Ruth Rocha Amor
Não! Não me venha com seu "porém", ou com o seu "talvez" e muito menos com aquele teu "não sei"! Incerteza nunca será confortável pra ninguém. E eu gosto de gente certa! Eu prefiro gente que foca, que mira e que vai. E não de quem espera e depois se arrepende de não ter tentado. Gosto de quem sabe o que quer. Gente que precise de um ponto. Um ponto inicial ou final...
Fique com alguém que te trate como uma princesa, assim não perdera seu tempo procurando um príncipe.
Homem da tribo
Longe da cidade.
Cidade sem espaço
Bondade esquecida,
Maldade e intriga
De quem
Não conhece história.
Cabeça do homem
Muda.
Mas tribo
Jamais se apaga
Em mente do homem
Que vaga
Com cultura no peito
Conseguindo respeito
Em toda cidade.
Sonho americano, jeitinho brasileiro, charuto cubano, talco colombiano e um universo inteiro de eufemismos
Vazio existencial preenchido com coca-cola, capuccino e aspirinas; anfetaminas, promoções outlet e Joy Division (no último volume)
Fiel companheira, silenciosa conselheira. Flerte com a solidão, a inquietação e a angústia. Poesia, desencanto e dor de todo santo dia. Vida sem sentido e vazio existencial. Seu nome: Melancolia
Vendem-se: Abraços calorosos, Apertos de mão verdadeiros, Simpatia(s) em doses homeopáticas, Mantras de botequim e ideologias com prazo de validade...
Manifesto da dissidência: De antemão, minha oposição ao indivisível e ao imutável. Minha resistência ao antigo regime, à rebeldia sem causa e à paz armada...
Que as diferenças não façam mais tanta diferença no mundo, ao ponto de se tornarem desigualdades. De um lado, coisas de valor. Do outro lado, o verdadeiro valor das coisas...
Prometi a mim mesmo, todo santo dia, mentalizar (como mantra) uma fração do espírito iluminista: - Le roi est mort. Vive le roi!
Assim, vamos levando a vida oscilando entre a Sequência de Fibonacci, a Equação de Drake e os Algarismos de Valenzetti...
Fiz da escuridão, do simbolismo e do impressionismo um estado permanente de angústia, universo em desencanto. Uma dose homeopática de absinto, jejum a pão e água e um milagroso experimento alquimista. Tudo para multiplicar o pão, reviver o peixe e transformar coroas de espinhos em flores. Sem cura, restou o sofrimento e seu sentimento mais puro e libertador
