Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
Felicidade não é um destino final, mas sim uma jornada. Procurá-la seria, de fato, o cúmulo da tolice, como um homem que busca as chaves de casa enquanto já as tem no bolso.
INCRIADO
O Incriado não é uma coisa.
Não é uma entidade.
Não é o universo.
Não é Deus como os homens costumam imaginar.
Não tem forma, nem nome, nem começo, nem fim.
O Incriado é anterior ao Ser.
Antes do tempo. Antes da luz.
Antes de haver qualquer dualidade.
É o que não nasceu e por isso não morre.
É o que não foi feito, e por isso é puro.
É o Silêncio que não precisa ser preenchido, porque é pleno por si.
Deixa que o tempo passe, e verás que aquela pessoa que ficou pelo caminho, e que julgavas ser uma perda, afinal era só uma pedra
que te impedia de avançar.
Em uma noite de quarta-feira, a lua despontava no horizonte por volta das 19h, seu brilho clareava todo o jardim, e lá estávamos sentados no banco, Natália e eu, abraçados, se aquecendo no calor de nossos corpos, uma sensação de frio e calor. Apreciávamos a linda lua cor de prata, o aroma das flores do jardim preenchia todo o ambiente, e ali estávamos nos regozijando da beleza do luar.
o entardecer no sertão,
traz uma grande alegria
de alegrar coração,
Ouve se o canto dos pássaros,
formar uma linda canção,
Os pássaros dançam em festa,
Alegrando a natureza,
em uma dança sinfônica, uma verdadeira beleza.
"O Chamado da Centelha"
Desde o princípio dos tempos, a alma humana carrega uma inquietação silenciosa — um anseio por algo que o mundo material não pode oferecer. Essa sede não é de prazer, de posses ou de poder, mas de lembrança. Pois esquecemos quem realmente somos.
Segundo os antigos gnósticos, vivemos num mundo ilusório, forjado por um demiurgo — uma inteligência inferior que, embora poderosa, está cega à plenitude do Espírito. Este mundo, com suas regras, dores e ciclos repetitivos, é uma prisão feita de matéria e esquecimento. Aqui, nossa essência divina — a centelha do Pleroma, do Todo — foi aprisionada em corpos de carne e moldada por crenças limitantes.
Mas dentro de cada ser humano, ainda brilha essa centelha. É ela que sussurra em meio ao caos. É ela que nos leva a questionar o sentido da vida, a não aceitar o sofrimento como destino, e a buscar — ainda que sem saber — o retorno à Origem.
O Gnosticismo não nos convida a crer cegamente, mas a conhecer. A gnose é um despertar interior, uma revelação íntima que rompe os véus da ilusão. Quando buscamos dentro, além dos dogmas, além das formas, encontramos aquilo que é eterno: a verdade viva, que estava oculta em nós desde antes do tempo.
Conhecer a si mesmo é lembrar-se de Deus — não o deus deste mundo, mas o Deus verdadeiro, sem nome, sem forma, além de toda dualidade.
E quando despertamos, deixamos de ser peças no tabuleiro. Tornamo-nos filhos do Alto, conscientes da missão de libertar nossa luz e ajudar outros a fazerem o mesmo.
Pois o caminho da gnose é solitário, mas não é egoísta. O verdadeiro iniciado não se eleva para fugir do mundo, mas para transfigurá-lo — com compaixão, consciência e verdade.
E então, ao reencontrar a Luz que jamais nos abandonou, compreendemos: nunca estivemos realmente perdidos. Apenas adormecidos.
Nem tudo o que parece amor é vínculo.
Quando o afeto é uma encenação, a dor é o único sentimento verdadeiro.
O ser humano está adoecendo moralmente
Vivemos uma época marcada por um fenômeno alarmante: o esfriamento das relações humanas!
As pessoas já não cultivam vínculos duradouros. A memória afetiva foi trocada pela pressa, a consideração substituída pela indiferença, e o respeito? Abandonado à margem do caminho!
