Revolta de Amizade

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⁠O sucesso depende da validação do outro; sem ela, não existe.

⁠Nem tudo depende de nós, pois grande parte do que vivemos é imposto pelo acaso, pelo que o mundo nos apresenta.

⁠Tendemos a buscar apoio em opiniões similares às nossas para tentar desacreditar as perspectivas das partes envolvidas diretamente nos conflitos.

⁠Não faça da vida apenas um instrumento para alcançar objetivos; aproveite cada momento.

⁠Tudo tão "ético", que estou cada vez mais cético.

⁠Amor pelo coração, não pela coerção.

⁠Inventamos o paraíso celestial e a vida eterna para confortar-nos diante das mazelas do mundo?

⁠A pessoa apaixonada às vezes transfere o seu "ideal do eu" para o parceiro, depositando nele suas aspirações, expectativas e até mesmo sua identidade.

⁠Focado no passado, focado no futuro, estagnado no presente.

⁠⁠A imaginação é um catalisador importante para despertar a paixão nas pessoas.

⁠A reverência é artigo de luxo em tempos de individualismo e decadência moral.

⁠O pessimismo cria um abismo de negatividade que nos impede de enxergar qualquer possibilidade de saída.

⁠A agitação da alma, a recusa à quietude e a incompletude, características inerentes à condição humana, foram amplificadas pela pós-modernidade, através de suas rápidas mudanças sociais, culturais e tecnológicas.

Insônia

Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.

Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.

Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.

A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.

⁠Vida plena

A cada momento, uma nova cena se move, e a vida, em sua complexidade, alegra, assombra, comove.

Por mais que busquemos a plenitude encontrar, o tempo nos leva a lugares que não podemos evitar.

Apesar das lágrimas e das dores sofridas, é nessa sina do tempo que encontramos nossas vidas vividas.

Mas ainda assim, inutilmente anseiamos encontrar a plenitude, nesse ciclo eterno da vida, em toda sua magnitude.

Uma pena, mais a vida nunca será plena.

⁠Pobre é quem deseja sempre mais, sem sequer usar o que tem, tornando-se rico de desejos e miserável de satisfações.

Rótulos

⁠Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.

Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.

Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.

Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.

Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.

Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.

Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.

Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.

⁠Cancelado por todos os lados

Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.

Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.

Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.

Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.

Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.

⁠Ciúme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.

Ciúme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.

Ciúme, fio tênue entre paixão e loucura; navegar por ele, é uma arte de bravura.

Ciúme, estrutura do desejo, impossível não tê-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantém a magia.

⁠Mãe ideal

Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.

Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.

No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.

Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.