Riscos
Todos querem ser heróis durante os desastres, mas poucos se dispõem a estudar para se tornarem profissionais em gestão de riscos e desastres.
A omissão e a apatia daqueles em prol de quem lutamos por direitos, justiça e dignidade me perturbam profundamente.
Sem a Gestão de Riscos, a Defesa Civil se reduz a uma simples obrigação legal, sem cumprir o seu dever e alcançar sua plena eficiência e eficácia na proteção, prevenção e preparação da sociedade para os desastres.
Enquanto tiver vítimas fatais em decorrência dos Desastres, todo o Sistema de Proteção e Defesa Civil Brasileiro terá falhado miseravelmente.
Aqueles que detêm o poder de transformar a realidade e se omitem cometem um dos mais graves delitos, pois o inferno está repleto de boas intenções não realizadas.
O conhecimento, quando direcionado para o bem, é um farol que guia, mas também um fardo que exige grande responsabilidade e coragem.
A Resiliência diante de Desastres não se limita a um método passível de aplicação, mas consiste em uma transformação profunda de perspectiva, pela qual passamos a compreender nossas vidas em relação às mudanças climáticas e aos equívocos do passado que nos tornam vulneráveisaos desastres
As crises em cenários de desastres assemelham-se a uma cebola, repletas de camadas que exigem descascamento meticuloso, a fim de evitar danos irreparáveis e o comprometimento de todo o esforçoempreendido.
A sua tragédia nos Desastres não pode ser atribuída meramente à natureza, mas é, em grande medida, resultado de omissões históricas e negligências sistemáticas que perpetuam vulnerabilidades e injustiças.
Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.
Iludimo-nos ao acreditar que detemos o poder por meio da escolha, contudo, ou nos adaptamos, ou sucumbiremos à extinção, vítimas de nossa própria soberba.
A educação e o conhecimento representam a maior ameaça para aqueles que instrumentalizam o poder público democrático em benefício de interesses corporativos e financeiros.
Uma nação democrática e forte se edifica com coragem e determinação, jamais pela conivência com a covardia.
Assim como o poder e a oportunidade, a escolha na Omissão desnuda a verdadeira natureza humana. Ela não distingue raça, nacionalidade, religião, cultura, educação, ideologia, partido político ou qualquer outro status quo, é universal e silenciosa. Em algum ponto de nossas breves existências, todos já fomos cúmplices por Omissão. E quase sempre, essa escolha de nada fazer serve apenas para corroer, em silêncio, o que ainda resta de nossa Humanidade.
Avaliar a eficácia de uma Defesa Civil apenas pelas ações corretivas e perpetuar a lógica da resposta tardia do Estado é elogiar o bombeiro e ignorar o incendiário: sua verdadeira medida de desempenho está no que consegue evitar ou minimizar não no que tenta remediar depois do Desastre consumado.
“Estude, fique cercado de gente boa, corra riscos. O Brasil precisa de gente querendo fazer acontecer.”
Você precisa ter fé em si mesmo. Seja corajoso e corra riscos. Você não precisa ter tudo planejado para seguir em frente.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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