Sangue
A escravidão voluntária lubrifica a máquina oligárquica brasileira com alienação, suor e sangue. Ao povo, o trabalho e os restos. Aos mandatários e aos governantes, o sórdido lucro.
O homem em seu intímo preza a adrelina, o calor da ação, o sangue quente e rápidas ações, é fato, o simples gesto de se envolver por um sentimento é uma imensa vitória, visto que esses na sua maioria são abstratos e a nós incompreenssíveis.
Sinto ainda o sangue correr em minhas veias,
a morte me assopra como a um barco a velas
O sofrimento é mesmo necessário para que possa
me redimir dos erros de outrora...
O sangue está escorrendo levando junto todos os confetes e enfeites,não tenho tinta,então quando o sangue chega no papel apenas vou lhe dando forma de palavras e frases e quanto mais letra menos carnaval mais dor e por isso escrevo!
"Somos feitos de carne,ossos e sangue,até aí somos todos iguais,mas o ingrediente principal para ser chamado de pessoa está no caráter ilibado,essa qualidade é o que faz um homem valer mais do que o outro"
Éramos tipo melhores amigos, verdadeiros irmãos, não de sangue, mas de intenção! Eu disse bem, “éramos”, porque você se afastou, e eu continuei na minha, não corri atrás, não fui atrás de nada, não movi nem sequer um músculo, e cada dia tu se foi mais longe, mais distante, até chegar a esse ponto, até chegar ao dia de hoje. Em que não nos falamos mais, um deixou de fazer falta para o outro. E isso é realmente lamentável.
Caminho sobre o sangue dos mortos, vejo a vida abandonar o corpo.
Ouso sua ultima batida de coração. Sei a hora e o lugar de cada ser vivo quando vai morrer. Pois eu sou o causador disso tudo! Eu sou a morte!
Nas águas vermelhas de sangue, surge corpos das profundezas deste riacho. E se olhar com atenção, você vai me encontrar.
Prefiro ver todo o meu sangue se escorrendo pelas minhas próprias feridas do que ter de ver lágrimas em meus olhos...
Não! Não sou bom. Não sou santo. Sou humano. Sou homem. Sou carne. Sou osso. Sou sangue. Sou pó. Um ser. Frágil. Assim.
A ausência do amor cria uma guerra imaginária dentro da pessoa. A insegurança é o “sangue amarelo” que corre nas veias e artérias de um coração dúbio.
ALMA NA JANELA...
A cada suspiro o sangue respinga…
no abismo de dor onde se encarcerou…
tingindo de flores rubras a cortina…
numa saudade lúgubre nessa sua sina
ouve risadas estridentes de vultos por estar só…
que rodopiam em zumbidos formando um nó
ela fica debruçada na janela escura como breu
até que um anjo apareça e a leve para o céu…
Vermelho sangue nos seus lábios, vermelho, quente, cor do amor, vermelho quente nessas veias, que pulsam dentro de uma flor. Vermelho, sempre provocante, sem cerimônia, sem pudor, mas que diante dos seus olhos, se torna apenas "uma cor".
Para Paloma Bernardi.
Meus Olhos Cobertos De Sangue de Uma Sociedade Onde não Ser Igual é Visto Como Algo De mal. Mesmo Asim Continuo Asim ''Eu''
