Ruth Rocha Amor
Se levante, agora não é tempo de chorar
Você tem ainda muitas guerras pra ganhar
Deus te fortalece e garante que nesta peleja é mais que vencedor
Não importa o tempo que tenhas que esperar
Deus já tem o tempo certo pra te abençoar
Se prepare pra viver o que você jamais imaginou
Quem está na tua frente é o Senhor
Em ti eu confiarei, Senhor
Só Tu és digno do meu louvor
Quando preciso é só chamar
Que Ele está pronto pra me ajudar
Só quem escreve sabe o peso de cada palavra. Da ficção, à realidade sempre há um pouco de si, de suas verdades. Fora o imensurável prazer, quando se percebe, que apesar das diferenças, somos tão iguais, pois, o que se escreve também se encaixa no necessitar de outro alguém. Não importa se amadores, consagrados ou só por passatempo. Escrever sempre será o ato de derramar-se, porque não se pode conter a tempestade de palavras que se tem na alma. Há varias maneiras de expressar-se, e através delas busca-se a liberdade. Na escrita, nada difere, cada palavra desacorrenta, é como um aplanar suave sobre os nossos sonhos, e uma brisa que se sente quando conseguimos fugir do que nos aprisiona. Escrever sem dúvida também é um ato de coragem, pois, nem todos aceitam se expor. É quando se transforma o “eu” em palavras, desnuda-se alma, e você está ali em cada ideologia, crença, poesia, escrito, ficção, em cada linha, em cada pensamento.
Ainda que pareça vão cada palavra, sua missão é rara, é dádiva. O segredo é sempre utilizar das armas que tem, para o bem. Utilizar-se da escrita para mover o próximo para o novo, para seguir sempre em frente e ver a vida de forma realista e consistente.
Escrever é um ato de libertar-se, a mesmo tempo em que se alforria outras mentes.
És uma estranha dama que reviveu…
Vejo-te e me encanto com seu tímido, mas sincero sorriso.
És a estranheza personificada, tens uma alma leve, uma mente livre, porém, carregas o peso de tudo que desconheces.
Não sabes ao menos o porquê vives. Tu te autoconheces somente agora, já livre.
És doçura, mas também és dura. Tens a franqueza como falha e virtude.
Dificilmente apaixona-te. Porém, tua entrega é insana quando amas.
Respiras intensamente a vida, queres tudo, menos a inércia de não ter vivido. No entanto, não avanças, não tens o menor jeito para entrar na dança.
Tudo para ela é novo e diferente. Como se por um século tivesse dormido, e acordado atordoada em um mundo novo, louco, sem juízo.
O que fazer estranha dama? Apegue-se à sua essência… sinta o ar, o sol e as flores, e sim, admire-se do novo, de suas ‘nuances’ e cores. Só não fuja de si, nunca se desencontre.
Você é tudo que já viveu, apenas se aprimore e cresça. Hás de encontrar o caminho das pedras…
Toda jornada é longa quando a única coisa que se tem em mente é a chegada. Foque na caminhada e quando menos perceber estarás diante do seu destino!
Minha obrigação como mentor de renda variável, é abrir a mente do aprendiz e mostrar-lhe o caminho. A parte de cabe a ele, é trilhá-lo, enfrentando todos os desafios e obstáculos.
Que em meio as incertezas da vida possamos ter lucidez para entender que dentro de nós existem inúmeros limites e tentar ultrapassa-lós é como cavar um poço vazio, escuro e solitário.
Venho a dias observando, quem quer teu bem não te tira da tua rotina, não far vc se esforçar pra caber no mundo dele.
você merece o céu cheio de estrelas, merece a imensidão do oceano, merece um jardim inteiro de rosas, rosas que se igualam a tua beleza, assim como se igualam ao teu cheiro.
A minha essência, minha cor e sabor...
Minhas vivências e o esmagar na dor...
Vinho, sim, o puro vinho é o que sou...
Esse é o líquido que a minha alma derrama.
Sou processo na vinha, toda a vida.
Um eterno fermentar de sonhos,
no amadurecer de minha alma.
E sempre, sempre após esmagarem-me,
uma, duas, três,todas às vezes,
já no costume de ser,
ao final de tudo e sempre,vinho,
puro, suave, intenso.
Porque é só o que sei ser,
esmagada, fermentada, armazenada.
Sou esse processo toda a vida,
vinha, uva, intenso vinho.
Até aqui, nessa intensa idade.
Que não lhe falte a saudade, as lembranças e a antiga alegria.
Mas que lhe brotem novas flores na alma, nascidas nos canteiros feitos de passado…
Nascerá nesse encanto de jardim florido, tanto amor e novos sorrisos.
