Ruth Rocha Amor

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Eu só quero que você saiba que eu te amo e que eu não mudaria nada em você.

“E que você descubra que rir é bom. Mas que rir de tudo, é desespero.”

Uma vida sem verão é como um ano sem amor.

Estou me afastando.
Afinal, quanto mais te conheço, mais te amo.

Eles vão vir com tudo pra cima de você, mas não deixe que farejem seu medo. Fique firme como uma rocha.

"Indaga(a)ções"


Distäncia?
Porém constância...
Impossibilidade?
Mas apego a verdade...
Obstáculos?
Podem ser superados...
Desânimo?
Estou contigo...
Tempo?
Espero-te...
Cair?
Eu te levanto... Tu me levantas...
Oposição?
Perseverança...
Sofrimento?
Acalento-te...
Lágrimas?
Eu as enxugo...
Tudo isso enfrentar?
Só se houver um grande “AMAR”.

(Ruth)


“Ainda que eu falasse a língua dos
homens e dos anjos,se não tivesse amor
nada seria.”(Bíblia)

“O amor tudo sofre, tudo crê ,tudo espera,
tudo suporta”(Bíblia)

Sou mulher do tempo, guiada pelo vento
Sou mulher do Sol e amante da Lua
Sou mulher de alma cigana

JOSÉ

E agora, José?
A copa acabou,
a luz não pagou,
o juro subiu,
o boleto expirou,
e agora, José?
e agora, você?
Você, que é um número,
só um entre tantos
Você que faz empréstimos,
que compra, ostenta?
e agora, José?

Está sem sindicância,
está sem recurso,
está sujinho,
já não pode efetivar,
já não pode parcelar,
discutir já não pode,
a inflação aumentou,
o reajuste não veio,
o concurso público não veio,
o hexa não veio,
não veio a aposentadoria
e a corrupção dominou,
a justiça aboliu,
dr Enéas morreu,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce jornada,
seu direito de férias,
sua multa de rescisão,
sua Unimed,
sua bolsa de estudo
seu seguro desemprego,
sua gratificação,
seu 13°, - e agora?

Com direito a escolher
quer eleição,
não existe eleição;
quer votar,
mas o golpe forjou;
quer atravessar a fronteira,
O Sem fronteiras não há mais!
José, e agora?

Se você implorasse,
se você concordasse,
se você aumentasse,
a hora extra,
se você negociasse,
se você mendigasse,
se você protestasse...
Mas você não faz greve,
você tem orgulho, José!

Dobrando o turno
Qual um escravo,
sem segurança
sem hora almoço
para descansar,
sem conta poupança
que desafogue,
você tributa, José!
José, para quem?

Um brinde as sardas; as espinhas; e ao ovo frito.
Um brinde a frivolidade caiada.
Quero uma selfie do meu quarto revirado, do meu look em dia de faxina.
Um brinde ao volume do cabelo, e ao pão com tomate.

Um brinde a cereja que eu roubei do bolo, e ao bolo que levei da vida.

Um brinde as meias rasgadas, e um brinde ao pinhão que esmaguei no dente.
Vamos brindar os que se assumem apaixonados, e brindar aquele presente improvisado.

Um brinde ao amor perdido, ao aniversário esquecido.
Um brinde ao mendigo!

Sem desculpas, culpas e negações.
Vamos brindar a pele ressecada, e a conta negativada.

Brindemos a realidade das coisas, da vida, dos sentimentos, da sorte.
Traga lá um chimarrão! Vamos brindar de cuia, que o vinho anda muito caro.

Não há razão para termos medo das sombras. Apenas indicam que em algum lugar próximo brilha a luz.

⁠"Bom dia! Que o sol ilumine seu caminho e que seu dia seja repleto de oportunidades e sorrisos."

⁠⁠Seja! Seja o que quiser ser, seja! Seja sua melhor versão. Aprecie a vida, mas aprecie com razão e não com emoção! Seja.

⁠"Não deixe que o medo de falhar te impeça de tentar, pois é na tentativa que encontramos a coragem para alcançar nossos sonhos."

Não se cobre tanto
Pegue leve com você
Perdoe os seus deslizes
Aceite as suas crises
Não seja tão responsável
Falhe quando puder
Fuja quando esgotar
Não há vergonha nenhuma
Em, de vez em quando,
Admitir que é preciso parar

Estágio:
Substantivo masculino singular.
É aquele período depressivo e inevitável que assemelha-se a TPM.

⁠Minha querida filha...
Eu sou Deus, o Criador do universo, e estou escrevendo para você porque quero falar sobre sua ansiedade. Eu entendo que você tem enfrentado momentos difíceis com a ansiedade, e quero que saiba que estou aqui para você em todos os momentos, bons e ruins. Eu vejo o que você está passando e quero que você saiba que você não está sozinha. Primeiro, quero que saiba que está tudo bem sentir ansiedade. É uma emoção natural que todos nós enfrentamos em algum momento de nossas vidas. Você não está sozinha nisso, e não há nada de errado em sentir-se ansiosa. Eu não te julgo por isso, e você não precisa se julgar também. Lembre-se de que você é uma pessoa especial, única e valiosa. Você é amada exatamente como é, com todas as suas emoções e preocupações. Não há nada que você precise fazer ou conquistar para ser digna do meu amor. Eu amo você incondicionalmente, independentemente de suas ansiedades. Eu também quero lembrar você de que você é forte. Você tem a capacidade de enfrentar e superar seus medos e preocupações. Você já enfrentou muitos desafios em sua vida e saiu mais forte de cada um deles. Tenha confiança em si mesma e em sua capacidade de lidar com a ansiedade. Lembre-se também de que você não está sozinha. Eu estou sempre ao seu lado, para te apoiar e guiar. Você pode sempre contar comigo para te dar força e coragem quando precisar. Além disso, não tenha medo de pedir ajuda a outras pessoas. Seja amigos, familiares, terapeutas ou profissionais de saúde, eles estão lá para te apoiar. Outra coisa importante é cuidar de si mesma. Faça coisas que te fazem feliz e te ajudam a relaxar. Faça exercícios físicos, durma o suficiente, coma bem e reserve um tempo para fazer coisas que você gosta. Cuidar de si mesma é uma parte essencial do autocuidado e pode ajudar a reduzir a ansiedade. Por último, mas não menos importante, lembre-se de respirar. Quando você se sentir ansiosa, tire um momento para respirar profundamente e conscientemente. A respiração profunda pode ajudar a acalmar sua mente e relaxar seu corpo. Filha eu acredito em você e sei que você é capaz de lidar com sua ansiedade. Confie em si mesma, confie em mim e saiba que estou sempre aqui para te apoiar. Você é amada e valorizada, exatamente como é. Tenha fé em si mesma e em seu caminho. Estou sempre ao seu lado, cuidando de você.
Com amor,
Deus

Deus, ajude-me a confiar em você e em seu plano, mesmo quando as coisas parecem difíceis. Ajude-me a buscar a justiça e a bondade em tudo o que faço, sabendo que isso agrada a você.

⁠Quando estou com você, sinto como se o mundo inteiro parasse e o tempo se curvasse ao nosso redor, só para nos permitir ficar juntos um pouco mais.

⁠"Não há nada mais belo do que acordar todos os dias ao seu lado, sentir sua respiração suave e perceber que, não importa o que aconteça, sempre estaremos juntos."

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.

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