Religião e Fé
(...) Se a religião tivesse conseguido tornar feliz a humanidade ninguém sonharia alterar as condições existentes. (FREUD)
Em uma sociedade conflitante na política e na religião destaca-se o egocentrismo, onde o homem é o reflexo de Deus e do Diabo.
A ciência identificou uma explosão para as causas do mundo, da religião surgiu um Deus imaginário para as mesmas causas.
Quanto mais religioso mais preconceituoso, sendo a religião o principio dos conflitos em uma sociedade machista pelos processos dogmáticos.
A doutrina educacional tem sua base aliada a politica e a religião. A partir destes princípios se constituiu as diferenciações: étnico racial e social. São estéticas que se mantém em conformidade com os planos políticos e religiosos, na forma domesticada e ingênua para atender a soberania governamental e a tirania do clérigo. A democracia não garante a instrução liberta entre professores e alunos, pelo risco de a criticidade oferecer ameaça aos sistemas políticos e religiosos. Acredita-se no contínuo da educação crítica, e de perspicácia entre professores e alunos, observando oportunidades aonde sejam valorizadas as diferenças culturais, melhorando os métodos e relações humanistas para a construção da aprendizagem.
Se houver menos temor pelo que é considerado mal pela religião, e se evitar os compromissos com os problemas do passado, haverá menos demanda com o bem para o futuro.
Política e religião não se discutem. Assim o espírito ganha espaço no mundo da política, tornando um povo majoritariamente ignorante.
Aquele que percorre na vida fora da moralidade da religião é vítima do preconceito e do julgamento dogmático.
A partir do sofrimento é que se busca também na religião o ilusório conforto espiritual para tornar relevante a desgraça e a dor.
O homem é um produto de alto valor da religião assim como Jesus que permitiu a si mesmo a punição, permitida também por Deus em beneficio próprio e supostamente da humanidade transgressora. Para o homem se torna importante e para a sua própria razão de viver uma vida com regras e restrições para a salvação do espírito e vida eterna quando nela crê. É necessária a permanência do mal e da inspiração religiosa pairando sobre o espírito do homem bom, para que o diabo tenha uma função magnífica acima do poder do homem.
A religião é um mal operante e para sua sobrevivência é necessária que se pratique o bem e a fidelidade dentro dela, conforme os propósitos da teologia, apoiados sempre pela tirania divina.
Espírito santo não existe. Não passa de um conceito bíblico, sendo inventado pela religião cristã serve para sustentar o enigmático, imaginário, transcendental, como benção de todas as causas, mas o dogmatismo cultiva o espírito santo sobre a mente devastada da humanidade, destroçada pelos efeitos naturais da evolução, onde a prática humanitária não garantiu a força reacionária entre bem e felicidade.
A religião tem alto valor cultural, porém é uma desgraça para a humanidade. Provém de um Deus ilusório e de um Cristo ilusionista, o que torna humanos desapiedados com o poder da fala e humanos desprovidos de graças.