Remorso do Filho Ingrato
As vezes você quer fazer tudo, dar o melhor,
fazer o melhor, tentar o impossível,
tentar educar da melhor forma, tentar vencer,
mudar para viver com quem você ama,
cuidar-se para viver mais tempo com quem você ama também.
No final a gente aprende que é bobeira.
Infelizmente é mais fácil pedir para viver “doente”do que lhe dar a mão para que você continue dando o seu melhor por mais difícil que seja.
O Nome do Senhor Jesus é o nome que está acima de todos os nomes. Se você não reconhece isso é porque não tem tanta certeza assim que crê no Filho Unigênito de Deus.
Existe uma recompensa em ter um propósito, mesmo que pautado em pequenas ações como desejar um bom dia ao vizinho que eu encontro, um “por favor” e “muito obrigada”, um “com licença” aos que me rodeiam. Diante disso, qual tem sido minha conduta no transito enquanto levo meus filhos para a escola? Que posicionamento tenho tido diante dos acontecimentos que temos visto na sociedade? O que afinal, meu filho vê-me fazer se alguém me dá um troco errado no caixa de um lugar qualquer? Como ele me vê tratando um garçom ou um policial na estrada? São estas e outras atitudes que talvez julguemos até mesmo banais e fúteis que constroem neles um caráter íntegro ou deformado. Vidas que vão salvar ou matar. Amigos ou inimigos. Heróis ou Ladrões. Honestos ou corruptos.
Há filhos que compõe as amizades dos pais; outros se colocam no meio como empecilho para destruí-las...
Filhos mimados e super protegidos tem poder tamanho sobre os pais, que fazem de tudo para não os contrariar. Inclusive tais filhos desenvolvem a arte de manipular os pais na direção que desejam.
O que posso exigir de você, o que eu preciso ser,
Quem vai me entender,
A estrada nem sempre é legal, astral,
Os obstáculos a deixam desigual,
Quem é poeta entende, pois tem cicatrizes e feridas,
Que o sofrimento e nosso guia,
Pra escrever coisas bonitas algum dia.
Indiferença...
Acordam, ainda respiram, se tem, tomam o café da manhã e, em seguida, se podem, buscam um banho.
A pé, de ônibus ou metrô enfrentam o desafio de chegar ao trabalho ou por mais um dia em busca dele continuar.
Convivem com a fome enquanto tantos, enfastiados, não sabem o que escolher.
Supermercados e restaurantes descartam comida boa todo santo dia.
A noite chega, lá se foi mais um dia, igual a tantos outros que já se foram e, indiferentes, seguimos.
Não nos importamos mais, estamos nos deixando envolver pela indiferença.
Alguém, sem alarde e como sempre, prestando atenção, oferece um prato à mãe e seu filho que, constrangidos, agradecem e procuram um canto, escondidos saciam a fome de horas.
Erros e acertos fazem parte de quem tenta realizar, não há certezas, a não ser a finitude que, dia-a-dia, se aproxima e com ela a paz do que se realizou ou se arriscou a fazer ou, pior, sequer saber que não se fez nada.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
A novidade preenche mas jamais supera.
Nunca enquanto eu viver
vou te esquecer nunca.
Você foi um anjo lindo
que passou por mim e me marcou tanto
me ensinou tanto.
Aprendi que filho é filho e não importa se ele já se foi,
será para sempre meu filho amado que partiu.
Lembre-se sempre haverá um novo amanhecer.
_ Sim e é exatamente o que dói, em nenhum
deles aquele que amo e partiu estará.
Eu não queria ouvir, mas ouvi...
Partiu...
Partiu para todos deste mundo deixando dor
infinita que desce rasgando a garganta aperta meu coração e o torce de forma a eu explodir em lágrimas muitas vezes silenciosas.
Eu não queria mais tive que ver você partir,longe, muito longe dos olhos da vida do mundo. Mas jamais deixou de ser amado e de estar vivo dentro do meu coração.
"Quero que um desejo se realize: ver o Brasil um país desenvolvido, sem miséria, uma nação para meu filho ou minha velhice, e, das pessoas que amo!"
“Meditando (refletindo) para criar uma frase curta e que tenha um significado: relevante e profundo, fundamental... Eis que pensei: MEU FILHO!”
“Meditando (refletindo) para criar uma frase curta e que tenha um significado: relevante e profundo, fundamental... Eis que pensei: MEU FILHO!”
"MEU FILHO!"
"MEU FILHO..."
"NASCER... EU VI! SENTI! AMEI!
É inexplicável!
Mas, tentarei...
É inexplicável!
Mas escreverei...
No décimo primeiro mês! Novembro!
No terceiro dia do mês!
No ano de dois mil e dez pelo calendário cristão gregoriano!
Desculpe: sou mortal!
No mês anterior ao Natal!
Num hospital...
Eu vi...
Eu amei...
Eu choro e na hora quase deslumbrado travei...
Um ser que de mim e de meu amor nasceu!
Com sua respiração que pedia socorro pela vida...
Um cansaço por vir a esse mundo barulhento, colorido, em movimento...
Cheio de gente correndo!
Miguel!
Meu Filho!
Nascer... Eu Vi! Senti! Amei!
Mas, já te amava...
Quando naquela lua linda, redonda, em movimento você estava...
Crescendo...
Vivendo...
Eu já te amava!"
Incontáveis foram as vezes que me questionei como poderíamos demorar cerca de 30 minutos no trajeto de apenas dois quarteirões que separam minha casa da pracinha.
