Que Saudade dos meus 15 anos

Cerca de 86770 frases e pensamentos: Que Saudade dos meus 15 anos

Ouvi isso hoje e achei bem interessante a analogia: "o problemão que você acha que tem, às vezes nem é tão grande assim. Tudo vai depender da importância e atenção que você dará à ele. Pare de tratar como um "leão feroz" algo que se assemelha mais a um "gatinho" inofensivo! Nada é maior do que você".

Inserida por AngelicaAraujo29

Relacionamentos não necessariamente precisam acompanhar o avanço da tecnologia. Se tiver algo contra alguém, converse com a pessoa. Evite usar as redes sociais para "jogar indiretas". Aliás, o tal alvo nunca lê o que você escreve. E quem nada tem a ver com a situação, pode "incluir-se no pacote" e levar para o pessoal. Aí você tinha um probleminha, agora terá dois ou mais.

Inserida por AngelicaAraujo29

Não confunda:
relacionamento com Deus com religião;
importante com imprescindível;
aquilo que tem preço com aquilo que tem valor;
ser bom com ser bobo;
final de etapa com o seu próprio final.

Inserida por AngelicaAraujo29

Só sofre por algo que "disseram" quem não sabe quem realmente é.

Inserida por AngelicaAraujo29

Você não deve frustrar-se por não ver resultados imediatos após dedicar-se por algum tempo. A gente colhe o que planta, e às vezes, a colheita leva um tempinho para acontecer mesmo. E não se importe com opiniões alheias - principalmente se vierem de pessoas que você sabe que nem estão plantando NADA.

Inserida por AngelicaAraujo29

Você nunca conseguirá agradar a todos... Nem adianta tentar! Tente agradar a Deus - Ele é bem menos exigente!

Inserida por AngelicaAraujo29

Ando tão ocupada vivendo... Tô meio sem tempo pra ficar me sentindo culpada; pra tentar corrigir o que já foi feito; pra agradar todo mundo; pra fazer grandes projetos; pra me preocupar com quem não se importa... Concluí que a perda de tempo, por menor que seja, é a pior das perdas. E todos que passam a viver ao invés de existir, chegarão a mesma conclusão um dia.

Inserida por AngelicaAraujo29

Tem gente que não consegue conquistar pessoas pelo que realmente é, por isso, precisa sempre apelar para o que possui ou pode oferecer.

Inserida por AngelicaAraujo29

Há situações em que não há certo ou errado, apenas pessoas fazendo escolhas ou tendo opiniões diferentes das nossas.

Inserida por AngelicaAraujo29

Há pessoas que acreditamos conhecer, mas na verdade, só conhecemos a "bela imagem" que elas ostentam. São poucos os que conhecemos realmente... Sendo assim, não acredite em tudo o que vê, muito menos em tudo o que ouve! Sem saber, você pode estar em condições melhores do que das pessoas que você julga superior.

Inserida por AngelicaAraujo29

Quando você entende que o que importa é "ser", mostrar aos outros o quanto é feliz ou tentar provar algo, nem passam pela sua cabeça. Você aprende a focar no que é essencial, e então a vida começa a fazer sentido. Você passa a ficar não cercado por muitos, mas com os leais ao seu lado; conclui que o que vale é a qualidade - seja das coisas ou das pessoas, e também para de se preocupar com quem não se preocupa, de correr atrás de quem sabe onde te encontrar, e percebe que o que vale não é ter popularidade, mas ser autêntico. Afinal, os populares atraem qualquer um, mas os autênticos mantêm por perto aqueles que são de verdade. Compreender isso é doloroso, é um processo, e inicialmente parece uma perda. Mas no fim, chega a ser fundamental para deixar de existir para os outros e começar a viver - por quem vale a pena e principalmente por você.

Inserida por AngelicaAraujo29

Às vezes, quem você tanto admira e até "gostaria de ser", adoraria é ser você e estar no seu lugar. Não se iluda com sorrisos fáceis ou imagem boa. A vida das pessoas nada tem a ver com o que elas costumam se esforçar para demonstrar. Esse lance de que "a grama do vizinho é mais verde", quase nunca é verdade. As aparências enganam muito, e você só perceberá o quanto tem mais razões para agradecer do que para reclamar quando entender que feliz não é quem tem muita história maravilhosa pra contar, mas sim quem vive tão bem a ponto de não precisar falar ou provar nada pra ninguém.

Inserida por AngelicaAraujo29

Como é fácil pedirmos para o outro "ficar bem". Como é fácil julgarmos sua condição atual e olharmos para ele como alguém que "não aprende nunca"... Como é fácil também declararmos que não aguentamos mais ouvir das pessoas os velhos problemas de sempre - como se elas gostassem de passar por eles, como se por trás de cada dissabor não tivesse uma história... O fato é que o mundo dá muitas voltas, e hoje poderemos estar numa boa, mas amanhã, tudo poderá mudar. Até porque, quase tudo na vida acontece de repente - seja algo bom ou ruim.
Que possamos olhar para o outro não apenas com empatia, mas também como quem entende que às vezes, julgar, criticar ou querer mostrar que sabemos tudo, não nos leva a lugar algum; principalmente se o outro estiver precisando apenas de alguém que o escute. Que não analise, que não dê qualquer opinião... Que apenas ouça o que ele tem à dizer, e nada mais.

