Quero Alguem que me Valorize
A verdadeira teologia não deseja contar a história, mas a meta-história de Alguém que se move na atemporalidade. A verdadeira teologia está além da história e da filosofia, mas deve permanecer subordinada as Escrituras.
Quando alguém está se movendo no propósito que Deus designou para sua vida, essa pessoa encontrou o significado para sua existência.
Quando alguém me pergunta qual meu posicionamento escatológico, eu respondo que sou preterista-histórico-futurista! É só ler Apocalipse 1.19: Escreve, pois, as coisas que viste (passado-preterista), e as que são (presente-história), e as que hão de acontecer depois destas (futuro-futurista).
Jesus não ensinou nenhum posicionamento escatológico! Sua orientação foi para que estivéssemos prontos, preparados e vigilantes, como ensinado em Mateus 24 a 25; Marcos 13; Lucas 12.35-47; Lucas 21.5-36; 1ª Tessalonicenses 5.1-9; 2ª Pedro 3.7-14 e 1ª João 2.28-29!
Se você não estiver pronto, vigilante e preparado você fica!
Se alguém realmente deseja professar e sustentar o calvinismo, essa pessoa vai precisar acreditar em coisas realmente terríveis, absurdas, contraditórias as escrituras e ofensivas ao caráter e amor de Deus!
As Misericórdias de Deus
Por maior que seja a culpa de alguém, não é suficientemente grande em comparação a grandeza do amor e misericórdia de Deus, que são manifestados em Cristo Jesus, mediante o seu sacrifício na cruz (Rm 5.1-11).
Paulo diz que “onde abundou o pecado, superabundou à graça” (Rm 5.20). Por maior que fosse a culpa e os pecados de Davi, a graça do Senhor era muito maior, sendo poderosa para perdoá-lo e superar sua culpa. Na descrição do perdão divino concedido a Davi, podemos entender a profundidade das palavras do profeta Jeremias: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23).
É preciso, também, entender que a certeza do perdão de Deus não deve servir como licença para pecar (Rm 6.1-14). Ela serve de conforto e amparo para que, quando pecarmos, podermos recorrer a nosso Advogado e lhe suplicar auxílio e perdão (1º Jo 2.1-2).
Precisamos ficar vigilantes para não fazermos escolhas erradas, que nos levem ao pecado. Mas se pecarmos, temos a certeza confortadora do perdão.
Provérbios 28.13: O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Alguém me perguntou: "porque essas empresas da fé vivem lotadas de gente buscando soluções com esses charlatões"? Uma de muitas respostas é que, como os diversos problemas gerados após a queda do homem continuaram se multiplicando na humanidade até a volta de Cristo, essas empresas da fé sempre terão um “mercado espiritual” gigantesco de gente sofrida buscando soluções mágicas para seus problemas. E os charlatões da fé sabem disso, portanto até o retorno de Cristo veremos isso todos os dias.
Na visão Arminiana, quando alguém peca perde a salvação?
Nenhum Arminiano clássico ou Wesleyano crê desse modo! Isso é só mais um das dezenas de espantalhos calvinistas contra os Arminianos. De acordo com a Doutrina Arminiana, só perde a salvação aqueles que se apostatam da fé, assim como diz a Bíblia (Mateus 24:9-13; 2º Tessalonicenses 2:3-4; 1º Timóteo 4:1-3; Hebreus 6:4-6; Hebreus 10:26-27; 2º Pedro 2:20-21). A apostasia significa “abandono ou deserção da fé de forma consciente”. Porém, é preciso ficar atento à prática do pecado recorrente e sem arrependimentos. Isso pode indicar que a pessoa está aos poucos apostatando da fé.
Se alguém vive roubando, então ele é ladrão. Se alguém vive mentindo, então ele é mentiroso. Se alguém vive fazendo fofoca, então ele é fofoqueiro. Logo, se algum líder vive fazendo cultos com elementos e liturgias do paganismo, então ele é um bruxo, um feiticeiro e um falso profeta. Não se pode dissolver o sujeito do predicado. Aliás, o próprio predicado é o elemento caracterizador do sujeito. Essa conversinha fiada de separar os elementos não cola (é ignorância pura).
Alguém me perguntou o que caracterizava um pastor bem sucedido, e minha resposta foi: “segundo o mundo gospel, ter uma "igreja" lotada, milhares de seguidores nas redes sociais e agendas em congressos famosos; mas segundo o Reino de Deus, um pastor bem sucedido é aquele que é fiel à palavra de Deus”.
A Apostasia
Alguém me perguntou: “Como pode uma pessoa que era tão centrado na palavra, agora está seguindo esse caminho heterodoxo da fé”?
Respondi: “A Bíblia e a história da igreja estão repletas de personagens que começaram BEM e terminaram BEM; que começaram MAL e terminaram MAL; que começaram BEM e terminaram MAL; que começaram MAL e terminaram BEM; que começaram BEM, tropeçaram no meio do caminho, terminaram BEM e outros MAL; que começaram MAL, tropeçaram no meio caminho, terminaram MAL e outros BEM.
Homens como Saul que, começou BEM, mas terminou MAL; Davi começou BEM, tropeçou no meio do caminho, mas terminou BEM; Manassés começou MAL, permaneceu MAL, mas no fim se arrependeu e terminou BEM; Demas começou BEM, mas amou o presente século e terminou MAL...
Infelizmente, vamos ver esse processo histórico se repetindo na vida de muitos que foram chamados por Deus até a volta de Jesus.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Certa vez alguém me perguntou por que não sou calvinista. Minha resposta foi: Eu leio as Escrituras Sagradas diariamente e também leio os pais da Igreja até o 3º século, antes da Constatinização da igreja e sua posterior paganização.
Como disse Roger Olson certa vez: “ninguém se torna calvinista lendo a Bíblia”.
Depois da queda, nenhum homem pode crer sem o auxílio da Graça Preveniente (At 18.27). Se alguém afirma que o homem pode agir em ordem sobrenatural sem uma precedência da Graça Divina, então essa afirmação deve ser rejeitada veementemente, pois é um ataque a Sã Doutrina e a Ortodoxia. Todos que afirmam que o homem só pode crer se houver o auxilio da Graça Preveniente, dá um testemunho Bíblico e Ortodoxo de que toda boa dádiva (graça) e tudo aquilo que o homem recebe do alto (Jo 3.27; Tg 1.17) é dom de Deus.
Assim, quando alguém diz: “Não sou nem Arminiano e nem calvinista, mas sou de Cristo ou bíblico!” O tal deve então a partir de hoje não dizer mais: “eu sou Metodista”, “eu sou Batista”, “eu sou Pentecostal”, “eu sou Evangélico” ou “eu sou Cristão”, pois todos esses são títulos humanos distintivos dentro do Cristianismo, só para ficar claro.
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