Que Saudade dos meus 15 anos
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Em todos esses meus anos de vida, nunca parei para pensar qual seria é o verdadeiro significado de nossa existência, até que com o passar do tempo parei para pensar, que não estamos aqui por acaso ou por coincidência deveria haver algum motivo para nós estarmos aqui e cheguei a uma única conclusão objetiva: ESTAMOS AQUI PARA TENTAR CONCRETIZAR A EVOLUÇÃO DO NOSSO ESPÍRITO.
E ASSIM OS ANOS SE FORAM
Me lembro quando era pequena
Minha mãe penteava meus cachinhos
Colocava um vestidinho branco lindo
Eu fazia manha, chorava e me sujava toda
Minha mãe me dava uma varadinhas de marmelo
Eu merecia...
Mais eu gritava e chorava alto para chamar atenção
Minha avó Tónica e meu avô Chico, corria e me socorria
E assim eu cresci...
Hoje muitas vezes choro baixinho, no silêncio
Escondida para ninguém perceber
E não ter que ficar explicando o porque do choro
São coisas que só olhando através do tempo vamos entender
As nossas escolhas, os caminhos que seguimos
E as lutas do dia a dia, tudo isso faz parte.
Chorando ou sorrindo, vamos seguindo
LáFeOli
Eu já desisti de tantas coisas ao longo dos meus anos de vida... Coisas que eu não poderia ter deixado pelo caminho, mas deixei... Dá vontade de voltar ao caminho onde se perderam tantas coisas, mas já não existe o mesmo caminho, já não existe nem mesmo as mesmas coisas... Afinal, o tempo não perdoa: ele segue e não dá chance da gente olhar pra trás. O que resta é engolir o choro ou pedir socorro... Mas dai a gente lembra que também perdeu a voz pelo caminho. E seguir é quase um rastejar!
Hoje completo 52 anos.Sinto que envelheço, percebo isso no espelho e na alma. São visíveis meus cabelos brancos que agora tomam toda a cabeleira (rsrs...), as marcas que trago na testa desde a minha juventude, agora são rugas palpáveis, elas informam que cada uma chegou de um jeito, ora de mansinho, ora de ‘sopetão’ com os baques que levamos e que dizem ‘faz parte do aprendizado’.
Claro, já não enxergo sem meus óculos. O barulho me irrita com mais facilidade e a falta de paciência também, mas nada me tira mais do sério do que a ignorância de alguns e a falta de informação de outros,aff.. é de lascar! Já não tenho mais a agilidade na locomoção, meus ossos doem um pouco quando faço um esforço. Vejo umas manchas que eu não me lembro como apareceram, quando dei por mim, elas, de repente, estavam ali em minhas mãos e não tem como não enxergá-las, pois meu trabalho exige muito das minhas mãos e portanto, não tem como não sermos diariamente parceiras.[..]
Sinto que envelheço e esse envelhecer me renova. Tô aqui inteira.
É... sinto que o envelhecer me traz algo de muito novo e isso é muito bom e ninguém pode tirar de mim. Tá em minhas entranhas...minhas histórias, minhas lutas internas, minhas sobrevivências, meus renasceres.
Sim, tô aqui inteira nos meus 52 anos.
Felicidades pra mim, então.
Quando eu era garoto com meus 13 anos de idade, com um estilingue (bodoque) acertei um passarinho, e quando fui pega-lo, vi naquele olhar algo inexplicável, tentei salva-lo mas foi impossível. Então joguei fora aquele maldito artefato assassino, e até hoje 50 anos que se passaram tenho na memória aquele olhar inexplicável.
E cada vez que lembro disso não contenho minhas lágrimas.
Doze De Abril – Meus Sessenta Anos!
Parece-me
que foi ontem…
Tenho a nítida impressão,
que ainda escuto
o meu primeiro chorinho
quando vim ao mundo!
Uma menina gordinha.
De alma doce.
Escolhida para nascer de pais tão brilhantes
e dedicados quantos os meus.
Já nasci feliz!
O que mais desejaria eu,
de felicidade nesse mundo?
E fui crescendo…
Orgulhosa de ser uma
menina de coração grande.
Fui me lapidando.
Aprendendo.
Reconhecendo cada dia a
minha função nesse chão.
Amadureci.
Me fiz mulher.
Me casei.
Tive filhos.
Me aposentei.
Me formei.
Retomei meu gosto pela escrita.
Fiz-me então poetisa…
Mas já nasci poeta.
Até minhas lágrimas
de choro eram poesias.
Até o meu silêncio era poesia.
Fui filha poeta.
Fui esposa poeta.
Fui mãe poeta.
Fui irmã, tia, prima…
tudo em fim…
Com alma de poesia.
Hoje, aqui estou orgulhosa
por escrever mais um dia na minha vida.
Mas hoje,
um momento mais que especial.
Completo meus sessenta anos.
Que grandeza meu Deus!
Sessenta emoções de vida.
E quero durar quem sabe ainda o dobro…
Ou …quem sabe!
Eternamente em minhas poesias!
Hoje quero agradecer
especialmente a Deus,
pela vida.
Uma vida tão linda…
De sonhos e asas.
De liberdade.
Quero agradecer a minha família,
por ter-me valorizado e me
reconhecido em todos esses anos,
como uma pessoa especial.
E hoje…Mais do que nunca.
