Ruth Rocha Amor
Que lindo o entardecer que anuncia a chegada da noite, que na sua escuridão silenciosa acalenta o meu profundo sono. Quando surge o amanhecer a felicidade vem comigo apreciar um belo clarear do dia, e agradecer pela luz, pela paz, pela vida, pela saúde de poder viver mais um dia.
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
"Quantas vezes a solidão, foi minha companheira na madrugada?
Cheia de orgulho, vem dizer-me estar magoada.
Culpa-me por sua infelicidade, mas da minha mágoa, és a culpada.
É a culpada e ademais, ainda é ingrata.
Quando lhe ofereci abrigo, refúgio, jogou o nosso futuro na sarjeta, arremessou nossa felicidade da sacada.
Eu ganhei na loteria do desgosto com sua empreitada.
Ganhei desprezo, tristeza, solidão e lágrima.
No quesito alegria, eu te dei tudo e ganhei nada.
Sublime! És tu meu Sol, após uma forte trovoada.
Vida estagnada.
Alma abalroada.
Coração erra as batidas, me dá pancada.
A morte é fria, a vida sem ti, gelada.
Perco as contas, de quantas foram as vezes em que a solidão, foi minha companheira na madrugada..." - EDSON, Wikney
"Continue olhando a grama do vizinho que você vai longe! Vocês têm as mesmas 24 horas, as mesmas condições financeiras, o mesmo equilíbrio mental, os mesmos problemas, as mesmas alegrias e os mesmos motivos. Continue sempre a medir a sua vida com a régua dos outros".
Não queira ser o outro, não sofra pelo que o outro é, não deseje as conquistas do outro.
Construa a si mesmo, olhe para a sua escuridão, sua luz, suas forças e fraquezas. Deseje ter sua própria vida, sua cor, sua dor, suas vitórias e conquistas!
Seja você.
Onde estarão os shakespeares?
Não os do passado,
os do presente, do hoje,
cavalheiros românticos,
inspirados poetas.
Talvez corrompidos pela maldade,
ou quem sabe adormecidos
a espera de uma dama
de sutil influência,
romântica, sensível
que faz desabrochar
do mais bruto dos homens
a mais pura sensibilidade
a essência da vida
o saber amar.
“Encontre em si mesmo a vontade de ser feliz, pode ser que você que não consiga todo tempo.. mais pelo tempo que consegue aproveite.. e quando essa vontade de ser feliz transbordar você poderá dividir ela com alguém, sem precisar pedir do que você já tem de sobra..”
Amar é mostrar a cada passo um sorriso motivador, descompricar situações é fazer a diferença na vida de alguém sem buscar os próprios interesses.
Uma paixão pra Santinha
Xanduca de Mané Gago
Tinha querença mais eu
Me vestia de abraço
Bucanhava os beiço meu
Era aquele tirinete
Parecia dois colchete
Eu in nela e ela in nêu.
No apolegar das tetas
Nos chamego penerado
Nas misturação das perna
Nos cafuné do molengado
Nos beijo mastigadinho
Nos açoite de carinho
Nós era bem escolado.
Era aquele tudo um pouco
Era aquela amoridade
Mas faltava na verdade
Sensação de friviôco
Um querer, uma pujança
Daquela que dá sustança
Na homencia do cabôco.
No dia que`u vi Santinha
Sobrinha do sacristão
O bangalô do meu peito
Se enfeitou feito um pavão
Foi quando esqueci Xanduca
Sem mágoa sem discussão
Pois vimos que nós só tinha
Uma paixãozinha mixa
Uma jogada de ficha
Uma piola de paixão.
Santinha é a indivídua
Que misturou meu pensar
Que me deixou friviando
Sem nem sequer me olhar
Matutinha aprincesada
Mulher de voz aflautada
Olhosa de se olhar
Fulô de beleza fina
É a tipa da menina
Que se deseja encontrar.
