Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida

Não se faz necessário concordar comigo. De um jeito ou de outro tenho razão.

Venho a tempos tentando descobrir o que é realmente verdade. Tenho medo das respostas, pois sei que a "verdade" muda de acordo com o personagem.

Hoje tenho a certeza que não a nada melhor que chorar quando se senti dor, porque depois de cada lágrima vem a certeza de um alívio, que é tão delicado e tão gostoso de sentir... Vem a leveza, a certeza de que tudo vai ficar bem... Depois de tanto chorar, sempre nasce um sorriso único e renovado.

A única boca que tenho para beijar é a boca da noite.

Já tenho uma leve inclinação a estragar as coisas sozinha, e tem gente que colabora ainda mais com isso.

Você è Sim!

É o ar que aprendi respirar. Tenho necessidade do seu amor, quando não está comigo, nada acontece sem seu amor meu coração está deserto. Sem você, não nego, me pego pensando me apeguei a seu jeito, te quero de novo.
Ficar sem você, talvez seja o maior desafio para meu coração. Fico sem chão minha vida está vazia, esse amor me consome. Minha boca só quer seus beijos, o coração só que amar você. Peso uma coisa apenas! Jamais duvide do meu coração.
Jamais diga que é só ilusão. Quando nos vemos, a voz tremula, o coração dispara. Essa loucura que inflama, este fogo como as areias escaldantes do deserto. O corpo estremece loucuras de amor.
Amor que nasce no coração e explode na alma, como larvas de um vulcão.

Amizades verdadeiras: Não tenho!

Não tenho medo da dor,
não corro do obvio,
sou aquela que com o vento voa
e com as ondas brinca de amor.

**UI**


Que carinho é esse que tenho por ti
que enche meus versos de reticências
e meu coração de incoerências...?!

Não tenho útero para discutir a relação.

**Perto do Esquecimento**


Tenho um armário onde guardo coisas
Que me foram caras;
Construí num lugar de difícil acesso,
Propositalmente,
Perto do esquecimento,
Onde a tristeza faz a curva,
A decepção rega o pântano e
A indiferença é adornada por arbustos;
Chegando lá,
Abro o armário com a reverência
Que requer um altar,
Com o silêncio de uma casa vazia,
Vozes que um dia foram pleonástica,
Hoje, insipientemente, zeugma;
Confesso que antes de abrí-lo,
Balanço como uma rede
Numa tarde de inverno,
Pois lá estão os restinhos
De tudo que tenho pena
De descartar,
Talvez por ainda gostar
Ou querer recoradar,
Não esquecer...
Sei lá!

A novidade nem sempre é atual e a atualidade nem sempre é nova. Tenho a certeza de que podemos melhorar muito o nosso trabalho e os próprios veículos de informação se tivermos consciência desta premissa. E aí sim nos livrarmos do museu de grandes novidades que visitamos nas páginas de nossos diários.

Que ser é esse, que repudia sua própria espécie? Ah ser humano ainda tenho esperança que um dia você aprenderá com o amor incondicional de Jesus Cristo.

"Tenho certeza que no futuro chegarei ao topo, aonde nunca pensei que chegaria; e com certeza lá, serei reconhecido."

Não tenho glóbulos vermelhos e brancos. Tenho claves de sol e dó.

Tenho coração ingenuo, inocente e conflituoso que se recusa a acreditar em duas caras e na peçonha dos hipócritas!

Pensei em você. Mais do que o tenho feito. Pensei em você como um perfume. Uma fragância impregnada em mim. Pensei que talvez pudesse te guardar num frasco. Todo seu conteúdo. E, de tempo em tempo, borrifar um pouco de você em mim. Um pouco da sua doçura.
Pensei que talvez pudesse te espalhar, de modo a envolver os outros. Mas tenho meu lado egoísta que jamais gostaria de vê-lo em outro alguém. Quero sentir seu aroma em mim. Quero que os outros sintam o quão doce eu sou, por estar com você.
Enfim, pensei em você.
Mais do que o tenho feito.
Pensei na sua doçura.
Pensei o quanto seria bom te guardar pra sempre.
Num vidrinho. Na minha estante. Em minha vida.

“Digo sim por que não tenho certeza do não
“Digo não por que não tenho erro no sim”

- Diga-me, menina, o que vai ser quando crescer?
- Desculpe-me mas já cresci e já tenho profissão.
- Você não está entendendo. Estou perguntando o que você vai ser quando crescer - e não que profissão vai seguir.
- Ah sim.

A menina ficou pensativa.

- Eu disse que já cresci. Já tenho vinte e oito anos.

- E eu continuo a querer saber: o que você vai ser quando crescer? O que vai ser quando se vir livre do que as pessoas esperam de você, da obrigação de agradar, da ansiedade de conquistar, da necessidade de provar? O que vai ser, menina, quando entender que estamos todos crescendo o tempo todo, quando perceber que suas escolhas antigas não são preditivas de suas escolhas atuais, quando finalmente aceitar que você está sempre crescendo e pode mudar? O que vai ser, menina, quando se desfizer das convenções, dos tratados implícitos que ninguém assinou, das boas maneiras que vêm sabe Deus de onde? E o que vai ser, menina, quando finalmente entender a grandeza da pergunta que te fiz?

A menina continuou calada

- Diga-me, menina, o que vai ser quando crescer?

A menina sorriu, parecendo entender.

- Vou continuar pensando e, daqui a algum tempo, eu te respondo.

“Tenho que comer para saber escrever
E tenho que passar fome
“Para prova que sei escrever”