As pessoas, tomadas por um egoísmo corrosivo, já não enxergam o outro como alguém a ser valorizado — mas como uma ferramenta!
E quando essa ferramenta deixa de ser útil, é simplesmente descartada. Sem remorso. Sem reflexão. Sem dignidade.
Essa postura revela uma profunda falência emocional e ética.
Estamos vivendo uma era em que a utilidade vale mais que a história compartilhada, e a conveniência fala mais alto que a gratidão!
É a banalização do vínculo humano! É o triunfo da frieza sobre a empatia!
E mais: muitos acham isso normal!
Chamam de “desapego”, de “liberdade emocional” — mas na verdade, é desumanização disfarçada!
Se não reagirmos a essa tendência doentia, seremos empurrados para um mundo onde as pessoas coexistem, mas não se reconhecem. Onde estão perto fisicamente, mas isoladas em alma.
É preciso reconectar o ser humano à sua essência!
Resgatar o valor da presença, da memória, do olhar no olho, da consideração verdadeira!
Não podemos aceitar como normal o abandono da sensibilidade.
É hora de restaurar o afeto, a dignidade e o respeito nas relações!
Tarde dos ventos
Tedencia abraço de uma meditação
Demasia das sensações
Ventania envolve o norte do meu ser
Onde a paz está em escutar os ventos
Singularidade do toque perfeito.
Mais uma vez
O ego, às vezes, é direcional. Ele motiva você e a mim a conquistar o que sonhamos.
E eu estava pensando aqui: acho que consegui tudo o que sonhei para a minha vida. Eu já alcancei.
Alguém pode até dizer: “Mas você não tem do jeito que o outro tem.” É que eu não sonhei igual a esse outro.
Com o passar do tempo, fui evoluindo um pouco mais. Comecei a entender que, depois de uma quase-morte, a vida é muito mais do que coisas.
Sim, eu ainda gosto de coisas. Gosto de carros. Gosto de uma casa confortável. Gosto de motos de alta cilindrada — daquelas que meus pés alcançam o chão.
Gosto de perfumes bons. Gosto de roupas legais. De tênis da moda. Gosto de um monte de coisas.
Mas, sim, cheguei no lugar que sonhei. E preciso acreditar — ou talvez colocar dentro de mim — que posso sonhar mais.
Estou feliz assim, e só me falta uma coisa. Mas ela está por vir. Está quase chegando.
Então, não tenho mais sonhos urgentes. Não carrego mais tanta missão.
O resto é só: viva, viva, viva.
Porque viver é isso.
Será que o meu ego está morrendo, ou estou indo junto com ele? Ou será que nasci de novo, mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez?
Nildinha Freitas
Heresias
Há quem ande a dizer que nem Deus é Deus; nem Jesus Cristo é o Messias. Ora isto é uma das maiores heresias de todos os tempos! Eu não quero ter comunhão com estas pessoas!
Não tenho a mínima dúvida de que Jesus Cristo perdia outra vez se fosse a uma nova eleição com Barrabás.
Estamos enfrentando uma epidemia de autonegação emocional! Sim — uma crise silenciosa e sorrateira, que corrói a integridade do ser em nome de vínculos que não edificam, apenas consomem.
Não é exagero — é realidade! Pessoas estão se mutilando por dentro para caber no espaço que o outro permite. Isso não é amor — é a dissolução da identidade! Uma tragédia moderna, disfarçada de afeto, onde o 'eu' se apaga pouco a pouco para sustentar o conforto do 'nós'. Mas pense: de que adianta amar, se ao final você já não sabe mais quem é?
Relacionamentos devem ser encontros entre consciências plenas — nunca pactos de anulação mútua. Reflita! Se, ao olhar-se no espelho, tudo o que vê é um amontoado de concessões... algo está profundamente errado. Reaja! Reconstrua-se! E jamais permita que a sombra de outro obscureça a sua própria luz."
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