Razoes por Amar Voce
Quando você entende como o mercado funciona para as pessoas e age conforme a isso, surpreendentemente as pessoas passam a admirar o seu trabalho.
Sempre que você tiver ideias, anote.
Sempre que ver pessoas, peça opiniões.
Havendo oportunidade, coloque-as em prática.
A cegueira
Olha, olha não consegue ver.
Você sabe que não ficou cego
Mas não entende porque não enxerga
Mas você sabe que está sobre a ponte
E sabe que o mar azul está adiante
Existem navios no horizonte
Você tem consciência de tudo
Mas não consegue ver
Ei? Não tente abrir mais os olhos
Você não vê por falta da visão
O muro é muito mais alto
Faça o esforço para subir até o topo
É muito alto, e você não suporta mais o cansaço?
Tente mais uma vez.
Sente-se fraco
Não tem mais tempo?
Dê mais uma gota do seu sangue
Sei que é a última gota
Está quase, vai.
Sente-se melhor agora?
Você chegou ao topo.
Mas o seu corpo é só dor
Você demorou demais
O muro é alto
E não teve tempo de ver os navios
A correnteza mudou a cor do mar.
Não salte agora.
Use a sua imaginação.
Tente enxergar assim mesmo.
Tempo
Você achou que o tempo não passaria?
Tentou se convencer de que nada aconteceria?
Fez com que o seu cérebro queimasse no alto-forno?
Esqueceu-se de que o fogo queima?
Mas o produto escorreu
Petrificou com o ar
Tentou a picareta para quebrar e nada
Tentou um componente químico
Mas a química não permitiu que se liquidificasse novamente
Pronto, você envelheceu e ficou pronto.
Nada mais é capaz de modificar
Nem os vermes conseguirão devorar
E você ainda nem percebeu
Que o tempo passou e se foi para bem longe
Nem é capaz de processar lembranças e a dor aumenta
Mas o que solidificou nem pensa
Só sofre e nem sabe discernir em que consiste.
O sonho
Você corre, corre atrás de um sonho.
Mas você não conhece o sonho
Então, você vaga de um lado para o outro,
Considerando as coisas pontuais como realizadas
Mas você volta para casa
Fica ali calado
Frio
Embutido
Imundo
Moribundo
Chora e ri embriagado
A noite cai
O estomago enjoado
Adormece
E o sonho que sequer foi sonhado
Morre com o sono
O dia nasce novamente
E você volta a correr e corre atrás do sonho.
É Tarde (16/08/01)
De que adianta seu amor agora
Se quando te amei você nem ligou
O quê me importa seu carinho agora
Se já é tarde para eu te amar
O quê me interessa seu sofrimento agora
Se quando eu lhe quis você nem mesmo soube dar amor
O que me leva a pensar da tristeza em seu olhar
Têm-se mais tristezas no meu
De que valem suas palavras agora
Se quando as disse você nem ouviu
De que valem seus sentimentos agora
Se os meus já se esvaíram
De que vale meu perdão agora
Se não existe mais essência para perdoar
O que me leva ter que sofrer por você agora
Se sempre sofri e você nunca percebeu
O que me vale ser cedo para você agora
Se para mim você já morreu.
Sem destino I
Não, não é assim que você é,
Você é mais, muito mais de tão pouco,
É o verão que está a consumir o seu pensamento.
O outono já vem,
E logo, logo o inverno, para esfriar a sua irreflexão.
Quando fores refletir no inverno
Sentirás como foi o inferno
De como o verão te encolheu.
Não te aflijas por enquanto
O inverno tem os seus encantos
De curar os desencantos,
De um verão discricionário.
Não, não é culpa sua,
Faltou-lhe a decência plena
De um homem que não cresceu.
Sem destino
Você deseja chegar?
Você sabe que o caminho é longo
E sabe que existe várias formar de ir.
Mas não será assim dão fácil.
Traça os objetivos e as metas para cada ato
E você vê que é sofrível.
Busque, o projeto está traçado.
Já está em exaustão?
Ou é medo da ação?
Potencialize as energias
Deixa de lado a aflição.
Não será mais um decadente
Juntando angústias e inquietação.
Sei, o esforço é hercúleo,
A ânsia é muita
Que causa náuseas
E ainda nem deu o primeiro passo.
