Revolta de Amizade

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⁠"Às margens da linha que separa duas nações, educadores constroem pontes de saberes. Mesmo diante da ausência de políticas públicas eficazes, da diversidade linguística e das desigualdades sociais, a gestão escolar resiste, acolhe e reinventa o direito de aprender."

Sei que a dor pesa e tira o chão, mas há quem viva sem pão, sem proteção, sem direção — pensar nisso não resolve, mas ajuda a aliviar a pressão.

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⁠O coro e o desaforo do moço fazem parte da idade, mas não podem ser soltos ao gosto.

Exigem um esboço — de limites, de rumo, de estrada —, pois sem norte, a juventude se perde na própria pisada.

Cabe ao adulto, com firmeza, tato e sabedoria, ser guia, para que o impulso não vire ruína; sem freio, a juventude se atropela na própria sina.

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⁠Há horas em que explicar é em vão, argumentar, dispersão, e defender, provocação. Melhor apenas fazer — o silêncio, às vezes, convence mais que a razão.

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⁠Nem tudo precisa ser dito.
Nem todo gesto precisa defesa.
Nem toda ação pede explicação.

Às vezes, basta fazer — e deixar que o tempo cuide do entendimento.

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⁠Nem sempre vale responder, defender ou esclarecer — às vezes, basta fazer.

O tempo acalma, o gesto fala, e o outro talvez só precise de tempo para compreender.

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⁠Quando o outro não está pronto para escutar, explicar vira barulho, e defender, desgaste. Melhor ceder e deixar o tempo esclarecer.

Inserida por I004145959

⁠O público invade o privado, e o privado transborda no público — a fronteira se apaga, a vaidade se propaga.

Perde-se o abrigo, dilui-se o limite: a autonomia cede à patrulha social, a família se dobra ao discurso oficial.

A mercantilização do eu faz da autenticidade uma raridade, transforma a intimidade em produto e reduz a privacidade a luxo esquecido.

Inserida por I004145959

⁠A confusão entre público e privado dissolve limites, mercantiliza o eu e transforma autenticidade e privacidade em raridades esquecidas.

Inserida por I004145959

⁠Quando público e privado se confundem no traço, o eu vira produto, a alma perde o espaço — e o que era raro vira descaso.

Inserida por I004145959



Oferecimento à Encruzilhada

Ao Senhor das Encruzilhadas,
Exú, Mensageiro, Guardião das Estradas,
Que abre os caminhos com seu falo e tridente
Receba nosso humilde coração.

Sua chama vermelha, viva a brilhar,
Traz o movimento, faz desatar
Os nós da vida, o que está parado,
Por seu axé somos libertados.

À sua esquerda, todo o Povo da Rua,
Sábios Guardiões da noite e da lua:
Pombagiras de força e beleza,
com sua certeza,
Exus-Malês de firme proteção,
Que trabalham na luz da intenção.

Aos que zelam nas calçadas e esquinas,
Nas sombras, nas festas, nas cantinas,
Obrigado pela mão estendida,
Pela justiça na virada da vida,
Pelo conselho no ouvido atento,
Pelo trabalho santo e constante.

Aos que são ponte entre os dois mundos,
Justos, leais, jamais rotundos,
Que desfazem demanda e feitiço,
Com firmeza, humor e carinho.

Povo de rua, de chão e pedreira,
De garrafa, charuto e cerveja,
Sua presença é farol e abrigo,
Sua força, um brado antigo.

Por toda ajuda, por todo amparo,
Por todo trabalho claro e raro,
Nossa gratidão, forte e sincera,
Que ecoe na noite inteira!

Laroyê, Exú! Salve o Povo da Rua!
Que sua luz nunca se apague ou fuja.
Ase, oh Guardiões da verdadeira lei,
Que seu axé brilhe sempre! Laroyê!

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Inserida por OdaraAkessa



Segunda-feira pra você, Lindona..

Lindona, que o sol te abrace apesar da chuva ...
Nesta segunda que se inicia...
O mundo em nova graça,
Renovada a alegria.

A semana que começa
Traz no vento, sutil,
A certeza que não cessa:
O amor será infinito.

Como onda que vem e volta,
Sem jamais se desfazer,
Essa esperança solta
Se renova em você.

