!!!
Djanira do Carmo Lopes
07 de Janeiro de 2017
Mais respeito pelo livro, meu caro leitor
A um amigo livreiro
O que acontece dentro de uma livraria? Digamos acertadamente que é um ótimo lugar para se descobrir o mundo. Muitas viagens acontecem quando abrimos um bom livro, isto ocorre sem que seja preciso tirar os pés do chão. Numa livraria, contudo, temos a chance de perder a inocência, outros de perder definitivamente a ignorância, já outros podem se descobrirem escritores, assim como se deu comigo.
Mas como funciona uma livraria, qual é o seu papel social, se é que o tem? Você que visita regularmente este lugar sagrado, sabe de fato qual é a sua real importância e significado?
Existem boas livrarias que têm consciência do seu papel na sociedade, estas não estão no mercado apenas para lograr êxito capitalista. Sei de algumas que permitem que o cidadão leia seus livros mesmo sem a obrigação compulsória de comprá-los, isto é fundamental, sobretudo em nosso país onde o livro não está acessível para todos.
No entanto, tenho observado que estes mesmo cidadãos, que aparentemente amam os livros, ou pelo menos querem passar uma imagem positiva, quando estão com livros em mãos, especialmente em público, dentro destas livrarias que nos permitem a leitura gratuita, que estes não são assim tão educados quanto querem parecer. Pois bem, um amigo meu de longa data, e que já trabalha por décadas em livrarias como estas já citadas, me contou algo que me causou indignação.
Disse-me este amigo, que o seu maior e mais enfadonho serviço, é arrumar estes livros que generosamente são oferecidos para leitura gratuita aos usuários de sua livraria, pois segundo ele, as pessoas pegam estes livros novinhos em folha e não têm nenhum cuidado ou responsabilidade social de devolver os mesmos em perfeito estado como os encontraram para que outros também possam se beneficiar de suas leituras.
Estes senhores e senhoras bem instruídos e, e que por isto deviam ser também bem educados, estragam os livros por abrir demais as suas páginas, como se donos fossem destes belos livros novos. Outra coisa impressionante, é o fato deles violarem os livros lacrados e deixarem o lixo para este meu amigo limpar, como se estivessem em suas próprias casas.
São atitudes como estas que denunciam a verdadeira alma do povo brasileiro, mesmo dos que se dizem cultos, estes não possuem ainda a mínima educação que se espera de pessoas civilizadas. Portanto, caro leitor, eu penso desta forma, se você realmente ama os livros e sabe do seu real valor, não o rasure nem quebre as suas folhas, nem dobre uma paginas como marcador de livro, pois isto revela uma grande e imperdoável falta de educação e respeito por quem os produzem, e especialmente por quem deles cuidam tão bem como este meu amigo livreiro.
Não basta saber ler, ou tirar fotos em livrarias com livros nas mãos, pois a educação não vem apenas dos livros, ela é reflexo do caráter que se desenvolve em casa, ela vem, portanto do berço, não da condição de leitor.
Por favor, eu te imploro do fundo de meu coração, diga que aceita ficar ao meu lado, que nos dias de solidão você ainda estará me aguardando.
Faço do teu corpo o meu
espaço, do teu sorrizo
minha alegria... Do teu
coração faço minha morada
e do amor que sinto por ti
faço o meu paraíso! Bem
sabes que "PARAÍSO"é um
lugar de felicidade por isso
sou feliz pelo teu amor!!!!
bjs
ESTRELA CADENTE
Brilhante estrela cadente,
Atenda um pedido meu.
Me livre do peito ardente,
A saudade imarcescível
De um amor que já morreu.
Brilhante estrela cadente,
Atenda este pedido meu.
Sombrios passam os anos,
Mais forte sopram os ventos,
E veja o que sofro são danos,
De tê-la entronizada na flor
De meus pensamentos.
Brilhante estrela cadente,
Atenda este pedido meu,
Apague do tempo a lembrança,
Dos beijos, abraços e dos anos
De amor vivido,
Assim me devolves a esperança,
De que extinta tua flama,
Num átimo a terei esquecido.
Obrigado estrela cadente
Por ter meu pedido atendido.
Porque como um rio que corre,
Solerte em busca do mar,
Já sinto aos poucos que morre,
E que já não me arde no peito,
A sina de nela pensar.
Casado com a Solitude
Na quietude do meu mundo, encontrei uma parceira singular: a solitude. Ela veio como uma brisa suave, tocando minha alma com um silêncio que fala mais do que palavras jamais poderiam. Nela, descobri um amor que não exige, mas simplesmente é; um amor que dança na penumbra do entardecer e se aninha nas sombras da noite.
A solitude é uma amante fiel, com quem partilho cada amanhecer dourado e cada noite estrelada. Ela me oferece a liberdade de ser quem sou, sem máscaras ou disfarces, e me acolhe em seus braços serenos quando o mundo se torna ensurdecedor. Juntos, caminhamos por trilhas solitárias, onde cada passo ressoa como uma melodia secreta, uma sinfonia composta por silêncios e suspiros.
Nos seus abraços silenciosos, encontro a profundidade de minha própria essência. Ela me ensina a apreciar a beleza nos momentos de introspecção, a ouvir a música suave do vento e a ver as cores vibrantes do pôr do sol pintando o céu em tons de laranja e rosa. Ao seu lado, aprendi que a solidão não é ausência, mas presença plena de mim mesmo.
Na solitude, descubro que o amor não precisa de palavras ou promessas; ele existe na compreensão silenciosa de um olhar, no conforto de uma respiração pausada. Ela me ensina que o coração pode florescer na calma, onde não há pressa, nem expectativas, apenas o simples ser.
