Queremos Amor Selvagem

Às vezes
não é insônia.
É só uma facilidade
em perder o sono,
amando as pessoas.

Às vezes
não é silêncio.
É só um vácuo
misturado aos gritos
profanos de tudo que não foi dito.

Ei moça!
Ainda insisto
em dizer que
você é o meu lugar.

Ei
moça!
Preciso
de um lugar
para cair, então
abra seus braços,
seu coração, sua boca.

Às vezes não é trouxa.
É só alguém explorando
todas as maneiras que um
coração pode ser quebrado.

Te amo, muito
Te amo com paixão
com sangue que
corre nas veias.
Te amarei para sempre
aquele para sempre
até a última gota.
Te amo sem pedir,
sem tempo, sem limite
E, no entanto...
Ainda não sabemos o que é amor...

Ei
moça!
Quando
eu não escrever
mais nada sobre você.
Então e só então, eu te esqueci.

Ei,
moça!
Obrigado por
suas belas palavras.
Agora, porém, guarde-as.
Você vai precisar delas para
o próximo que quiser acreditar.

Às vezes não é poeta.
É só alguém reclamando para se sentir vivo.

Às
vezes
não é choro.
É só alguém regando
as plantas mortas na varanda dos olhos.

Às
vezes
não é chuva.
É só uma água
criança brincando de
escorregar pelas coisas.

Ei, moça!
Você está na categoria
"delícias da minha vida."

Ás
vezes
não é a
pessoa certa.
É só a pessoa
que faz você se
sentir bem e pronto.

Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.

Ei moça!
Não somos imortais,
mas quando digo:
"Eu te amo", gostaria de dizer:
"Eu amo voce para a eternidade!"
E tenho em mim a esperança secreta
de que o nosso amor vai vencer a morte.

Cuidado!
Amar é perigoso...
Você corre o risco de ser feliz.

Quando o assunto é sentimento, esmola é sempre irritante.

Ei
moça!
Eu te quero
desde o primeiro
poema que te escrevi.

Mente quem diz,
conhece sobre a paixão,
se nunca tremeu com um beijo.

Há uma sereia
no encontro das minhas águas
Ela diz que me amaria se pudesse
mas a magia do seu canto misturado
com a lua cheia, faz doer seu coração.
A maldição que está sob ela,
o amor não pode quebrar.