Saber Cuidar - Leonardo Boff
Perguntam-te sempre no que pensas
Quando não respondes.
Diz o surdo que é possível ver o caos falando, e
Assistindo-o.
OWNERSHIP
Passei trinta anos da minha vida sendo mero coadjuvante. Demorei para aprender que eu sou o protagonista e roteirista de minha própria história. Enquanto eu persegui a felicidade, fui infeliz. A felicidade está dentro da gente, e só pode ser alcançada, de forma plena, quando tomamos a responsabilidade de nossas vidas. Entendi que nada funciona enquanto eu não fizer. É preciso ação. Não vivo mais no futuro, trabalho no presente para construir o amanhã, com a certeza de que se eu fizer minha parte as coisas irão se encaixar. Sempre se encaixam. Nessa grande história da minha vida, eu que irei escrever o final.
Amar a si mesmo não é narcisismo nem autoidolatria. Amor-próprio é descobrir que o “si mesmo” e o “outro” são igualmente relevantes. Até, quiçá, perceber que, no fundo, não há nem si nem outro.
Talvez a pergunta importante não seja se existe vida após a morte, mas sim se deixamos de viver antes de morrer.
Tudo que toco com minha guitarra é pura expressão de sentimentos, uma relação entre nós dois, uma troca de carinho e amor, e a energia que minha guitarra me passa é a gratidão por coloca-la entre meus punhos.
Me fizeram acreditar que não podia fazer nada, até mesmo não acreditar em sonhos. Hoje posso mudar o mundo!
À maluquice dos outros damos o nome de “loucura”.
À nossa própria maluquice damos o nome de “certeza”.
É justamente quando está no escuro, soterrada, isolada, solitária, incerta, esmagada e em meio ao esterco que a semente brota. Somos sementes. É precisamente a partir da tenebrosa escuridão sufocante que fertilizamos nosso renascimento. Acate esse momento, sabendo que seu lugar é mais vasto, mais alto e ensolarado. Germine-se.
O choro retido, o choro não chorado nos envenena.
Autorize-se chorar.
Talvez seja justamente isso que faltava.
Deixe a criança ferida que habita em ti chorar tudo o que nunca foi permitido para que, aí sim, ela possa te ajudar a gargalhar infinitamente.
Sejamos humanos, apenas HUMANOS.
Se a realidade te faz sofrer, não se iluda brincando de Deus, tentando transformá-la e nem tampouco banque o egoísmo vitimista para atrair piedade.
Se a realidade te faz sofrer, mude a si mesmo.
Aprendamos com a natureza, que não tenta usurpar o lugar de Deus e também não regride a bebê chorão diante de uma adversidade: frente a um parasita, a ostra produz uma pérola; sob intensa pressão, o grafite vira diamante; solo pobre e clima seco produzem os melhores vinhos.
Talvez num nível mais profundo, nada de fato nos pertença. A imensa maioria das coisas que tentamos controlar ou possuir tendem a ser meras correntes de ilusão. Mas somos, nós mesmos, “posse” do Amor. Sair do papel de “proprietário de ilusões” para o de “propriedade do Amor” não é fácil nem indolor, mas talvez seja libertador.
Que eu fosse ar para soprar ânimo em ti.
Que eu fosse água para verter teu sofrimento em lágrimas.
Que eu fosse fogo para aquecer-te de Amor.
Que eu fosse terra para semear seus sonhos.
Todavia, que você seja, acima de tudo, você.
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