Ruth Rocha Amor
O ser humano tem duas capacidades: autodeterminar-se e determinar o mundo (A cultura e suas teias).
A vida de Jesus, a quem tanto amamos, precisa se sobrepor às vertentes desvirtuadas que estabelecem as suas próprias urgências contra a Urgência do Reino. (O tesouro e o coração)
Todos os dias.
“Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou [...]” – Tempo Perdido, Legião Urbana.
De maneira deveras breve e antecipada, observamos que o tempo está se esvaindo, ou passando, como preferir... de maneira rápida. Muitas vezes nos questionamos se estamos vivendo da maneira “correta”, de acordo com a sociedade ou como o nosso coração manda, desta forma nos encontramos em um grande dilema, viver para nós ou para as expectativas das pessoas?
Há algum tempo vivíamos em meio ao caos em larga escala, que foi instaurado pela pandemia e agravado pelas crises sociopolíticas espalhadas pelo globo, e em quanto tempo isso ocorreu? Em menos de quatro meses já estávamos no “fogo cruzado” nos fazendo a seguinte pergunta: onde isso vai parar? E hoje, ainda estamos com os mesmos problemas, com as mesmas situações, todavia não estamos lidando com as adversidades externas, mas com as profundezas do nosso próprio ser.
As pessoas e os problemas que nos cercam, muito apontam para nós e tentam nos direcionar para algo, porém, ao mesmo tempo o nosso coração e a nossa alma “gritam” pelas nossas próprias vontades, que muitas vezes são contrariadas. Acabamos vivendo para os outros e esquecendo do nosso próprio ser. Segundo Sartre, fomos condenados a ser livres, mas, ainda estamos nessa “audiência” lutando contra o “júri” que propõe o contrário, viver de acordo com o que terceiros acham.
No trecho, “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou [...]”, apesar de ser uma música, de certa forma, romântica, explicita ao público que o tempo está passando rápido e está se perdendo de maneira constante e intensa, e quando menos percebemos, “nada” vivemos. E o que isso tem a ver com as nossas vontades diante o direcionamento de terceiros? Tudo.
O tempo passa e se perde no cosmos do universo e quando nos deparamos com esse fato, nos contestamos de maneira ineficaz. Temos “flashbacks” de nossas escolhas e ações, e acabamos percebendo que quase sempre, vivemos para os outros e não para nós. Sempre estando frustrados e ansiosos, mas nunca iniciando a mudança.
Devemos rebuscar a nossa própria natureza e viver os nossos sonhos, nossas metas e a própria trajetória, que ouçamos as dicas e os conselhos, mas que não os levemos como escolhas que poderão nos frustrar por ir contra os nossos ideais e planos. O politicamente e moralmente correto já se foi há muito tempo, que vivamos o hoje de acordo com nossas próprias vontades ideais, princípios e conceitos, pois somente nós enfrentaremos e sentiremos na pele com os resultados.
“ A nossa própria vontade nos levará a destinos incomparáveis”
- Flavio Rocha.
A diferença entre o Bom, o Besta e o Otário é a seguinte:
O Bom, dar, sem querer nada em troca.
O Besta, dar, sabendo que não haverá nada em troca.
O Otário se dar esperando algo em troca e nunca recebe nada de volta e continua se doando
Desculpa, cego estou
Mas escuto ainda vocês
Tento me esforçar
Mas tudo me desmotiva
Pois morto já estou
Só me falta aceitar.
Tempos ruins criam pessoas boas. Pessoas boas criam pessoas folgadas e pessoas folgadas criam tempos ruins.
Podemos pensar nos filósofos como operários de uma grande máquina de resolver questões. Essa máquina tem como combustível a curiosidade humana. A máquina é a filosofia.
A industria me alicia,
me remunera e me guia,
Com o gosto do poder,
me induz a querer.
Me ensina tudo que lhes quer,
e me esforço pra me manter de pé.
Porque parte tanto anseio do meu coração,
pra querer tanto essa tal gestão?
Tantos para gerir, tanto para produzir.
Porque que para tanto esforço tenho que os conduzir,
Para tão pouco eles conseguir.
E logo me pergunto: oque estou fazendo aqui?
Levanta sacode a poeira, já batemos a meta,
Por aqui? Para eles é tudo que interessa.
A que custo fazemos essa produção?
Lutamos tanto pra alcançar,
um número quase impossível e que logo vão aumentar.
Parabéns a você colaborador,
Que com sangue suor e lagrimas
Fazem tanto com essa dor.
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