Vai de bote?
Decidiu,
Fico aqui a ver da praia.
Você foi,
Vejo você distante
A sumir no horizonte.
Muros da vida
Você deveria saber que para as pessoas civilizadas
E em mundos civilizados,
Existem tendências de derrubar muros.
Então como você pode imaginar-se civilizado
Possuindo a vertente contrária?
Criando um muro tão elevado
Que é impossível transpor.
E se um dia o seu muro cair?
Como você irá olhar para o outro lado?
Com a mesma estupidez, coragem insossa,
e imperícia que o fez construir?
Ou já tem na ponta da língua
As evasivas para o diálogo?
Possui tanta presunção de achar-se assim tão diplomático?
Você acredita que para a sua indulgência
Encontrará complacência?
Você deveria saber,
Que em todo ato de indiferença
Não existe a possibilidade de encontrar
Do outro lado do muro
Pessoas solícitas e afáveis.
Egoísmo
Queria você sempre aqui
Do jeito que fosse eu queria
Que você continuasse aqui.
Quanta teimosia a minha!
Não compreender a sua dor
A sua agonia,
Só queria que você continuasse aqui
Para que eu tivesse a sua companhia,
Para que eu pudesse compartilhar as minhas palavras
Mesmo que você não compreendesse mais, o que eu dizia.
Eu queria que você ficasse aqui
Só por mim, nem era por você.
Só você sabia o que sentia
E com toda a sua sabedoria
Desafogou a sua dor
Silenciou.
Deixou-me e nem explicou.
E eu egoísta que sou
Ainda choro e grito a te procurar.
Imagino você aí no paraíso
O que deve estar a pensar?
Deve ser sobre a minha insensatez
A minha pouca compreensão
Sobre tudo que você me passou,
Que a vida é assim
Um holocausto dentro do uno.
E eu egoísta que sou
Paralisei na angustia
De não compreender que o lugar onde está
É o mais aprazível
E iremos nos encontrar.
Sua existência
Sua existência me conforta
Não importando saber se você,
Está rico ou pobre
Magro ou gordo
Com a aparência mais jovem ou envelhecida
Feliz ou infeliz
Acompanhado ou só
Viajando ou enclausurado
Comendo ou minguando
Nervoso ou apático
Com saudade ou desprezando
Drogado ou de cara
Orando ou resmungando
Sendo assim ou assado.
Assando.
O que mais me importa
É você existir,
Para que não desapareça
Este ser inconsequente
Que se tornou a minha fonte inspiradora
Dos meus momentos mais sublimes
Em que deslizo os meus dedos no teclado
Criando poesias.
Sem fim
O que você está fazendo aí parado em pé?
Para onde te levará essa fila?
Você tem certeza se ela terminará?
Sabe o que irá encontrar?
Sinto que você está bastante ansioso
Observando e esticando o pescoço
E é uma fila indiana
Parece mais uma romaria.
Suas mãos estão suadas?
Porque o seu corpo se move constantemente?
Será algo que você não poderá perder?
Existe uma hora marcada para chegar ao fim da fila?
Você está entorpecido por isso?
Tem de alcançar?
Você agora externa pela face certa raiva
Seu semblante mudou muito,
Foi pela certeza das vozes em sua mente,
Que disseram que não mais chegaria?
Agora você está agonizando na fila,
E olha para trás
Não existe mais ninguém?
A fila anda lentamente e você é o último da fila?
Não adianta se penalizar
Nada mais fará diferença,
Você se apossou da fila errada
Ela não tem fim nem começo
É uma fila em espiral, infinita.
A qual tribo você pertence?
Deve existir alguma a que pertence...
Mas não consigo decifrar qual...
Não possui habilidade alguma
Não caça, não pesca
Não tem jeito, as mãos não fazem nada
O cérebro não cria
Não tem religião e nenhuma crença
Não entende de política
Não trabalha não se esforça
Não estuda nem pensa
Mas, deve existir uma tribo a que pertence...
Qual?
A tribo da ilusão?
Da satisfação sem esforço?
Da opinião sem o fato?
Sem fato não existe conceito...
A tribo dos necessitados?
Dos vampiros?
Dos pés descalços?
Dos afogados em mágoas?
