Saudade de Alguém que Partiu Faleceu
Partiu num dia qualquer
Sem ao menos dizer adeus
E o que ficou?
Um coração que sofre
Como quem espera a próxima entrada da estação
Você partiu e eu nunca te encontrei sob as estrelas... Mas nos sonhos posso te encontrar, na fantasia sempre vou te sempre te encontrar...
Eu era sua presença, sua resposta, sua duvida, seu amor... mais hoje ele partiu, e agora, quem eu sou?
Minha casa. A que vivi minha infância se partiu ao meio ao mesmo tempo que partiu-se o meu coração, quando a vi uma última vez antes de partir!
O mar mim fez lembrar o dia que ele partiu, sentei-me na areia a chorar e a imensidão do mar ainda mais mim feriu, lembrei que ao cair no mar ele ao se declarar olhou-me e sorriu; Esse sorriso e olhar eu sempre irei lembrar passe o tempo que passar quando eu olhar o mar
NADA PERDI
Só depois que ele partiu é que o meu coração viu
Que não se partiu, e concluiu que se nada sentiu
Foi porque não dá pra perder o que nunca existiu!
Guria da Poesia Gaúcha
Existem pessoas que nos esquecem de uma forma tão grosseira; sinto muita falta de quem partiu sem nem mesmo dizer tchau.
Bom recomeço!
E de repente [...]
outro ser surgiu
quando o outro ser partiu,
e a alma mudou
bem melhor ficou
e a alegria fincou
uma linda estaca na dor,
declarando a morte,
daquele antigo rancor.
Sem declamar louvor,
tudo se aliviou.
Hoje és puro amor
onde olhas vê flor
onde andas, clamor...
por tudo e todos que vê
desejas Amor.
"E Quando você partiu eu me calei foi pra tentar parar a dor que invadiu meu coração mais essa forma não adiantou ja que meu mundo todo chorava de dor"
A vida traiçoeira
me pregou uma lição
Partiu em mil pedaços
o que já chamei de um coração.
Agora estou cercado
por dor e sofrimento
Coisas que não se vão
nem mesmo com o tempo.
Não tenho mais opções
nem caminhos para escolher
Agora só me resta
uma coisa à fazer.
Desisto de viver,
pois não tenho mais razão
Já não tenho sentimentos
e muito menos um coração.
Parta para o próximo,esqueça quem te partiu, lembre-se que esse próximo não tem culpa dos pedaços que te arrancaram.
Você me partiu em um bilhão de pedaços. E quando percebi que você não demonstra nenhum sentimento, foi como se alguém tivesse pegado esses pedaços e quebrado tudo novamente.
Conto da vida real - 1
Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.
Quando ela partiu
Ela partiu e levou todas as suas coisas junto
Levou até a minha alma ferida e em pedaços
E deixou a pior parte, a saudades dos momentos
Agora o que me resta, é juntar cada pedaço meu
Que ficou espalhado pelo tempo
Quando ela foi
Só restou eu
Ferido e machucado
Tarde demais meu bem! A fila andou... O mundo deu voltas, a solidão passou, a tristeza partiu. O meu amor não morreu por ti, mas, o joguei ao vento, e o vento o levou. Não adianta chorar, nem lamentar; tudo acabou.
Depois que ela partiu meu coração ficou tudo tão sem graça, tudo mais preto e branco a hora parece não passar. esta difícil mas sei que vou superar.
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