E assim, passo a passo,
O sentimento caminha,
Infinito no seu abraço,
Uma promessa... que nunca finda.

Espero que goste! É um pequeno verso para celebrar a nova semana e a força de um amor que se renova sempre. 💖

Inserida por OdaraAkessa


O Cincar Noturno

Não era o fumo que eu buscava,
era a noite.
A noite que dormia nas ruas vazias,
no asfalto úmido refletindo néon,
no silêncio que respira entre os prédios.

O maço? Apenas o pretexto,
a moeda de troca com o escuro.
A porta rangendo não foi interrupção, foi passagem.
O corpo, pesado de horas paradas,
desdobrou-se em passos,
e cada passo foi uma pergunta
ao chão das sombras.

Na bodega iluminada a ferro,
o balcão era um altar de luz fria.
O caixa, um sacerdote do trivial,
entregou-me o pacote retangular
— cápsula de folhas mortas —
sem saber que me dava
a chave de um reino.

Mas o milagre não estava no objeto,
e sim no regresso:
o ar noturno lavando a face,
a lua (sempre cúmplice)
desfiando fios de prata nos fios elétricos,
o próprio peso do maço no bolso
pequeno âncora do presente.

Ah, a magia!
Morava no intervalo:
na ponte entre o quarto estagnado
e a rua que pulsa devagar,
no instante em que o peito se expande volta a pulsar
para colher o vento noturno,
na solidão que de repente
sabe-se parte de um todo silencioso.

Cada passo, encruzilhados ultrapassadas, de volta
era um renascimento mínimo.
O maço, intacto, esperava,
mas eu já vinha transformado, aquilo talvez, um sonho,
trouxera na palma da mente
a quietude dos postes acesos,
a geometria sagrada das janelas escuras,
o cheiro da terra molhada
e o rumor distante de um mundo
que respira quando ninguém o vê.

Acendi o cigarro algum?
A brasa necessária
já ardia no peito:
era o fogo do encontro
com a noite descalça,
com o tempo que se curva
sobre pequenas peregrinações.

O maço repousa sobre a mesa,
ícone de um êxtase cotidiano.
Pois a verdadeira chama
— sabes agora —
nunca esteve no papel e no tabaco,
mas no caminho que o corpo fez
entre a necessidade inventada
e o abraço involuntário num beijo necessário,
com o mundo noturno,
puro,
indiferente,
e profundamente teu.

Inserida por OdaraAkessa


O Amor Simples

Não é templo de mármore,
Nem soneto entalhado em ouro.
É a água clara no copo,
Quando a sede te corta o coração.

É a semente que não discute a terra,
Apenas abre mão de ser semente.
É a raiz que se faz escura e forte,
Para que o galho alcance o sol.

Não te pede versos, nem suspiros,
Nem joias de palavras raras.
Pedir-te-á as mãos vazias,
E o silêncio que sabe escutar o vento.

Será às vezes macio como a lã
Que envolve o frio dos teus ossos.
Outras vezes, áspero como a raiz
Que desfaz a pedra no caminho.

Não se mede em promessas altas,
Mas no pão repartido ao meio,
Na lenha recolhida no outono
Para o lume do inverno teu.

Quando vier, não trará coroas,
Nem vestes bordadas de desejo.
Virá descalço, como a chuva no chão seco,
E dirá apenas: "Eis-me aqui.
Sou a sombra que te segue,
E o vento que te chama para além."

Inserida por OdaraAkessa


Esperança Calculada

Não é semente lançada ao vento cego,
Nem flor que busca o sol em terra árida.
É algo mais profundo, um movimento interno,
Uma aposta fria, quase absurda.

Surge quando o eco de um olhar perdido
Ressoa nas paredes do já vivido,
Quando o toque, um dia, foi porto e não viagem,
E deixou cicatriz de doce passagem.

É a sombra de um porto que se crê verdadeiro
Num oceano vasto de talvez e talvez não.
É sustentar, com mãos trêmulas, o castelo
De um "sempre" que o tempo pode desmanchar.

É a memória viva de um instante
Que se recusa a ser só lembrança.
É o fio invisível que persiste em costurar
Os rasgões que o desencontro veio a fazer.

