Reflexões para a Familia
A fotografia
Apaixonei-me por tua fotografia
Você estava lindo junto à tua família
Teu braço aberto parecia mais uma carícia
Vindo em minha direção com toda acrobacia
Teu olho lindo e castanho parecia que lia
A minha face que quase desfalecia
Com tanta beleza de uma simples fotografia
Tirada a muito tempo em um esquecido dia
Quando você me dava total regalia
Hoje, foge da minha carícia
E esquece que já foi meu um dia
E tenta fazer do meu amor utopia
Agora trata-me com desdém,
Mas outrora já fui teu o bem
E do meu amor você foi refém.
SARAU, UM RETORNO À COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVO/DIVERTIDA
Minha família precisou viajar. Fiquei comigo me fazendo companhia e resolvi contar-lhes o renascimento de uma idéia boa.
Em tempos anteriores ao meu surgimento no Planeta Terra, as famílias tinham o hábito de se reunir pelo menos uma vez por semana, para baterem papo, trocar idéias, se divertirem, às vezes até saboreando petiscos deliciosos.
Desta confraternização muitos pais e indivíduos sem ainda um casamento tiravam informações preciosas, aprendizados úteis para o resto da vida.
Estas reuniões, chamadas de Saraus, englobavam manifestações artísticas de seus freqüentadores, onde muitas vezes surgia um músico, um poeta, um filósofo, um revelador da lógica obscura para alguns, uma orientação de medicina preventiva, como o “gargarejo da vovó”, infalível para a cura de oro-faringites e amidalites crônicas. Consistia em adicionar a meio copo de água, uma colher de chá de sal e oito a dez gotas de tintura de iodo, conforme a gravidade. Fazendo dois gargarejos por dia, cedo e à noite, a boa velhinha curava todo mundo, não sem antes indicar um teste, que mais parecia uma simpatia: “após feita a solução, molhe um dedo limpo nela, esfregue da parte de dentro do braço e aguarde 3 minutos; se pinicar, não use”.
Mal sabia ela que estava inventando a alergia, só conhecida como assadura ou “perebas” depois do uso de comidas, certas roupas e contato com determinados produtos.
Bons tempos aqueles, onde mesmo sem os recursos “modernos” da ciência, buscava-se a fraternidade. Até os erros ambientais eram contados em filmes, romances, como momentos de ternura.
Mas nem tudo está perdido. Há 8 anos reintroduzi no meu ciclo de amizades, aos poucos, sem dizer nada sobre a mineirice que me domina, o sarau. De início com reuniões de jantares prosaicos, depois aulas de dança de salão, aos poucos causos e piadas sadias, para finalmente entrar com outras artes, como a poesia, o canto, a música instrumental.
E sabem que a acolhida está tão boa, que estão até me pagando cachê, para fazer o sarau em casas noturnas, onde antes só imperava o “tu-chis-tum”? A moçada vibra, descobre Drumonnd, Meireles, até as paródias sobre os Lusíadas e algumas músicas. Estão começando a curtir o dançar de rostinho colado...
Melhor que “ficar”, como moderna ação.
É o que sempre digo: “Êta mundão veio sem porteira”.
É o que eu já disse: “Viver, porque viver é valorizar o valor da vida!”.
Inté mais.
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Fui sem educação, sem mãe, sem família, fui uma menina criada sozinha, sem nenhuma orientação, e consegui vencer. Isso para mim foi uma glória.
Dois Anjos
Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e se recusou a deixar os anjos ficarem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso eles foram mandados a dormir num pequeno e frio espaço no porão.
Quando estavam fazendo sua camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou-o. Quando o anjo mais novo viu perguntou o por que disso, o anjo mais velho respondeu: "As coisas não são sempre o que parecem ser".
Na próxima noite o par de anjos foi descansar na casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras, um fazendeiro e sua esposa. Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e sua esposa acomodaram os anjos na sua cama onde poderiam ter uma boa noite de descanso.
Quando o sol ascendeu na manha seguinte os anjos encontraram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua única vaca, que o leite tinha sido sua única fonte de renda familiar, deitava morta no campo. O anjo mais novo estava furioso e perguntou:
- "Como você pode deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e você ajudou ele. A segunda família tem pouco mas estava disposta a dividir tudo, e você deixou a vaca morrer."
O anjo mais velho respondeu:
- "As coisas não são sempre o que parecem ser.". E continuou: - Quando nós ficamos no porão daquela mansão, eu vi que tinha ouro guardado naquele buraco na parede. Desde que o dono era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, eu tampei o buraco pra que ele não ache o ouro. Então noite passada quando estávamos a dormir na cama do fazendeiro, o anjo da morte veio por sua esposa. Eu dei a ele a vaca no lugar de sua esposa. As coisas não são sempre o que parece ser..."
