Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem

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⁠Seria uma ingratidão ignorar as necessidades do próximo, quando a consciência cristã sabe o que fazer.

⁠A vida vem com uma surpresa e algum dia ela nos ensina a última lição: sofrimento na aprendizagem em prol de um forte propósito ou separação súbita de tudo quanto amamos.

Penso em você, sinto que passo a maior parte do meu dia idealizando uma vida com você.
Essa vida jamais existirá.
Pois, em momentos que sinto que vou deixá-lo, você me deixa ir, sem cerimônias, sem reconquista, apenas abre a porta e manda mensagem dizendo para ir com cuidado.
Você não quer que eu fique, mas não é você que vai me dizer para ir.
É tão fácil amar a distância, “me preocupo”, “zelo por nós”, “eu te amo”, “se alimente”, porém, você sabe o quão solitária me sinto?
Sinto que todos vivem muito bem sem a minha presença, por isso o sentimento de que sou um fardo cada dia mais cresce.
Se eu fosse mais bonita você não me deixaria ir?
Se eu fosse mais inteligente… morasse em um bom lugar… tivesse bem emocionalmente…Você ficaria comigo?
Me dói tanto quando me gera essa sensação de desistência e abandono. Porque?
Eu cansei de tentar me levantar só, é muito doloroso.
Queria tanto viver um amor no qual alguém segurasse a minha mão, me fizesse companhia, comesse comigo, me motivando a viver, cantar e tocar músicas para mim, ser um sol que comece a iluminar e aquecer meus dias tão escuros e gélidos.
Eu queria tanto, mas, devo acordar e nunca mais sonhar.

Até o último dia do ano chorarei.
Chorarei tanto quanto uma criança perde seu brinquedo favorito.
Chorarei aos montes como um adolescente que tem seu coração partido pela primeira vez.
Me debulharia em lágrimas como um adulto que percebe o quão o mundo é injusto.
Soluçarei como um idoso que já teve que dar adeus a pessoas que amou.
Chorarei, até o fim pois, quem sente com tanta intensidade a alma já dói, grita.
Até quando minha extrema intensidade vai me afundar?
Será que um dia conseguirei ao menos chegar na superfície mas não ser superficial?
Eu quero subir, quero tirar minhas âncoras, porém, se elas se forem, o que sobrará de mim?

Existe uma linha tênue entre amar e se perder.
Se eu amo, amo pela forma que sou tratada ou pela forma na qual me desprendi de mim mesma para me entregar a esse amor?
Será que o amor que sentem por mim e pelo meu amor ou a falsa ilusão de quem posso ou não ser?
Amar é projeção, espelhamento.
Eu amo o que me vejo ou amo como me veem?

Em uma época, você foi o meu maior pilar, minha melhor amiga, a pessoa que sempre pude confiar de olhos fechados.
O que aconteceu entre nós? Sinto que, não sou mais sua princesa, não tenho mais espaço na sua vida e nem no seu coração.
Porque você me abandonou e como se fosse uma obrigação vem para bater ponto dar um abraço e dizer que ama.
Dói tanto a cada dia que passa eu me decepcionar e me machucar.
Você sempre foi assim mas nunca vi, nunca abri meus olhos?
Eu estou tão sozinha posso te abraçar mais uma vez e chorar? Ser chamada de filha, a filha que você sempre quis ter?
Você diz que por minha causa nunca pode realizar seu sonho de ser mãe, mas eu sempre sonhei em vir de você.
Eu só sonho que você não me machuque mais e que em outra vida, eu posso realizar seu sonho e você o meu. Só torço que não me machuque também.
Até outra vida, te esperarei com o coração de portas abertas.

Tudo está conectado a uma energia.
Seja mental, física, fisiológica, espiritual.
O sábio sempre saberá direciona-las na intensidade e forma correta.

Silenciar, nem sempre é concordar. As vezes, é apenas uma maneira de evitar confrontar, quem o obvio não quer enxergar.

Há pessoas que carregam uma doença silenciosa: a mentira. Não sentem dor por mentir, mas causam dor em quem acredita.

⁠⁠O homem é feliz quando tem um Deus para acreditar, uma família para amar e amigos para compartilhar.

⁠UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum

⁠COPO CHEIO
O copo já estava cheio
Talvez só mais uma gota
Para mudar o seu plano
Como esvaziar o receio
Dessa situação tão tosca
Prum taura já veterano
Há que buscar um esteio
E acertar bem na mosca
Para enxugar o Oceano!

As pessoas vivem uma vaidade falsa,
um orgulho ensaiado para plateia vazia.
Sorriso virou máscara, caráter virou figurino.
Até a ambição perdeu a direção — já não busca sentido,
busca aplauso. Quer subir, mas não sabe para onde,
nem por quê. Corre, tropeça, atropela, e chama isso de vitória.
O mundo não está apenas em crise, está em colapso moral.
Cambaleia no próprio lamento, afunda em promessas rasas
e segue em um abismo sem freios,
onde poucos pensam, muitos repetem
e quase ninguém assume responsabilidade.
A verdade incomoda porque exige postura.
É mais fácil fingir grandeza do que viver com dignidade.
Mas a conta chega: não há vaidade que sustente um vazio,
nem orgulho falso que salve um mundo que desistiu de ser honesto.

Abrir um verso entre as infinitas possibilidades...
é como cortar uma fruta ou abri-la com a mão
então, já com letras na boca saborear palavras narrando
um verso gostoso
entre outros maduro maduro que colho na ocasião...
o léxico da verso o ano todo, as margens da possibilidade com suas raízes profundas tem sempre contexto,
só cabe encontrar o jeito
de derrubar palavras sempre amadurecendo a imaginação...




Leonardo Mesquita

"O orgulho é uma pausa momentânea que antecede a queda."

Não deixe de apreciar o que é belo, o que hoje te traz paz.
Uma hora, tudo se vai.
E agente fica com aquela vontade que tudo voltasse atrás.
Mas, não volta.
Porque tudo passa, e, rápido demais.

⁠A infelicidade é uma chaga particular que somente o portador pode curar.

⁠Se você permite a vida se torna uma guerra, e o outro lhe combate com exigências, ora explícitas, ora sutis, em desejos pessoais!🚏

⁠⁠Não há mandatos nem ordenação na Natureza, tudo é livre, porém tudo segue uma ordem, cumpre uma ação, causa uma reação, suas Leis são naturais e explícitas, aqueles que têm olhos de ver enxergam e cumprem.

Uma certa primogênita

Ela é mulher
E também Maria
Maria de mãe
Maria de Célia
E de Maria Luiza
Naquela casa
De muitas Marias
Uma mãe Maria
Não existia
Então, Ana
Se fez de Maria
Maria de mãe
De Maria Luiza
De Célia Maria
E mais três homens
Que não eram Marias
Mas também precisavam
Da Ana Maria
Todos queriam
Uma mãe feito Ana
Que penteava os cabelos
E a comida fazia
E assim, a Ana Maria
Deixou para trás
Os sonhos mais belos
Que a tornaria
"Valorizada​" mulher
Mas que não fosse
Somente Maria
Era filha e não era mãe
Era só a irmã
Das outras Marias
E dos outros irmãos.

(⁠No mês em homenagem às mulheres, minha homenagem especial a todas que tiveram sua infância sacrificada: Ana Maria, Ruth Maria, Maria Helena, Maria Estela, Luzia Maria e tantas e tantas outras.)