Inserida por AngelicaAraujo29

Esperança

Se mil vezes
Meus pés
No lodo afundassem,
Mil vezes
Meus braços emergiriam
E mil vezes
Meu clamor se ouviria.

Se mil vezes
A derrota me derrubasse,
Mil vezes
Meu corpo se levantaria
Meus punhos se cerrariam
E meu desafio se ouviria.

Se mil vezes
Minha garganta secasse,
E meus olhos inchassem
Minha pele rachasse
E as chagas aumentassem,
Mil vezes
Meus lábios sorririam,
Minhas mãos se uniriam
Minhas preces voltariam
E minh’alma,
Mil vezes,
Se iluminaria.

Inserida por SergioDiniz001

F u g a

Quisera, ao sol do dia,
Esconder minha presença
Em profundo poço.
Dormir o sono longo
Dos justos, dos cansados.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma pedra
Numa gruta distante.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma folha
Num livro com folhas
Sem fim.

Quisera viver somente à noite:
Hora mágica do dia!
Que ventura ao espírito!
Quão liberta e suave
A vida noturna,
Em que a alma se despoja
Dos grilhões da rotina diária
Em que nossos sentimentos se abrandam
Ao contato de outros seres.

Hora mágica,
Dos cantores de poesia
Dos suspiros românticos
Dos aromas de mel
Da lua irradiando saudades!

Triste dia que chega
Ao canto do arauto emplumado!
Triste vida luminosa
E, também, escura
Que clareia o inimigo
Que, à, noite era irmão!

Inserida por SergioDiniz001

A POESIA DE CADA UM


Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?

Há um poeta em cada homem!

Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.

Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.

Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!

Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!

Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!

Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.

Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;


É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!

Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




IMPRESSÕES DA PRAÇA

Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.

Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.

Velha praça,
De novas emoções!

Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.

Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.

Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!

Santos, Praça Rui Barbosa - 1980

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

MÁRTIR

O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.

Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!

O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!

O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.

Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.

Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.

O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.


Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!


(A todos os mártires, de todos os tempos)





VOLTA À PENA

Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.

Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.

Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.

Inserida por SergioDiniz001

MINHA SINGELA POESIA

Escrevo frases soltas
Sem sentido oculto;
Versos livres
Sem atavismos literários;
Impressões fugazes
Sem intento definido.


Minha poesia não deve ser interpretada;
Deve ser sentida!
Meus versos simples
Não propõem discussões:
Falam de sentimentos simples
Que um pequenino raio de sol
Reflete na multidão!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



CANÇÃO DA PAZ

Se o sacrifício de minha vida
Valer o silenciar da voragem
De um mundo consumido por guerras,
No altar da inconsequência humana
Imolarei meu corpo,
Para que a curta existência
De um pobre mortal,
Guerreiro de si mesmo,
Seja espalhada aos ventos
Pelas sendas de um mundo
Onde homens de corações flamejantes
Incendeiam sonhos de paz!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

Inspiração sintética

Noite,
Sentimentos,
Labaredas!

Mãos ágeis,
Febre poética!

Noite,
Sentimentos,
Criação!

Inserida por SergioDiniz001

Gotas de inspiração


Abro minhas mãos para o mundo
Ofertando um feixe de luz.
As gotas da última chuva,
Incidindo sobre as palmas
Destas mãos em oferta,
Descerram pequenino arco-íris
Que, num arco sobre o mundo
Colore as paletas dos artistas.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



O cerne e o rosto

Velho rosto
Vetusto cerne;
Há em ambos
Linhas do tempo.

Na vida vegetativa
O tempo sulca a inconsciência;
Na vida humana
Sulca o tempo a consciência.

Em cada face
As linhas contam anos:
No cerne resplandece a Terra;
No rosto resplandece Deus!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


Revelação

Quis um dia palpar nuvens
Represar lágrimas do céu
Prender raios de sol;
As nuvens se desfizeram
As lágrimas o chão secou
Os raios a noite levou.

Quis um dia cantar a liberdade
Ensaiar o bailado dos pássaros
Voar o voo do condor;
A liberdade bailou com os pássaros
O condor voou com as nuvens.

Quis um dia sonhar com Deus;
Acordei e vi somente o homem,
Mas, vendo apenas o homem,
Vi também a mão de Deus!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


ESTRADAS

Sou viajante peregrino
Em terra de todos
E de ninguém;
Viandante do pó
Andarilho da esperança
Caminheiro das estradas
Buscando...

Ao acalento do sol
Ao frescor das chuvas
Ao canto da natureza
Caminho entre hinos da vida.

Romeiro dos templos humanos
Contemplo maravilhas
E misérias,
Na confusa amálgama
Dos pensamentos.

As estradas as conquisto
Com minhas pegadas ocres.
Deixo em cada curva
Pedaços de histórias:
Planto cruzes
Colho dúvidas
Recolho restos
Junto fragmentos.

Sou viajante peregrino
Apoiado no bastão
De minha vivência.
Andante solitário,
Buscando...

Inserida por SergioDiniz001

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