"Família são aqueles estranhos com quem convivemos e sabem tudo o que fazemos, mas nada do que sentimos.
padre eu pesso uma oração por toda minha família e eu lhe peço que arrume um emprego ficho para meu pai pois ele nunca teve um empreg ficho mais sempre teve vontade padre obrigado por mim ouvir
Eu estou feliz, tenho meus amigos, minha familia, meus idólos, e isso é o mais importante de minha vida
Família não Corresponde a parentesco ou a consanguinidade. Familiaridade quer dizer, se deixar conhecer. Permitir que o outro se familiarize com você!
Queria poder entender o "ser" que odeia família.
Talvez eu poderia descrever o abismo que lhe serve de céu (ou inferno).
Amigo é mais que família, são aqueles irmãos mais preciosos do mundo, em que um conta com o outro...
Embate educacional entre Estado e Família: uma Utopia para a contemporaneidade
Cada vez mais tenho percebido que a educação das pessoas tem desaparecido. Você que pega ônibus ou metrô todo o dia, sente na pele isso que estou relatando. Se a disputa para ficar sentado é grande, nem se fala então a disputa por espaços mínimos para poder ficar de pé, ou então para se segurar. Já vi de tudo: empurrões, pontapés, cotoveladas, grandes guerras por espaços curtíssimos. Fica latente perceber a subjetividade exarcebada. A pressa tomou de súbito a gentileza e a subjetividade exarcebada raptou o encontro dos olhares. Não há espaços nem para quem poderia ter a primazia sobre ele, como idosos, gestantes e pessoas especiais. Tudo em nome do Eu, tudo em nome de mim, e tudo vai ficando assim. O que vale é o bem-estar privado em detrimento do bem-estar coletivo. Cada qual olhando para o seu próprio umbigo. Esquecemos a nossa humanidade em um universo muito distante, a bilhões de anos-luz daqui. Lançando um olhar sobre a psicologia contemporânea, constataremos que nenhum ser humano é incoerente, ele é fruto histórico, rede bem encadeada de acontecimentos marcantes. Age de acordo com sua história tecida em sua existência. Fico pensando a trama que há entre o processo educativo em que fomos formados e a realidade em que vivemos. Me questiono sobre as possíveis falhas educacionais da família. É absurdo atribuir ao estado a função de educar, uma vez que a educação é primazia da família. Leve-se em consideração que a célula-mater da sociedade está se decompondo, homens e mulheres que possuem filhos, mas renunciaram a vocação da paternidade e da maternidade. A subjetividade levada até suas últimas consequências, tão em voga, massacra o indivíduo e a própria família. Se o estado não dá conta (seja por vias do inviável, seja por desinteresse) de dar cobertura à aquilo que é de sua competência, como por exemplo, transporte público quallitativo e quantitativo, muito menos devemos esperar milagres no plano educacional do ser humano. Estamos diante de um fenômeno que tomou proporções avassaladoras no nosso tempo. Não sou homem de respostas rápidas e prontas, quero entender, quero aprender, para me posicionar e agir, sem ilusões. Mas isso não me impede de pensar que devemos procurar novos areópagos da educação, da gentileza e da gratuidade. Uma dose de utopia, que em grego, quer dizer um não-lugar, um ideal, um lugar que não possua a condição empírica, não faz mal para um mundo puramente instrumental.
FASES
Todos nós passamos por fases de carências,
Carência de amigos, da família, de um namorado, de trabalho,enfim, nós sentimos falta de algo ou alguém,
E quando estamos nessa fase, ficamos muito fragilizados e sensíveis as coisas que acontecem ao nosso redor.
Quando o dia está lindo com sol brilhando, sentimos falta de nossos amigos e familiares.
Quando o dia está chuvoso e frio, sentimos falta de alguém para ficarmos bem agarradinhos,
Quando nos sentindo inúteis, sentimos falta de um trabalho,
Sempre estamos procurando algo que nos complete,mas e nem sempre temos tudo ao mesmo tempo e quando temos, não dura por muito tempo.
Com o tempo aprendi que as coisas que sentimos falta servem para darmos valor e nunca desistir de encontrar a felicidade e de conquistar nossos sonhos, mesmo que sejam os mais loucos.
Com o tempo aprendi, que a maior felicidade se encontra nas pequenas coisas e nos pequenos gestos.
Um simples sorriso representa uma grande riqueza e um grande amor torna-se algo impagável,
Temos que sempre ir em busca de nossos objetivos e nunca desistirmos quando nos sentirmos fragilizados e carentes.
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