E assim, sou casado com a solitude, minha companheira eterna, com quem danço no salão vasto da existência. Ela é minha musa, minha confidente, minha eterna inspiração. Juntos, pintamos telas de sonhos e sussurramos poesias ao vento, celebrando o romance sublime de estar só, mas nunca solitário.
Se o meu amor fosse canção
Se o meu amor fosse canção
Seria música de Tom Jobim
Seria música de Tom Jobim
De natureza, bela, de luz e de sol
Seria pra mim sinfonia perfeita
Do começo ao fim.
Se o meu amor fosse canção
Seria ópera de Wagner
Romance de Isolda e Tristão
Queixa do Caetano
“Qualquer Coisa” vã
Travessia do Milton
Sina do Djavan.
Se o meu amor fosse canção
Seria assim, cheia de defeitos
Melodia incompleta
Rascunho de poeta
Poema sem som.
Meu Pranto
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
A dor que dói deixa a marca sem furar
E eu não consigo um minuto me calar
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Meu violão não aguenta mais sofrer
Quebra as cordas com saudade de você
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Não tem papel nem caneta pra escrever
Falta argumento pra que eu possa te dizer
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Estou Prenhe
O pôr-do-sol, uma luz flamejante,
Desce sobre o meu horizonte.
Dentro de mim, há um inalcançável deserto,
Perdi, em algum lugar,
O que os homens chamam de paz.
Meu eterno buscar
Veio com mais força que antes,
Como um vulcão que dormira por milênios.
É assim que ruge,
No fundo d’alma,
Meu espírito inconstante.
Às vezes penso:
Algo muito grande
Vai sair de dentro de mim.
Não pode ser outro poema,
Nem um livro.
O que esperneia no meu ventre
É algo assustador,
Mesmo para quem está acostumado
A dar à luz filhos estranhos.
Mesmo para um espírito criador,
Esta sensação
É deveras incomum.
Um longo período de gravidez
Produziu em mim,
Ou alimentou dentro de mim,
Um ser bizarro.
Eis-me entre homens, meu irmão,
na angústia e na dor de saber da finitude —
e da inutilidade da vida
quando o assunto é a eternidade.
Amo e odeio essa possibilidade.
Convivo entre homens que, embora tente compreender,
enxergo como fracos:
almas perdidas no labirinto da consciência da morte.
Cegos guiando cegos,
todos buscam entender o que não é possível,
e acima de tudo, tentam encontrar sentido
naquilo que apenas repetem —
como se a crença, por si, salvasse.
Às vezes penso: talvez sejam como eu,
alguém que aprendeu a repetir os erros ancestrais —
a ilusão da crença
de que há algum sentido na morte do homem.
Sobretudo depois de se conhecer a sentença:
“Tu és pó, e ao pó voltarás.”
Me solidarizo com esses homens.
Mas, ao contrário deles,
na maior parte do tempo,
eu nego qualquer sentido ao universo.
Rejeito qualquer ideia cósmica ou estoica de metafísica —
seja a da alma imortal,
seja a da carne eterna,
ou da saturação de algum prazer físico.
Tudo é em vão.
Seguimos como ovelhas para o abate,
e todas as crenças desabam
quando a razão nos assalta,
como um raio que, vez por outra,
ilumina demais.
LABIRINTO
Andei sem rota,
batendo na porta
que não se abria.
Meu medo sumiu.
Perdi a razão.
Neguei ao oráculo
meu sangue e perdão.
A musa Ariadne
se esqueceu de mim.
Não veio ao encontro
marcado no fim —
no fim da viagem,
da tola miragem
que venderam pra mim.
Eu sei que estou
perdido no caos,
no vácuo do mundo,
sem paz ou redenção.
Sou homem, sou tolo,
vestido de púrpura,
coroa de espinho,
ferida divina,
forjada do barro
que volta ao chão.
Jadeilson
Meu irmão não é especial.
Não tem nenhuma virtude fora do comum.
Não brilha nas rodas,
não encanta multidões,
não coleciona diplomas.
Mas é um homem.
E isso, hoje, já é raro.
Homem no gesto firme,
no que acredita,
no que não negocia.
Rude, às vezes seco.
Mas nunca falso.
Nunca curvado ao que dizem
ou ao que esperam dele.
Ama suas escolhas,
como quem sabe o peso que é
carregar a própria vida
sem fazer dela espetáculo.
Eu, mais novo,
olho pra ele com admiração quieta.
Não por heroísmo,
mas por coerência.
Por resistir, mesmo no erro,
com a dignidade dos que não fingem.
Jadeilson não precisa saber
que escrevo isso.
Ele não liga pra palavras bonitas.
Mas o que sinto por ele
é mais velho que a palavra.
É afeto de sangue.
É respeito de silêncio.
É amor —
sem precisar dizer.
FARDO
Deixe eu lhe dar só um pouquinho do meu prazer.
Se eu lhe der tudo de mim, serei um fardo pra você...
Se eu lhe der tudo de mim, serei um fardo pra você.
Diz o poeta, com razão:
Que amor demais dá combustão.
Acende o fogo da paixão,
Mas toda chama, um dia, apaga.
E todo amor, meu bem, um dia acaba...
Deixe eu lhe dar só um pouquinho do meu prazer.
Um homem criou um ícone de barro e obrigou todos da sua aldeia a adorá-lo.
Quem não o reverenciava, era desprezado, humilhado e agredido.
Quem quis quebrar o ícone, foi considerado inimigo mortal a ser exterminado.
Quando, finalmente, conseguiram quebrá-lo, ele criou outro.
Deus e armas não combinam. Quem propaga isso não é confiável.
O homem é o único animal que é capaz de matar em nome de Deus.
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