Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra
Minhas expectativas em relação às amizades são muito simples...Ofereço e espero franqueza e lealdade pois, considero
esses os pilares fundamentais para que as amizades se fortaleçam
e criem raízes profundas na alma, o que não permitirá que elas se
abalem no primeiro vendaval.
Cika Parolin
Presto atenção às entrelinhas...
O que se diz nelas,
é o que me parece essencial.
É onde está a Alma...
Muito além do visível e do audível;
é o que se percebe com os sentidos
do coração.
Cika Parolin
Tenho meus ataques de raiva,
que não duram mais que dois segundos.
Algo dentro de mim, mais forte ou mais sensato,
alerta-me para os perigos da ira
e me traz de volta ao eixo.
Cika Parolin
Dei o melhor de mim e mesmo assim não foi o suficiente e bom o bastante, então foi naquela hora que eu levantei do chão, bati a poeira da roupa e me retirei, porque meu lugar com certeza não era ali e eu não me esforçaria mais para ficar. E foi sentindo na pele que aprendi que só devemos ficar onde nos cabe e que insistir nem sempre vale a pena.
Eu preciso ter coisas penduradas nas paredes, móveis com portas de vidro e eu observar o que há dentro quando não tenho nada pra fazer ou quando o sol não entra pela janela.
"O coração do outro
O coração do outro é como o vidro. Portanto, quando fores entrar em contato, não se utilize da mesma frequência dele, senão o quebrarás. Fazes de modo que, a tua freqüência seja diferente, porque assim farás vibrá-lo somente."
(Andreza de Morais)
paredes
(mesmo as de vidro)
são masmorras por certo
nos comprimem a morte
de forma lenta e gradual
sem ao menos sair do lugar
Como explicar para uma criança que mora em uma comunidade que pedaços de vidro encima do muro protegem mais do que a policia ?
Derradeira lua
às três da manhã
E o adolescente olha
através do vidro da janela
Da toca
FAREJA...
O Universo girando
DESEJA
A Roda!
Sem sono...
Uma fera à espreita!
Esta fera da vida
'Fera Ferida'
...Só quer viver!
Parte III
perdido com sua proteção de vidro, que por traz da proteção pueril do que é o real em ser e ser por si mesmo com um brilho de olhos negros como a noite, que lusia como a aurora do observador que não era o mesmo desde o inicio de sua cerveja até sua finitude de um pequeno momento, o outro que o observador observava não era mais o outro mais o observador do outro que não é o mesmo de antes da cerveja, ou dos mesmos olhares nunca mais por todo derivar da infinitude universal de uma lagrima ou de um beijo doce sem fim que fica cravado na memória e no tempo eterno, o outro que envergonhava a noite era os cabelos negros do outro que o observador observava já não sendo o outro como uma noite simples, mas como uma noite com o mais belos dos negros da noite, o observador infinitamente patético observou o obvio, do alem dos mares da infinitude da beleza das luses acesas do que já foi mais que ribaltas, uma joia sem igual perola branca sem falhas e natural, ser exatamente perfeita em categoria máxima de ousia natural, perfeita em par de espécie de raridade das fragmentações imperfeitas e improváveis do observador, o outro se tornou o observador por sua postura romântica, e sua extrema perfeição de justiça de mulher, única em espécie que justifica o todo como tudo, integridade no outro que o observador nunca tinha encontrado em outro que gerasse uma identidade de amor, em plenitude da virtude de um poema, o observador rastejou todo o dia por existir um momento apenas, onde o dia se quedasse por um desespero maior de observar o outro como fada e princesa de mármore grego luzido por olhos negros como a noite, o cintilar da constelação do coração maior, que a finitude de um firmamento, as afeições dos outro, de finos traços de ceda e lábios de cereja cor rubra da pele ,observável os traços da ceda que martogam seu nuante dorso, e tés pálida, pavor de desejo dos olhos do observador, destronavam a razão imprudente de frestas, seu fino fil de ceda que saia levemente de seu vestido envergonhado com tamanha a delicadeza de ceda de sua pele perfeita, o observador debruçado em existir apenas aquele instante de plena concepção do divinal em um único fio de ceda raro, que conduziu com maestria de um mestre do caos em beleza todo seu ser e coração fervente de fulgor, o leve toque que conduzia um olhar sem dono por toda extremidade do fil, e leveza de pluma no olhar revelava como um fino fil quedaste como o sol que se cai, revelando secretamente os mistérios de olhos de uma pantera negra, e coração selvagem sem falhas como o rugido de um leão indômito, como um raio que se parte fulminante nos olhos negros, revelavam um momento sem igual e único que não seria esquecido jamais completamente, como um copo meio cheio de infinitas belezas do néctar pueril e cândido, a divina proporção entre o que é uma mulher e uma fera selvagem , pura onda prefulgazes de ternura e carinho, um coração cravejado das mais belas joias dos mais diferenciados matizes, a mais bela das flores que o próprio orvalho e ar sobejam o toque, flor rara que nasce do almíscar da terra molhada perfumada em puro sândalo, vivas ás nuvens que param e nunca mais seriam as mesmas seduzas delicadas como um coração perfeito, céu magnífico em tons pastéis de laranja e vermelho tristes pela beleza dos lábios de cereja, ornado lábios de cereja em simplicidade um anjo na terra, relis mortal que sobeja o ouro branco na terra como o mais puro mármore grego, a princesinha flor violeta de tons azul anil telúrica do caos, a poesia perfeita de Copacabana e contornos retorcidos que o observador transige e curva seu pescoço ao passar, pois sabia que não merecia estar ao seu lado, porque ao seu lado era apenas uma coisa insólita e insignificante, todo o desejo do observador era pertencer nem se quer como um objeto real desse cenário incrível que o outro faz parte
Cacos de vidro
Caístes um copo,
o mesmo se quebra,
cacos pelo chão,
tu pisa neles,
assim fizestes ao meu coração,
amor por você não irei mais sentir.
