Razoes por Amar Voce

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As razões de nossos atos são obscuras e os impulsos que nos impelem para a ação ficam profundamente ocultos.

Não me peçam razões, que não as tenho,
(...) bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Nada é mais poderoso do que a palavra: o encadeamento de razões fortes e de elevados pensamentos.

"Às vezes, o mundo pede-nos para lutar por coisas que não conhecemos, por razões que nunca iremos descobrir."

Vai, vai, vai ... viver


Há inúmeras razões para se assistir ao documentário sobre Vinicius de Moraes: para recordar suas músicas, seus poemas, suas histórias e, principalmente, lembrar de uma época menos tensa, em que ainda havia espaço para a ingenuidade, a ternura e a poesia. Entre os vários depoimentos do filme, há um de Chico Buarque dizendo que não imagina como Vinicius se viraria hoje, nesta sociedade marcada pela ostentação e arrogância. E nós? Nós que nos emocionamos com o documentário justamente por nos identificarmos com aquela alma leve, com a valorização das alegrias e tristezas cotidianas, como conseguimos sobreviver neste mundo estúpido, neste ninho de cobras, com esta violência invasiva? Assistir ao documentário é uma maneira de a gente localizar a si mesmo, trazer à tona nossa versão menos cínica, mais pura, e resgatar as coisas que prezamos de verdade, que são diferentes das coisas que a tevê nos empurra aos berros: compre! pague! queira! tenha!Vinicius fazia outro tipo de propaganda. Se era para persuadir, que fosse em voz baixa e por uma causa nobre. Num dos melhores momentos do documentário, ele e Baden Powell cantam entre amigos, numa rodinha de violão: “vai, vai, vai… amar/vai, vai, vai…chorar/vai, vai, vai…sofrer”. É a Canção de Ossanha lembrando que a gente perde muito tempo se anunciando, dizendo que faz e acontece, quando na verdade tudo o que precisamos, ora, é viver. Pois é. Mas, detalhe: não vive quem se economiza, quem quer felicidade parcelada em 24 vezes sem juros. Aliás, ser feliz nem está em pauta. O que está em pauta é a busca, a caça incessante ao que nos é essencial: ter paixões e ter amigos. O grande patrimônio de qualquer ser humano, quer ele perceba isso ou não. Pra acumular esses bens, Vinicius seguia um ritual: zerava-se. Começava e terminava um casamento. Começava e terminava outro. Começava e terminava uma vida em Paris, uma temporada em Salvador. Renovava seus votos a cada dia. Se já não se sentia inteiro num amor ou num projeto, simples: ponto final. Tudo isso, diga-se, a um custo emocional altíssimo. O simples nunca foi fácil, muito menos para quem possui um coração no lugar onde tantos possuem uma pedra de gelo. As pedras de gelo de Vinicius estavam onde tinham que estar, no seu cachorro engarrafado, e só. O resto era tudo quente.Entre sobreviver e viver há um precipício, e poucos encaram o salto. Encerro esta crônica com dois versos que não são de Vinicius, e sim de uma poeta chamada Vera Americano, que em seu novo livro, Arremesso Livre (editora Relume Dumará) reverencia a mudança. “Não te acorrentes/ao que não vai voltar”, diz ela, provocando ao mesmo tempo nosso desejo e nosso medo. Medo, aliás, que costuma nos paralisar diante da decisão crucial: “Viver/ou deixar para mais tarde”.
O poeta espalmaria sua mão direita nas nossas costas (a outra estaria segurando o copo) e diria: vai.

O segredo da minha força é que enxergo razões para continuar. Sempre.

Há uma infinidade de comportamentos que parecem ridículos e cujas razões ocultas são muito sábias e muito sólidas.

Para chegar ao castelo, você precisa nadar pelo fosso.

Se houve sofrimento é porque você tentou.

A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.

Comer, Rezar, Amar
GILBERT, Elizabeth. Comer, rezar, amar. São Paulo: Objetiva, 2007.

Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.

Tudo vai dar certo no final, e se não der certo, pelo menos vai ser engraçado

- Sinto sua falta.
- Então sinta minha falta. E me mande amor e luz toda vez que pensar em mim. Depois esqueça. Não vai durar pra sempre, nada dura.

Se for pra chorar pelo leite derramado, que seja leite condensado!

É melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição."

Às vezes perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada.

A única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.

Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer.

Eu queria aquilo que os gregos chamavam de kalos kai agathos, o perfeito equilíbrio do bom e do belo.

Meu rosto é um transmissor transparente de cada pensamento meu.

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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