Ruth Rocha Amor

Cerca de 243537 frases e pensamentos: Ruth Rocha Amor

Não viva meus sonhos pois não viverei os seus,
mas juntos sonharemos e viveremos nossos próprios.

Inserida por rafael_rocha_3

⁠"Eu quero ta bem comigo mesmo!
Eu quero que minha felicidade, dependa de me mesmo, pois são poucos os que querem a Minha felicidade."

Inserida por DecioRocha

Hoje declarei-me a você, mas, de uma forma leve e descontraída, com o simples intuito de arrancar-lhe um sorriso. Espero que o meu objetivo tenha sido alcançado, pois, nunca saberei, pelo fato de teres visualizado, e praticamente ignorado. Senti inicialmente um contentamento em ter exposto em forma de versos, que é a forma na qual mais gosto de expressar-me. Seguido pelo terrível vazio que o seu silêncio causou-me. E, por fim, lembrei-me que não serei nem a primeira e nem a última a ter um amor não correspondido. E segui em paz.

Inserida por Jossana_Rocha

⁠O melhor relacionamento é aquele que o outro sabe que você não é apenas um par; mas sim uma pessoa formada de corpos; apenas isso!

Inserida por ConsultoriaDigital

Somente o verdadeiro amor é capaz de amar o que não é amável.

Inserida por Juniorsouzalima

A falta de compaixão pelos animais é o reflexo da falta de amor pelos seres humanos.

Inserida por Juniorsouzalima

⁠Terapia é amor, e juntos somos mais fortes. Movimento #educarsalvaoplaneta - Faça parte (Mentor Fernando Rocha)

Inserida por mentorfernandorocha

⁠Na paixão visamos o nosso bem. No amor visamos o bem do outro.

Inserida por RochaTrader

O amor é aquela pedra que não incomoda, que surge do nada em nosso caminho e nos faz tropeçar na felicidade. Na verdade, o amor é a pedra que a gente quer que se transforme em uma rocha; que ventania nenhum arrasta, que nenhuma força destrói e que o tempo não esquece, jamais.

Inserida por GilBuena

Amor ao Extremo

Ele é o meu sol
Eu sou a lua dele
Perto de mim ele sofre
longe dele eu sofro

Ele é a rocha
Eu sou a água
Ele é o vento
Eu sou a arvóre
Ele é o meu chão
Eu sou suas raízes

Inserida por niviarodrigues

⁠AMOR!

Acredito que o amor verdadeiro existe, e todos deveriam ter o privilégio de conhecer e também acreditar... sabe aquele amor que você só tem uma vez na vida? E quando encontra, não sabe que será para sempre?
Esse amor é único, é paciente, é gentil, não inveja, não se vangloria, não maltrata, não busca interesse próprio, não guarda rancor, mas te proporciona alegria, te faz sorrir quando você quer chorar, te faz companhia quando se sentir só, te dá sensação de borboletas no estômago, te faz estar em uma montanha-russa de sentimentos bons, é um amor que tudo sofre, suporta tudo, que refresca no calor e aquece no frio, que tem aquela piada que só o seu amor entende. "hahaha"
É um amor que nos faz, fazer coisas das quais nunca imaginamos fazer.
Isso nos torna tolos...
Mas, esse amor nos traz segurança.
Não é um conto de fadas, mas às vezes te deixa tão feliz como se de fato você vivesse em uma terra mágica, ele tem seus dias de chuva e seus dias de sol, mas você sabe que vem o arco-íris e o vento suave, com cheirinho de primavera e não importa o quanto as ondas venham, ele permanece firme como uma rocha.
Esse amor nos tira da zona de conforto, e nos faz ir além de qualquer esforço.
Ele te faz melhor para quem você ama.
Este amor não foi escolhido, simplesmente aconteceu como num passe de mágica, ele não é um amor egoísta, ele te prioriza.
Nele há renúncia.
Ele é suave, é doce, é solidário, é puro, incrível, intenso, leal e eterno e acima de tudo nele só existe a verdade.
Acredito que existe alguém imperfeito que, somando às nossas imperfeições, simplesmente, nos torna perfeitos, juntos.


T.L

Inserida por TLauren

⁠Seu amor próprio ainda está em desenvolvimento,
mas ela está se amando cada vez mais,
filtrando seus sentimentos e as pessoas a sua volta
e afastando o que tira-lhe a paz,
pois é muito intensa, sincera e graciosa,
precisa sentir-se necessária e amada,
caso contrário, não suporta está perto.
Deus tem sido a sua rocha
e a cada dia, graças a Ele,
está superando e aprendendo.

Inserida por jefferson_freitas_1

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros
Crônica "O Medo do Amor", 2003.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 24 de novembro de 2003.

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Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Aguinaldo Silva

Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.

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Amor Epidérmico

Seus pais foram jantar fora e deixaram o apartamento só para você, seu namorado e a tevê a cabo. Que inconseqüentes! Em menos de um minuto vocês deixam a televisão falando sozinha e vão ensaiar umas cenas de amor no quartinho dos fundos. De repente, escutam o barulho da fechadura. Seu pai esqueceu o talão de cheques. Passos no corredor. Antes que você localize sua camiseta, sua mãe se materializa na porta. Parece que ela está brincando de estátua, mas não resta dúvida que entrou em estado de choque. Você diz o quê? Mãe, a carne é fraca.

A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha de W.O.

Você planeja terminar um relacionamento. Chegou à conclusão que não quer mais ter a seu lado uma pessoa distante, que não leva nada à sério, que vive contando piadinhas preconceituosas e que não parece estar muito apaixonado. Por que levar a história adiante? Melhor terminar tudo hoje mesmo. Marca um encontro. Ele chega no horário, você também. Começam a conversar. Você engata o assunto. Para sua surpresa, ele ficou triste. Não quer se separar de você. E para provar, segura seu rosto com as duas mãos e tasca-lhe um beijo. Danou-se.

Onde foram parar as teorias, os diálogos que você planejou, a decisão que parecia irrevogável? Tomaram Doril. Você agora está sob os efeitos do cheiro dele, está rendida ao gosto dele, está ligada a ele pela derme e epiderme. A gravação do seu celular informa: seus neurônios estão fora da área de cobertura ou desligados.

Isso nunca aconteceu com você? Reluto entre dar-lhe os parabéns ou os pêsames. Por um lado, é ótimo ter controle absoluto de todas as suas ações e reações, ter força suficiente para resistir ao próprio desejo. Por outro lado, como é bom dar folga ao nosso raciocínio e deixar-se seduzir, sem ficar calculando perdas e danos, apenas dando-se ao luxo de viver o seu dia de Pigmaleão.

A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.

Martha Medeiros
Crônica "Amor Epidérmico", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 30 de novembro de 1998.

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PARA VIVER UM GRANDE AMOR

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

Vinicius de Moraes
Livro de Letras

O sentimento do amor não-correspondido é diferente, íntimo, impiedoso. É como jogar uma bola para o céu e ela, desafiando a gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar ali esperando ela voltar.

Tudo que me desejar de negativo baterá no peito e voltará pra você em forma de amor e paz.

O amor é como o capim: você planta, cultiva, espera crescer e depois vem uma vaca e acaba com tudo.

AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

Adélia Prado
PRADO, A. Bagagem. Rio de Janeiro: Record. 2011. p. 97