Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem
Por conta de uma sociedade que se estruturou sobre corrupção como meio de vida, sou um desses sujeitos tidos como “certinhos otários”, ingênuos candidatos a vítimas preferenciais dos “mais espertos”, ou tidos sistematicamente como inflexíveis e fora de contexto, até descobrirem que sou apenas mais um “panaca” que optou por ser honesto.
Nada que assegure mais o acerto de uma decisão do que o sucesso que se segue logo após a ruptura com um longo período de empenho real mas inútil, durante o qual nossa alegria se foi diluindo pela constatação de que se andava em sentido inverso ao retorno obtido.
Enquanto uma pessoa permanece calada a gente fica na dúvida se lhe falta inteligência ou não. Mas quando ela fala a gente tem certeza!
Basta dar uma passadinha nas redes sociais para constatar que o novo sentido de felicidade que se instalou é aquilo que os psicanalistas chamam de “Síndrome de Poliana”, onde o que importa é fazer o “jogo do contente” num contingente cada vez maior de eremitas modernos – isolados do mundo e impotentes para introduzir qualquer mudança em suas vidas – que sobrevivem publicando “selfies” felizes dos seus desejos frustrados, mas sem qualquer conexão com a realidade que enfrentam.
Eventualmente nossos pensamentos nos ditam preconceitos odiosos e incompatíveis com uma pessoa digna, pois nos chegam como percepções não submetidas à ética racional. Mas é quando os compartilhamos que nos deixamos contaminar pela pequenez de espirito, onde então o instinto primitivo e ainda controlável assume caráter de torpeza e nos transforma em algo tão abjeto quanto as consequências que gera.
Entre quem você é e quem pode ser, e ainda como as coisas são e como poderiam ser, só há uma coisa a fazer: mexa-se!
Eventualmente ouço de pessoa que compartilhou tanto quanto eu do histórico de vida de uma outra, contra a qual mantenho severas restrições, a seguinte pergunta:
"Você não acha que depois de tudo o que ele passou por agir assim, já não pode ter mudado?" ou ainda: "Você não acha que todo mundo que erra merece uma segunda chance?"
Minha resposta para as duas questões em uma situação hipotética é: "Depende!" ...Se é o tipo de pessoa que passou por intenso sofrimento, após um longo período de inconsciência do mal que espalhava, e a dor a acordou para essa realidade, não duvido que as chances de uma mudança são consideráveis. E também quando se comete erros – ainda que graves – por uma, ou umas poucas vezes, com certeza também merecerá uma segunda chance de provar que essa não é sua essência.
Mas quando, saindo da generalização, a pessoa em questão já passou por inúmeras oportunidades para corrigir o caminho escolhido e, mesmo assim, por distrações suas nos é revelado que a essência permanece a mesma, apesar do longo histórico, então não há que se abrir a guarda arriscando-se a confiar, pois que o tempo de vida que lhe resta não será suficiente para apagar-nos da alma o estrago que causou ao longo de toda uma trajetória mal cumprida.
A vida me ensinou que todas as pessoas, sem exceção, possuem um lado melhor e um lado pior, uma face conhecida e uma face oculta, e que não é isso, necessariamente, que as encaixa na classificação de boas ou más, mas sim o cuidado com que utilizam seus dois lados para que outras não se machuquem com eles.
"Quem muito se dá, muito é cobrado."
Essa frase revela uma realidade silenciosa: quanto mais você entrega de si — seu tempo, sua atenção, seu amor — mais as pessoas se acostumam a receber sem perceber o esforço por trás. O cuidado vira obrigação, a gentileza vira rotina e, quando você falha uma vez, esquecem as mil em que você esteve presente.
É injusto, mas é humano: o excesso de entrega cria expectativas. E o problema não é amar, ajudar ou se dedicar; o problema é se perder no processo. É preciso equilíbrio. Não se trata de endurecer o coração, mas de aprender a colocar limites. Quem se doa demais corre o risco de ser visto como fonte eterna — até secar.
Lembre-se: você merece reciprocidade, não cobrança; parceria, não exigência; afeto, não peso.
Entre Silêncios e Palavras
Ei meus leitores uma pra hoje .3.12.26.
Aprendi a escutar o tempo das pessoas.
Não o tempo do relógio, mas o tempo da alma.
Aquele que não se mede em horas, mas em ausências, olhares desviados, respostas curtas.
Porque nem tudo que alguém sente sai pela boca, às vezes, grita no silêncio...
Foi quando comecei a perceber isso que tudo mudou.
Parei de forçar portas trancadas.
Parei de querer estar em festas onde meu nome nunca foi lembrado.
E deixei de me sentir preso em prisões onde eu era inocente.
Entendi que ninguém é maior ou menor.
Eles são como eu.
Com medos, vontades, contradições.
Quero uma relação, mas também quero minha liberdade.
Quero parceria, mas reconheço: às vezes sou egoísta.
E tudo bem.
Ser humano é isso um rascunho em constante revisão.
Escrever sempre foi minha forma de respirar. Quem já esteve perto sabe,
Mas muitos me julgaram por isso.
Talvez por não entenderem.
Ou por não terem coragem de criar.
Será que faltava criatividade?
Ou será que doía ver alguém transformar dor em poesia?
Não sei se quem me lê é um intelectual…
Ou só alguém que, como eu, foi deixado de lado.
Mas se minhas palavras tocam, mesmo que uma só pessoa,
então já valeu.
Porque isso aqui.,
não é só um texto.
É libertação.
@EvansJ_oficial
A vida é um ciclo? ...Talvez...
A vida é uma espiral? ...Talvez...
Mas a verdade é que tudo o que vai... um dia volta.
Todo fim é recomeço
Mas é preciso despedir-se do passado...
é preciso por uma pedra...
fechar os buracos...
costurar os rasgos...
doar as roupas velhas...
zerar a contabilidade
e recomeçar...
eu procuro uma prenda..
que apenas me entenda
que me queira
que me ame de qualquer maneira
que no mate seja parceira
que no frio do inverno seja o meu calor
na primavera seja a flor, no rancho a rainha do meu amor ♥
Procura-se uma prenda..
Pra viver comigo num rancho feito de amor e de madeira.
Que queira ouvir milongas pra se amar a noite inteira.
Tomar chima, comer pipoca, contar causos em volta do fogão.
Ter um cusco, um baio e uns filhos pra alegrar ainda mais a nossa junção.
Jogar truco, comer pinhão, viver juntinhos pra sempre aqui no rincão.
— Procura-se uma prenda que queira esse tipo de peão,
pois a quero amar a vida inteira, e entregar o meu coração.
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