Mas Santinha é quase santa
Nem percebe o meu amor
Não tem na boca um pecado
Tem o beicinho encarnado
Pintado a lápis de cor
Só tem olhos pra bondade
Mas não faz a caridade
De enxergar um pecador.
Ah! se eu fosse um monsenhor
Um padre, um frei, um vigário
Eu achucalhava os sino
De cima do campanário
Eu abria o novenário
Eu enfeitava um andor
Botava ela impezinha
Feito uma santa rainha
Padroeira dos amor.
Arranjava um pedestal
Um altar um relicário
Chamava todas carola
Chamava todo igrejário
E dizia em toda altura
Com voz de missionário:
Oh! minha santa Santinha!
Tire este manto celeste
Saia deste relicário
Olhe pra mim e garanta
Que vai deixar de ser santa
Que`u deixo de ser vigário!
Como alguém que significava menos que nada em minha vida passou a significar muito mais do que deveria?
Minha alma grita pela tua.
Existe silêncio no grito?
Nas mais profundas camadas do corpo, meu corpo grita pelo teu.
Em um emaranhado de sentimentos, minha vida grita pela tua.
Grito… existe singeleza no grito?
Vida passada, vida presente, vida futura.
Vida…
O sentido da vida está no grito silencioso do amor?
Em minha utopia Sempre vejo o teu rosto - Deixando na memória, resquícios os quais jamais esquecerei !... O tempo lhe aprecia Com o mais puro gosto... Amar-te é meu vicio - O qual jamais deixarei!...
Estrelas cadentes nunca voam para mim
Meu coração está em Marte, é meio difícil de ver
Mas você sabe, você sabe que te verei de novo
Não existe corpo perfeito, sempre haverá algo fora do lugar uma celulite, uma estria, uma gordurinha e até uma cicatriz.
Sempre haverá um detalhe que nos deixará insatisfeito e tudo bem isso é normal. Por um lado é até bom porquê vamos almejar melhorarmos mas, o mais importante é a aceitação, nos amarmos como estamos no momento.
Se eu estou satisfeita com meu corpo hoje?? Claro que não. Eu quero deixar minha barriga trincada, quero deixar meus glúteos redondos, erguidos, duros e mais ainda quero conquistar os meus tão sonhados músculos nas coxas e vou tentar ao máximo porém, EU ESTOU FELIZ COM O CORPO QUE TENHO NO MOMENTO.
Meu cabelo é curto e tem progressiva, meu nariz é batatinha, meus dentes são grandes e estufados para frente, meus lábios são grandes, meus olhos são castanhos escuro, meu corpo tem manchas, estrias e celulites, eu tenho dobrinhas na barriga ou seja, minhas características não tem nada haver com o que é estipulado como padrão de beleza mas, eu estou feliz com o que tenho no momento e você também deveria estar.
É claro que as vezes a nossa autoestima vai ficar lá embaixo, vamos nos olhar no espelho e enxergar vários defeito porém, precisamos nos aceitar e nos amar e o MOMENTO É O AGORA o amanhã é uma suposição.
Não importa o que vão pensar de você, não deixe de ser feliz porque está longe de ser o que é colocado como padrão.
D.K💕
"Quem não aprendeu a SERVIR, de maneira alguma saberá ser SERVIDO. É preciso primeiro muitas vezes saber OBEDECER para poder saber LIDERAR; como José do EGITO, primeiramente teve que aprender a ser ESCRAVO, para dar valor quando fosse governador."
─By Coelhinha
Acesse os seus desejos, compreenda as suas vontades, aprimore-se tanto quanto conseguir, mas seja gentil durante todo o processo. Conheça-se o suficiente para melhorar e ame-se o suficiente para que seja o amor a motivação para o aprimoramento. Melhore por se amar muito, não por se amar pouco.
" Amizade? É sinceridade, verdade,honestidade! Amigos são como brisa suave em meio ao deserto, o calor intenso no mais profundo frio, a mão que apenas acolhe! Seja amigo, seja verdadeiro,corrija quando preciso, abrace quando preciso, simplesmente esteja quando preciso!