Dos que vivem somente de solicitude?
A qual tribo você pertence?
Dos televisivos?
Dos sem compromissos?
Dos chateadores?
Dos furtivos?
A qual tribo você pertence?
Dos amantes idolatrados
Ou dos sacrificados?
A qual tribo você pertence?
Do uso da muleta humana?
Não, você ainda não possui uma tribo
É Homo neanderthalensis
O que sobrou e se adaptou
Da tribo sem evolução.
Censor
Pergunta sobre mim
Respondo a sua pergunta
Você matuta, reflete
E diz que é mentira.
Você novamente pergunta
Eu respondo
Você especula, pensa
E diz que é mentira.
E aí vai, e pergunta, pergunta
Eu respondo e respondo
Você cisma, pondera
E não acredita.
E você volta a me perguntar
Eu reconsidero, reflexiono
Respondo filosofando
E não sou compreendida.
Você pergunta mais uma vez
Eu sinto que está a julgar
Refuto a indagação
Silencio.
E você pergunta sobre o meu silêncio
Sinto que é para auferir vantagem
Da sua mais nobre arte
Que é a de censurar.
O silêncio e a minha mais aristocrática retribuição
Assim você elucubra a mentira já posta
Em qualquer das respostas
Que irá me sentenciar.
Guerrilha da vida
Ei! menino...
Você está aí carcomido?
Está precisado de uma semideusa?
Por afugentar seus pensamentos
Necessita de um Deus para a sua semiologia?
Por que?
Desapegou o seu olhar aflito das estrelas...
Desdenhou da única possível certeza...
Amesquinhou a lógica da natureza...
Abominou o coquetel molotov que criou...
Ei! menino...
Tem de dar conta da rosa
E não esquecer dos espinhos.
O vergel é lindo mas têm daninhas
Pisoteie somente o que for preciso
Mesmo sendo no pomar do agreste
A escolha não pode ser antagônica.
A bomba cai e, muitas vezes acerta o alvo
Nenhum movimento é sempre preciso
Mas não subestime os pressupostos
Que pode ser o míssil direcionado
Ao não contestável.
Ei! menino...
Acertaram precisamente no seu coração?
E nem se importaram?
Sentiu o sangue na garganta?
E você não morreu?
Então, porque não levanta?
Sabe menino...
Não se ergue por não saber que foi atingido
A arma está em sua mão.
Não treinou o suficiente
Seu aprendizado foi apenas disfarçado
A sua escolha é ficar amotinado
Protegendo os que estão em seu patamar ideologizado.
Ei! menino...
Engole esse sangue amargo
Ajude a alguém a carregar as pesadas armas
Mostre o seu ânimo mais aguerrido
Ao menos assim, poderá não ser um alvo surpreendido.
Guerra
Quem é você, quem?
Quem lhe deu o meu endereço para me escrever?
Quem é você, quem?
Como sabe da minha vida?
Quem foi que lhe contou?
Quem é você, não lhe conheço
Nem sei porque do desfecho
Como escrita da VERDADE.
Que verdade?
Como entrei em sua vida
Se dela nunca fiz parte.
Não necessito que faça a minha defesa
Não sabe quem sou...
O que sabe de mim vem do protagonista das mazelas
Que lhe transformou em coadjuvante do chacal.
Quem é você, quem?
Quem lhe disse que eu queria saber da sua vida?
Ah! Já estou tendo premonição.
Você achou que iria se dar bem
Acreditou num Zé ninguém.
Mas, todo Zé tem uma história
Que é dessa série temporal que se tira
Decisões de vida.
Você abdicou da informação.
Nas informações assimétricas
Perde-se sempre a negociação.
E eu aqui com todas elas
Nem sequer se deu por elas
Perdendo o controle da situação.
Ah! Meu bem...
Você não sabia, que todo Zé insatisfeito
Com o coração desfeito
Tem como único desejo
Arrebentar o coração de qualquer peito...
Deveria ter falado com o outro lado
Para conhecer qual a razão.
Quem é você? Não lhe conheço
Mas, mesmo assim, vou desfazer o desfecho.
Meu bem...
Zé e eu estamos numa infindável guerra fria.
Zé depauperado começou a sua estratégia
E tudo que entra no contexto dessa guerra
É o arsenal bélico para matar o sofrimento do coração.
