Reflexões sobre Música
Eu só quero andar
Nas ruas de Peixinhos
Andar pelo Brasil
Ou em qualquer cidade
Andando pelo mundo
Sem ter sociedade
Andar com meus amigos, e eletricidade
Andar com as meninas
Sem ser incomodado
E aqui dentro vai guardando o medo
Mantendo em segredo o que deve mostrar
Pois já tem medo de se ver sozinho se perder do caminho
Por compartilhar
E vai voando de flor em flor, feito beija-flor
Sem se apaixonar
E pouco a pouco vai perdendo o medo de se ver do avesso
Por saber amar
Sempre me julguei valente
Fosse quem fosse o "homi" eu enfrentava
Debaixo do sol quente, sobre essa terra
Não tem um que me ganhava
Respeitado em toda redondeza
Sem conhecer as alegrias da paixão
Feliz de mim que desavisado
Me vi apaixonado assim de supetão
E da primeira vez que a vi
Nem me mexi
Foi-se a coragem
Que comichão é esse que me tira o prumo
Me faz viver essas miragens?
Mulher porque tu faz assim?
Tu não tem dó de mim?
Achei que fosse lenda isso de amor
Mulher
Achei que fosse história
Esse troço que me aperta o peito e da calor
Pra seguir meu caminho
Mas nunca sozinho
Com o mesmo respeito e mantendo no peito
A vontade e a coragem pra seguir em frente
Tocando e cantando com a minha gente
Te vi parar, pensar, tentar em vão
Te equilibrei no olho do furacão
Te vi até esfumaçar a visão
Te derrubei e te recolhi do chão
Ando pá virada
Sou rima breve
Sou amanhã
Disfarço pouco
Não me contento
Nem quanto tento
Me acabar
Dias radiosos
Dias radiantes
Dias radicais
Eu vou me envolvendo na fumaça
O sopro do momento não tem graça
É tipo vento raso meu anseio
Já não existe agora, é devaneio
Voa num mergulho fundo
E nada demais
Segue livre pelo mundo
Que o mundo vai atrás
Samba no caminho torto
E não cai jamais
Se te fisguei, te devolvi pro mar
Tu nada demais
Atiro sem alento
Esqueço de inspirar
Semeio meu intento
E me tento a não mais temer
Deixar voar
Pra não ter ruim de flutuar
Não mais temer
Deixar rolar
Que a vida é sopro breve
Que o breve é sopro é ar
Que a vida é sopro breve
Deixa desaguar
Deixa desandar
Leva teu cajado desajustado
Que a vida é nó
Cada passo dado, não há legado
Teu rastro é pó
O teu toque é simples
É leve, devagar
Tua mão diz sim
Mas tua história ninguém quer contar
Queima
Vai no canto, vai na contramão
Roda
Tua luz é a escuridão
Chama
Vai de canto, vai na multidão
Leva
Tua luz é a escuridão
Andei pensando
Como seria te encontrar
Apavorante
Sintoma de amor
Que chega pra ficar
Um instante
Nesse lugar
Que o vazio quer ocupar
De longe
Parece bom
Mas por onde andará?
Dia da caça
Ou do caçador
Caçando sarna
Pra se coçar
Olho no olho
É você meu par
Andei pensando
Por que queria te encontrar
E nosso amor começou direito
Lá no beco do sossego
Brincou no meu terreiro
Luz no meu sendeiro
Soneto brasileiro
Cantei
Rock, xote, folk, funk
Cantei
Rita, Zeca, Cauby, Mutantes.
Cantei
Pra te cantar
Cê não quis me acompanhar
Por isso esse refrão
Coração em pranto.
Agora
É cada um
Para o seu
Canto.
Basta um beijo
E a gente alucina.
Mistura fina
Fogo com gasolina
Uma cortina aberta
Noite que não termina.
É aí que você se engana,
A terra não é o seu quintal.
A terra
É um pedaço de terra
Temperamental.
A terra não é dos terráqueos
Terra de ninguém
A terra é dos crustáceos
Não é de noé.
Hoje
Quero a rua cheia
Um samba pra frente
Sem manias de passado.
Hoje
Quero alegria
Fora de qualquer nostalgia
É pra saber que o estar vivo se passa em um labirinto
Paredes isolam mundos mas nunca irão me ocultar de mim
Cada vez mais decidido a enfrentar
O meu destino sou eu que faço, sou eu que vivo
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