O PONTO SENSÍVEL
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Tudo se inicia no começo.
Lá, em nossa origem, somos o que somos e nem sequer pensamos que poderíamos ser outra coisa
Já nascemos vulneráveis, sem mesmo entender o significado dessa palavra
Que significa: onde podemos ser feridos.
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Nem imaginamos que esse ponto sensível em nós acaba se tornando um ponto de fragilidade, nosso calcanhar de Aquiles
Logo que começamos a destoar da normatividade, das regras sociais, das crenças culturais, somos atingidos bem nesse local.
No começo, bem no começo, nem entendemos porque estamos sendo repreendidos e maltratados.
Somos somente o que nós somos, mas de algum modo isso não é o suficiente.
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Após umas pancadas da vida percebemos que somos diferentes dos demais naquele ponto vulnerável, que no expõe e nos deixa envergonhados.
E é apartir daí que começamos a vestir nossa couraça emocional, a esconder a sensibilidade do mundo que ousa nos ferir.
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E essa armadura acaba servindo muito bem para que nos sintamos inseridos na sociedade, que somos parte de uma comunidade.
Somos agora todos iguais.
Um número, que arredonda os milhões e bilhões de pessoas no mundo.
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Até que conhecemos alguém que possui algo a mais. Percebemos que ela deixa transparecer em seu jeito de ser aquele ponto vulnerável.
E nos apaixonamos, deixamos cair as couraças e mostramos nosso lado sensível ao ser amado. A vida, que antes parecia mecânica agora tem vitalidade, tem luz, tem cor e sentido.
Agora podemos ser novamente, sem esconder.
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Mas é óbvio que a vida, irônica e trágica, acaba trazendo um drama de um término, uma traição ou uma despedida, que faz com que o nosso ponto sensível novamente seja estilhaçado.
E mais uma vez voltamos a nos fechar pro mundo, com medo de nos machucar.
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Agora, nosso Ego-Persona está mais esperto e consegue fingir vulnerabilidade quando alguém se aproxima. Se disfarça de um sorriso amarelo, de um humor ácido, um ar de deboche, fantasias românticas, formas que evitam sentir a realidade e encarar a verdadeira exposição.
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Mas, mesmo com tanta inteligência em saber burlar as dores originais, acabamos no final nos sentindo sem ânimo, sem propósito, sem o Eu.
E há um grande abismo entre quem estamos agora para o que somos, pois no fundo do penhasco do vazio encontra-se a ferida, as dores causadas ao nosso ponto sensível.
E há um medo surreal de encarar e reviver esse mar revolto.
Mas não há outra saída. Ou nos arriscamos atravessar, ou permanecemos a cada dia perdendo a nossa alegria de viver.
E de uma forma extremamente inusitada percebemos que sempre houve uma ponte que conecta o nosso ponto de estadia para nosso ponto de origem, chamada Vulnerabilidade.
Pela mesma via que a vulnerabilidade nos leva a nos machucar e a nos fazer fechar ao mundo, é também ela que nos faz sentir novamente e nos abrir pra nós mesmos.
É somente através da abertura, da confiança de que a cada nova ferida em nosso ponto sensível, nos tornamos mais fortes, mais articulados e mais preparados pro próximo baque que a vida der.
As pessoas que ainda não perceberam que viver se trata de ser vulnerável acaba se fechando e exigindo que os demais escondam o diferente, o sensível e o fraco.
Mas na realidade o foco nunca será o outro, nunca será o desamor ou a padronização.
O ato de controlar fora é imposto para que ninguém mais os machuque dentro.
É somente uma forma de proteção.
Então, pra quem esse texto chegou hoje, está na hora de se abrir novamente e mostrar suas verdadeiras cores ao mundo , sem ter medo de retaliação, sem ter medo da exposição ou de sentir ferido novamente.
Viver é isso, amar as nossas dores como forma de bálsamo e cura.
Pois somente a gente pode entender nosso lado sensível e o quão amado ele deve ser.
Ser vulnerável para livre ser.
