Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
O mal é que a minha esperança ou é inexistente ou forte demais – esperança forte demais é “infantil”.
O Bosque existe: é um dos meus lugares mágicos, onde minha imaginação anda de mãos dadas com a realidade.
"Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você."
"Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo. Responderam-me "Por que um chapéu daria medo?" Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. Elas têm sempre necessidade de explicações detalhadas."
Minha língua, quando te vê, quer logo te dizer coisas lindas e assustadoras. Então é uma luta prendê-la no céu, deixando na terra apenas meu cordial "oi" que você queria sem querer. Então fomos pegar água. Brindamos com a água. Você com sua mania de conversar quase dentro da minha cara. Eu vesga de te ver tão perto. Seu charme míope e inseguro. O menino inseguro que conversa colado na minha retina. Que insegurança é essa? Eu não te pergunto nada, apenas desejo tanto você que sorrio como se não me importasse com sua existência. Mas você resolve se explicar mesmo assim. Porque "seus olhos estão sempre me perguntando algo", você diz. E você começa sua loucura que me faz gostar ainda mais de você.
Perder um filho
O dia amanheceu nublado e a chuva ainda não parou. O sol veio com a minha dor e tristeza. A dor de perder um filho é inexplicável. É muito difícil superar a perda.
A maternidade muitas vezes traz-nos um medo absurdo da perda. Mas eu amei estar grávida, viver a maternidade é amor! Esteve alojado na minha barriga durante alguns meses e carreguei no meu ventre um filho que amava e que ainda não conhecia!
É sofrer sozinha e sentir solidão apesar do apoio da família. É ter de sorrir com o coração que está em pedaços e caminhar com a saudade infinita no peito. Não há dor maior do que a de perder um filho. É dor e dor com muita saudade!
Como é triste perder um bebê, eu sei que nunca vou esquecer o meu anjinho! Quero acordar e ver que tudo não passou de um sonho. Mãe é capaz de dar a própria vida para salvar.
Perder um filho é sentir-se no meio do deserto e afogar-se no mar de dor! Senhor, que a minha dor e a minha tristeza se torne felicidade!
Nesse momento minha inspiração dói em todo o meu corpo. Mais um instante e ela precisará ser mais do que uma inspiração. E em vez dessa felicidade asfixiante, como um excesso de ar, sentirei nítida a impotência de ter mais do que uma inspiração, de ultrapassá-la, de possuir a própria coisa – e ser realmente uma estrela. Aonde leva a loucura, a loucura.
Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é.
Custou-me muita dor, solidão e desespero aprender que sentir amor é uma potencialidade vital minha, é produção criativa da pessoa que sou e, para amar, dependo apenas de mim mesmo. E sua expressão e comunicação são produtos da liberdade pessoal e social conquistada.
A desistência é uma revelação. Desisto, e terei sido a pessoa humana – é só no pior de minha condição que esta é assumida como o meu destino.
Aceito viver sem entender. Assim como aceito minha falta de jeito, minha eterna saudade, e essa vontade se ser tantas e tanto e ter apenas um coração.
O indizível só me poderá ser dado através do fracasso de minha linguagem. Só quando falha a construção, é que obtenho o que ela não conseguiu.
Com que pungência insuportável ele sempre sentia o coração! Só penso no meu futuro, na minha carreira. Não me disseste um dia que a fé é tudo? Pois tenho fé na minha carreira, preciso me livrar da ideia horrorosa de que a vida é simplesmente esta luta sem recompensa... este... esta miséria... este ramerrão sem graça. Sinto que posso realizar alguma coisa.
Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos conversar.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa...
'Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, o que passou a esquecer. Noto à margem do que li o que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.'
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