Apenas recolher,
o que sobrou de mim,
cacos de vidro no chão.
Existem muitos, inertes em seus mundinhos cercados de paredes de vidro, vitrines de sonhos causadores do estado fático da inconsciência humana; paralisados.
Vivendo uma verdadeira hipnose de um mundo que nos forçam a serem personagens de contos de fada, sempre vivendo além da imaginação ou adormecidos encantadamente, enquanto o mundo real, acordado nos rouba a alma.
tempo e com os erros:
**Vidro Quebrado**
Nossa alma, como vidro sem direção,
Perdida na busca de um novo chão,
O tempo passa, e mal se nota,
Que o cristal da vida se despedaça, e aflora a dor na rota.
Caminhamos, sem saber,
Errando em passos, sem entender,
Os erros se acumulam, como cristais quebrados,
E o coração, por vezes, fica marcado.
Cada falha é uma rachadura,
Na estrutura da nossa alma, que se mistura
Com a dor e a saudade de quem fomos,
Mas a vida, em sua curva, nunca perdoa os gritos mudos.
O vidro da alma, em sua fragilidade,
Reflete a beleza e a crueldade,
Do amor, da perda, do passo incerto,
Onde o coração ainda busca um porto aberto.
E o que sobra depois do impacto,
São cacos que brilham, mas ao mesmo ato,
Mostram a dor e a superação,
De um ser humano que vive em reconstrução.
Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.
A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.
Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.
Quantas janelas existem, e quantas são abertas?
E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.
Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.
Mas não sei.
Nunca soube.
Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?
E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.
Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.
E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.
E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.
Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?
Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.
E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.
E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.
Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.
Nunca farei parte.
Poema do ciclo
Me sinto uma bonequinha de vidro,
Que não pode se quebrar,
Ela muitas vezes é usada e quando acaba a pilha ela é descartada.
Será que ela é algo ou
Será apenas enganada?
Seus cacos estão no chão e ninguém os colheu pois não faz falta.
Sera que a bonequinha de vidro estará melhor ?
Não sei...
Essa é uma resposta que eu não sei
Pensei que meus sentimentos fossem feito de aço.
Mas a cada palavra sua eles como vidro se estilhaçam.
Monumento
Com seus olhos de Luz
E a sua boca de vidro
Com seu corpo macio
E a sua pele morena
Você me conduz
E me causa arrepio
E faz minha vida
Ficar mais serena
Com seus olhos de mar
E a sua boca de amar
Eu me perco na fome
E na vontade de beijar
Os seus olhos são a brisa
E o seu corpo um encarte
Você é uma obra de arte
Num estilo Monalisa
O seu corpo é a margem
Tudo ali à seu tempo
É uma linha imaginária
De qualquer pensamento
A sua boca é um oceano
Que desagua em mim
Todo sentimento
Cada dia, cada ano
Colorindo a vida e toda paisagem
E com sua beleza
Se faz monumento
O seu corpo é uma fonte
De fortaleza e prazer
E toda água ali eu quero
Pra tomar banho e beber
E todo bem ali eu espero
Que te próspera e faça viver
E que tenha um monte de amigos
Que sejam a ponte entre eu e você
Que estejam firmes e fortes na luta
E nunca deixarão
Essa ponte descer.
O INTRUSO
Batia no vidro frio,
Da janela fria.
Batia.
Como que a medo
De revelar um segredo
Porque ali estava
E instava.
Abri a janela,
Singela.
Corri-a de par em par.
Ele, entrou radiante,
Com passo frio e distante,
Como que a querer mostrar
A alteza do seu rol.
Era o sol,
O de inverno,
Que já me foi de inferno
Em dias de verão,
Nesta janela da escuridão.
Só eu,
Triste plebeu,
Bato a tantas janelas
De tantas capelas
De santos de milagre,
Mas ninguém mas abre!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 03-01-2023)
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