Riscos
"A capacidade de integração direta da Defesa Civil com a comunidade é inversamente proporcional aos impactos do desastre e à resiliência dessa comunidade frente às adversidades."
Enquanto tiver vítimas fatais em decorrência dos Desastres, todo o Sistema de Proteção e Defesa Civil Brasileiro terá falhado miseravelmente.
Aqueles que detêm o poder de transformar a realidade e se omitem cometem um dos mais graves delitos, pois o inferno está repleto de boas intenções não realizadas.
O conhecimento, quando direcionado para o bem, é um farol que guia, mas também um fardo que exige grande responsabilidade e coragem.
A Resiliência diante de Desastres não se limita a um método passível de aplicação, mas consiste em uma transformação profunda de perspectiva, pela qual passamos a compreender nossas vidas em relação às mudanças climáticas e aos equívocos do passado que nos tornam vulneráveisaos desastres
As crises em cenários de desastres assemelham-se a uma cebola, repletas de camadas que exigem descascamento meticuloso, a fim de evitar danos irreparáveis e o comprometimento de todo o esforçoempreendido.
A sua tragédia nos Desastres não pode ser atribuída meramente à natureza, mas é, em grande medida, resultado de omissões históricas e negligências sistemáticas que perpetuam vulnerabilidades e injustiças.
Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.
Iludimo-nos ao acreditar que detemos o poder por meio da escolha, contudo, ou nos adaptamos, ou sucumbiremos à extinção, vítimas de nossa própria soberba.
"Políticas públicas de Proteção e Defesa Civil que excluem a participação efetiva da sociedade, especialmente dos mais vulneráveis, deixam de ser verdadeiramente defesa civil e se tornam meras formalidades sem impacto real."
A história dos Desastres no Brasil é escrita com o peso da tragédia e a tinta da negligência, onde a falta de Gestão de Riscos mata mais que a própria catástrofe.
O esquecimento coletivo, embalado pela Síndrome do Céu Azul, transforma Desastres anunciados em tragédias recorrentes, enquanto a memória que deveria Prevenir e Preparar é soterrada pela negligência e omissão.
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