É vingança destemida
Para atingir o inimigo que não está a ver.
Meu bem, quem é você?
Nem o Zé sabe ao certo,
E você entrou num enredo que não conhecia,
E não é pela ignorância que a Lei isenta.
Quem é você, quem?
Zé e eu sabemos quem somos
No amor e no ódio viajamos
Estudamos as melhores estratégias
Pisoteamos qualquer jardim
Não importa quem é o dono.
E todos caem na mesma cilada
Com o Zé me protestando.
Quem é você?
Apenas uma peça do jogo
Que o Zé utilizou
Para tentar ganhar uma batalha
E o Zé se afundou.
No momento demos uma trégua
Mas é guerra infinda,
Usamos armamentos pesados
Saiam da frente civis e inocentes
Que a batalha continua.
Cultuamos a moral, costumes
Crenças e valores diferenciados
Que jamais serão análogos.
Quem é você, quem?
Quem se alistou para ir à guerra
Sem antes saber os objetivos
A que iria conjuminar.
Quem é você?
Apenas um soldado fraco
Aliado ao Zé que o colocou na frente de batalha
Não suportou
E desertou, passando para o outro lado.
Meu bem...
Na guerra somos dissimulados
Não gostamos de quem deserta
Só tiramos informações do adversário.
Suma, eliminamos sempre um péssimo soldado.
Sobre você
Eu queria escrever sobre você
Já me disseram que não sou boa com as palavras
Talvez seja a minha ironia que desmantela a minha escrita
Escrever sobre você é demasiado complexo
É como arrancar da cartola um coelho
zombar e criar ilusões com o nada
Com essa mágica, a mim, devem respeito
Descrever as partes físicas, as mãos pequenas
nariz pontiagudo, corpo roliço
andar da preguiça
algum encanto sempre fica
As palavras que sussurradas, saídas dos finos lábios
têm leve doçura, mesmo embaladas pela língua ferina
Os olhos não se fixam, sempre olhando de menesgueio
com certo galanteio
buscando solicitude de alguém por perto
não do meio
Em você todo o brilho do físico se perde
perante o seu interior, a civilidade, o zelo
O carisma como se doa e comunga socialmente
amparando, franqueando os necessitados
sem "cobiçar", como se estivesse em Calcutá
voluntário do bem com posses alheias
Um perfeito filho, sonho de toda mãe, homem com "H"
garanhão de pasto
Com as noras, não deixa água aos sedentos, faltar
Relutante às datas comemorativas
mas não falta pro jantar.
O estado da arte da ignorância e o poder
Eu bem sei que você não tem nada de bom
Esse é o seu carma
Não tem beleza
Além disso, teve a má sorte de ser pouco dotado
por pouco seria eunuco
Anda encurvado denotando a preguiça
Não tem dinheiro nem estudo
analfabeto funcional
É fraco e necessita de estar acompanhado
para desfrutar dos haveres alheios
Até tenta manipular, mas é facilmente manipulável
só faz o que os outros mandam
Camufla-se de penas macias
mas a alma é de felino
Reina no seu âmago a acusação
O seu umbigo é o centro da galáxia
O seu 'machismo' a sua desgraça
O seu inimigo é quem te estende a mão
Você é o bobo da corte
companhia à diversão
Sua mais forte característica é a usabilidade
lenço descartável
papel higiênico feito de material reciclável
Suas crenças, valores, mitos e ritos
são históricos, do mais remoto passado
Você até que consegue algum espaço na corte
é o tipo necessário aos donos do poder
A sua alcateia é das hienas
para limpar o que se deixa apodrecer
Alimentado, solta risadas de consideração
Inevitavelmente substituível, esse é o seu sofrer
Revoltado por perder as migalhas
pega o seu martelo e ameaça todos acima de você
Tem desejo de vingança, quer matar e quer morrer
Arremessa a esmo as suas armas
cai exausto, não atinge nada
só tumultua a ordem do poder
cai na jaula, fica um tempo e se acalma
espera a sorte lhe sorver
Eis que acontece o acaso
volta a dançar conforme o embalo
assim vai levando a vida sempre ausente
mesmo no estado presente
E eu solto o meu grito
- Ignorante!!!
necessitamos de gente como você.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
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