Inúmeras foram as vezes que me impacientei com o menino de alma desacelerada, que brincava calmamente de subir nas beiradas dos canteiros, tão concentrado quanto um equilibrista realizando a façanha de atravessar um cabo de aço. O menino que sempre insistia em criar regras e competições amalucadas, nos fazendo seguir metros e metros em traçados sinuosos, “desenhos” tortos, formados ao longo dos anos nas calçadas.
Paradas repetitivas a cada milissegundo. Umas para afagar os cachorrinhos já tão familiares, sempre com seus focinhos enfiados nas grades dos portões. Outras para admirar as formiguinhas que sobiam pelos altos muros das casas, carregando pequenos itens maiores que seus próprios corpos (o que obviamente impressiona a qualquer um).
A cada passo, era uma parada para recolher flores, folhas e pedrinhas. Preciosidades segundo o meu pequeno. Para cada item, um suspiro cheio de significados. Um olhar, que aguardava a tão esperada aprovação. Devolver ao chão ou seguir caminho conosco? Tanto eu quanto ele sabíamos que cabia a mim esta decisão.
Muitas vezes, e me arrependo amargamente disso, simplesmente disse não. Sem sequer ponderar ou analisar. Compreendem o tamanho do erro que foi cometido aqui? Estamos falando de perspectivas. Duas pessoas, um objeto, opiniões distintas. Meu filho olhava para uma pedrinha e via algo precioso. Eu olhava para esta mesma pedrinha e via uma simples pedrinha.
Nossas crianças estão imersas em um mundo diferente do nosso, são especialistas na arte de ver beleza em tudo, mesmo aonde não há. Encontram alegria na simplicidade da vida. Soltam gargalhadas contagiantes e barulhentas por coisas pequenas e por vezes, bobas. É a mágica de ver tudo sob um prisma que nós adultos já estamos condicionados a não enxergar.
Por diversas vezes classifiquei as preciosidades do meu filho. Julguei através da minha visão sobre aquele objeto. Quem sou eu para criticar e não aceitar a capacidade do meu menino de enxergar riqueza e beleza aonde eu só vejo pedra?
Infelizmente a realidade tem roubado nosso tempo, nossa serenidade, e principalmente nosso bom senso. Ah, a pressa. Diante de tantos compromissos e horários rigidamente controlados no relógio, nos tornamos intolerantes com as demoras. Incalculáveis são as vezes que dizemos aos nossos filhos “vamos logo” “anda logo” “mais rápido” “acelera”. Incalculáveis são as vezes que perdemos os momentos por conta de nossas almas aceleradas.
“Insight Redentor”, li este termo outro dia em um texto. Deve ter sido isso que aconteceu comigo, honestamente não sei. Sei que como mães, por mais perfeitas que tentemos ser, cometemos equívocos dos mais diversos. Não somos infalíveis. Também erramos. Mas o mais importante é sabermos reconhecer, diante do que a vida nos apresenta (só falta fazer apresentação em PowerPoint), se estamos agindo certo ou não.
Minha intuição dizia “Mude sua perspectiva, seus hábitos, sua realidade. Mude suas regras. Regras estas que você mesma criou”. Hora de acordar, hora de dormir, hora de chegar da escola, hora de comer. Crianças necessitam de rotina? Sim, obviamente! Mas não serão 10, 15 minutos que farão a diferença. Pense nisso. Renuncie um pouco à pressa. Dê valor a estes momentos. Restabeleça suas prioridades.
Não estranhe se me vir recusando uma carona ou optando pelo caminho mais longo até a minha casa, é que desejo que nossos dias sejam inundados com paradas repetitivas e equilibristas de beirada de canteiro. Pequenos, grandes, felizes e recompensadores milagres cotidianos.
Caixa de Preciosidades...
Foi o nome que demos para ela. Abrigo dos mais variados itens que se possa imaginar. Fotos velhas, folders, cordões arrebentados. Chaves que abrem "portões secretos". Pedras e conchinhas dos mais diversos tamanhos, texturas e cores. Lar dos objetos perdidos e achados (dentro da nossa própria casa). Um mundo só nosso, aonde tudo que faz parte dele tem seu devido significado, importância e valor. Ainda que não sejam feitos de diamante, rubi ou cristal. Meu relógio também está lá, me fazendo lembrar que o tempo é nosso bem mais preciso, por isso não devemos desperdiça-lo.
Quanto a você meu filho, lembre-se:
Esta é a primeira vez na vida em que sou mãe, por isso não escute todas as bobagens que te digo, certamente não sou dona da verdade e ainda tenho MUITO o que aprender com você e com a vida.
Antigamente, eu tinha um teatro de marionetes. Bonequinhos de pano, presos por cordões, dançavam e pulavam na minha cama, controlados por meus dedos. Eram bonecos de pano, mas riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, passava por ser um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha e ela passou a cantar, chorar e rir por si mesma. E fez mais, puxou os cordões de baixo para cima, guiando primeiro, meus dedos, depois, meus olhos, e, finalmente, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também, a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso, controlado por uma boneca miúda que dirige minha vontade e a própria vida
Não é uma vida organizada que proporciona uma família feliz. É uma família feliz que faz com que o indivíduo tenha uma vida organizada.
O coração repudia todo sentimento que queira entrar, quando ele lembra daquilo que o fazia feliz, principalmente quando você é mãe. Perder um filho é complicado, perder dois é trágico.
Quero lembrar que amo e que és a parte de mim intocável, insuperável e eternizado em meu coração... Amo-te nesta vida e além desta também.
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