É crer que aquele abraço, denso e raro,
Não foi acidente no caminho vazio,
Mas um ponto fixo, um norte descoberto
Numa cartografia de afeto puro.

É a chama que se alimenta não de lenha,
Mas do próprio ardor que a sustenta,
Sabendo que o combustível é finito,
E ainda assim, arder com gosto infinito.

É apostar no humano, frágil e complexo,
No amor que é escolha, dia após dia,
Mesmo quando a lógica fria desmonta
A arquitetura frágil dessa ponte.

É a coragem nua, despojada,
De crer no fundo que o encontro foi real,
E que, apesar do risco e da incerteza,
Vale a pena manter a chama acesa.

É a esperança que não espera milagres,
Mas tece, no silêncio, sua própria teia:
A de que o amor mais puro, quando chega,
Não se dissolve, mesmo quando parte.
Pois sua essência fica, marca indelével,
Um cálice vazio que ainda guarda o mel.

Inserida por OdaraAkessa

⁠Ressentido por injustiça sofrida
Ressentido por inveja contida

Inserida por I004145959

⁠A mulher, a sedução
O homem, a persuasão

Inserida por I004145959

Escrever para conter a deprê.

Inserida por I004145959

Os Sentimentos São Uns Trem Doido:Poema Meio Fora do Normal 4


– Quando o Caos Tava de Férias


Acordei no pique, pleno, radiante,
sol batendo, café fumegante.
Olhei no espelho, falei: "É hoje, bebê!",
e até o cabelo decidiu cooperar (milagre, amém!).


Fui pegar o busão, ele veio na hora,
sentei na janelinha, comecei bem agora!
Fone no ouvido, som na medida,
até a playlist parecia entendida.


Cheguei no trampo, chefe de bom humor,
até deu risada, olha que amor!
Trabalho fluindo, sem perrengue, sem treta,
me senti um gênio, tipo Einstein de caneta.


Na hora do almoço, promoção no rolê,
dobro de comida, e eu nem pedi!
O garçom piscou, "Hoje é teu dia!",
e eu só confirmei: "Verdade, sabia!"


A tarde passou sem dor de cabeça,
Wi-Fi bombando, nenhuma surpresa.
E na saída? O céu todo laranja,
aquele fim de tarde que até foto pede licença.


Cheguei em casa, chinelo no pé,
sorvete no pote, série na TV.
E foi aí que entendi, quase chorei:
"MEU DEUS, O UNIVERSO HOJE ME RESPEITOU!"


Então, é isso, às vezes dá ruim,
mas às vezes a vida resolve ajudar.
E quando isso rola, meu irmão,
tem que agradecer e aproveitar!

Os Sentimentos São Uns Trem Doido: Poema Meio Fora do Normal 5


– Sonho ou Pesadelo? Macacos Me Mordam!


Acordei diferente, meio estranho, sei lá...
Olhei pro lado, CADÊ MEU SOFÁ??
Tentei me mexer, mas que agonia,
minhas pernas? Raízes. MINHA CABEÇA? FOLHARIA!


P**@ MERDA, VIREI UMA BANANEIRA!


Antes de surtar, tentei respirar,
mas aí percebi... NÃO TENHO NARIZ PRA PUXAR!
O desespero veio, a mente pirou,
e foi então que um macaquinho chegou...


Primeiro um, depois dois, depois um bando,
olhinho brilhando, já me analisando.
A barriga deles roncava bonito,
e eu, desesperado: "EI, PARÇA, NÃO SOU ALMOÇO, NÃO, RAPAZ!"


Mas quem disse que eles iam ouvir?
Um pulou na minha folha, começou a subir!
Outro cutucou uma banana madura,
e eu sentindo... MEU DEUS, ISSO É MINHA ALTURA?!


A ansiedade bateu: "Vish, deu ruim..."
o medo gritou: "Já era, filhão!"
E eu, plantado, sem poder correr,
vendo minha vida virar vitamina no chão.


Mas aí... PUF! ACORDEI SUANDO,
passei a mão no corpo, tava tudo normal.
Olhei pro lado, nenhum macaco, só meu travesseiro,
e um alívio imenso: "MEU DEUS, FOI SÓ UM PESADÊLO!"


Então fica a lição, pra nunca esquecer:
valorizem as bananas, mas sem fazer sofrer!

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