Entendo que lhe foge o ar, quando as perdas renascem daninhas.
Então, com um fechar de olhar, faça dos raios de sol um atalho para vida!
Se te visses com os meus olhos, verias a força e a capacidade gritante de teu ser… Tens um riacho no olhar, que mesmo em meio às correntezas de tua angústia, transmites paz.
És natureza viva! Inclusive és deserto. Quando te afastas.
Sei que aí ficas absorto, por dias, preso, no vazio (ou nos excessos da tua mente).
Precisas reencontrar-te, amar-te. Então, rego-te em pensamento e aro à distância em teu solo.
Fecho em prece os meus olhos, lanço em ti sonho, ânimo e motivação em forma de semente.
Que não demorem e brotem, as flores de teu belo sorriso.
Que as sementes de amor dos que te amam,
transformem o teu deserto em novos planos.
Até o teu vazio, assustar-se-á ao preencher-se com tanta vida!
Que não lhe falte a saudade, as lembranças da antiga alegria.
Mas que lhe brotem novas flores de risos, riachos de vitórias, um reflorestar de força, a brisa e a intensidade de um grande amor, e o constante anoitecer e amanhecer com sonhos na alma…
Sabe, a pessoa quenãosair da sua cabeça, e você está tentando esquecer todos os caminhos possíveis, porque eu sei como é, mas às vezes a melhor forma de esquecer é saindo com os amigos. Novos amigos, aceitem o que aconteceu em sua vida, mas também devem reservar um tempo para suportar a dor.
Estávamos assim, frente a frente,
Eu e o meu eu lírico,
foi um intrigante discussão...
Há tempos que ele me cobra,
me intimida, incomoda.
Sua primeira pergunta...
Que tal transformar a dor em flor?
Eu cego, no meu ego, franzi a testa e respondi...
Não consigo falar, sem a mim observar.
Só sei falar de mim,
da minha própria dor, do meu desamor...
Meu eu lírico, triste, decepcionado,
Colocou-me contra a parede e propôs-me um desafio...
Tente, ao menos tente, seja o que vier na mente.
Aprenda a flutuar, ao escrever sejas tudo. Permita-se.
Antes que eu lhe perguntasse, nem mesmo deixou que eu falasse,
Transportou-me de mim mesma, a ser outras coisas,
a ter outros olhares. Olhe em volta! Veja os versos!
Dos poetas que admiras. Eu, o eu lírico, sempre estou.
Num poema sejas flor, no outro, um gato
ou qualquer outro bicho…
Seja uma dama recatada…
Em outro uma amante debochada…
Fale como se fosses um nobre Cavalheiro,
ou quem sabe sejas, um bêbado na estrada…
Criança, adulto ou idade avançada,
liberte-se e escreva sobre tudo!
Seja o que desejares, o que na escrita te inspirares!
Na natureza sejas tudo!
Fogo, água, ar, tempestade!
Sinta e seja todos os sentimentos,
para uma escrita intensa, fundamentada.
Fale de fé, com cuidado e respeito,
fale do bem e fale do mal.
Eu já sem fôlego, entusiasmada e o eu lírico?
Não parava, pois, era infinito o seu ser,
e queria a minha escrita ampliada!
Enquanto ele falava, eu fechava os olhos
e tudo imaginava.
Desejando que ele nunca mais se calasse.
E segui caminhado na imaginação da minha estrada,
passando por eles, todos os personagens,
que na caminho me esperavam.
À medida que eu andava, percebi,
eu e o eu lírico éramos um,
ele era tudoo que eu internamente desejava.
E todos os meus futuros poemas,
há tempos moravam em mim.
O importante não é o que temos, nunca foi e nunca será… O que vale é o que contemos em nós e isso nos define! Não falo só das coisas boas, das agradáveis vivências, das qualidades… Falo de tudo, o ruim que nos moldou e o bom que nos renovou. Tudo é válido!
Não podemos mudar o passado, somente transformá-lo em aprendizado! E lembrar que temos ainda tanto a viver… Muitos outros sentimentos e outros inesquecíveis momentos!
É nesse coquetel que mistura alegrias e dores na alma, que vamos nos transformando a cada ciclo, a cada etapa, avistando as setas na estrada, que nos indicam intuitivamente (ou claramente) para aonde ir.
Você é o seu interior e não precisa de opiniões alheias. Só você sente, só você vive, as suas dores, a sua vida! É só parar, fechar os olhos e sentir… Sentir orgulho de si! E seguir, não com o passado como fardo, mas como alicerce… Para o que ainda irá se tornar, vivenciar, experienciar.
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