Quando olho as minhas fotos…
Tão humildes…carregadas de energia…toda completa.
Com flacidez…estrias, celulites…
E que nada disso tira a minha beleza…
Porque a minha beleza, não é essa de fora…Nunca foi!
Quem me conhece sabe…
A minha beleza vem da alma…
E essa está intacta…
Em todos os bons sentimentos que eu me visto!
“Parabéns Maria Dayse Gonçalves Oliveira…Dayse Sene.
Que Deus te conceda muitas virtudes ainda nesse chão…”
É minha alma me parabenizando!
E de mãos dadas…Vamos vivendo…
Vivendo…Vivendo!
TE AMANDO
Hoje eu te amo#11;Sem fazer os meus planos#11;Quero passa mais de mil anos #11;Te amando te amando.
Quando te vi #11;Naquela praça#11;Algo diferente se estalou em mim#11;Muitas flores no jardim#11;Tu ES a mais bela#11;Afugentei o medo#11;E te disse oi#11;Fiquei ali parado #11;Sem ter o que dizer#11;Meu coração acelerado#11;Pulsa mento apresado #11;Então você percebeu#11;Que meus carinhos serão seus,
Hoje eu te amo#11;Sem fazer os meus planos#11;Quero passa mais de mil anos #11;Te amando te amando.#11;O meu maior medo#11;E te perder #11;Vou te revelar um segredo#11;Eu amo você.
Hoje eu te amo#11;Sem fazer os meus planos#11;Quero passa mais de mil anos #11;Te amando te amando.
Compositor Antonio Luis
A coisa triste que descobri com meus 21 anos. As pessoas perdem com o tempo as suas coisas boas. Ou,as vezes, deixam de usa-las.
24 ANOS INCOMPLETOS....
BUSCANDO ADRENALINA.....
VOU SUBINDO A LADEIRA ENQUANTO MEUS FREEIOS ESTAO BONS.
ENCONTRANDO O SORRIZO ENQUANDO HA FELICIDADE,
CURTINDO A SAUDADE ENQUANTO HA DISTANCIA,
DESENVOLVER O AMOR ENQUANTO HA VIDA,
ENCONTRAR O FUTURO ENQUANTO HA PRESENTE!!!
...........................................VIdA LoKa
No decorrer dos meus 35 anos de idade, graças a Deus, tive a oportunidade de descobrir que melhor do que ser curada de um câncer, é ser livre para seguir o grande autor da vida....Jesus!
"Sempre não tive a idéia fixa de que a velhice me traria muito? Em meus jovens anos escrevi em algum lugar: primeiro nós vivemos nossa juventude, em seguida nossa juventude vive em nós. Não sei bem, ainda hoje, o que eu queria dizer com isso outrora. Mas eu tinha realmente medo de não atingir a idade de viver esta experiência; eu o sabia profundamente, uma longa vida, com todas as suas dores, vale ser vivida,. Claro, o valor da vida pode nos ficar escondido pelos desgastes sofridos pela nossa carne, nosso espírito (...) do mesmo modo que a juventude mais empreendedora pode se ver entravada em sua felicidade e em seu sucesso, por um fatal concurso de circunstâncias; mas, por além das perdas, a velhice adquire muito mais que a famosa aptidão à serenidade e à lucidez: ela permite que se chegue a uma plenitude mais acabada."
Impessoalidade
Depois de alguns anos já não tenho contato com meus amigos de infância . Mais tarde os amigos dos primeiros trabalhos já não sei por onde estão. a família , alguns morreram e outros estão distante por alguma razão - quase sempre financeira, pois a onde estavamos não encontraram trabalho . Hoje olho nas pessoas que me rodeiam e sinto-as estranhas . Mas percebo que nesse mudo em que a velocidade das informações e a impessoalidade é muito intenso não tem lugar para sentimentalismo . Então precisamos nos adpitarmos . como será isso no futuro ? Será que nossos netos vão nos chamarem de avos ou não vão saberem que existem famílias. Com tanta agilidade e impessoalidade as pessoas por força do sistema mudam de trabalho , lugares e até de famílias quando-lhes convêm.
Quando eu estava por volta dos meus quatorze & quinze anos, descobri que havia uma coisa dentro de mim.
E descobri que essa coisa dentro de mim era infinita... Você poderia entrar no âmago de todo o meu ser... E buscar, procurar & procurar...
Eu acredito que todo mundo é assim. Tem essa coisa... Esse poder, isso que faz nós tornarmos seres humanos únicos, especiais.
O impensável... O incomensurável e foi isso que agreguei a minha dança!
Eu olho meus pensamento escritos de 2 ou 3 anos atrás e me relembro de tudo o que passei. Tudo o que vivi, de todos que perdoei, de todas as vezes que me levantei sozinha, mesmo achando que nunca iria conseguir.
Hoje eu sou muito mais feliz, por que sei o que é amizade, sei o que é amor e sei que a pessoa que realmente gostar de mim vai gostar do jeito que eu sou.
É estranho ver o tanto que sofri, mas ao menos aprendi.
Queria Mesmo é ter meus Dez Anos,
Isso ia passarinha, Jogar bola, não tinha preocupação com roupa e coisa parecido... Não tinha que Fazer escolha...
E chegam os Dezoito anos e chega à responsabilidade e a cobrança da Faculdade... Ou algo parecido,
É vamos La rapaz. É hora de você fazer acontecer...
Seus sonhos de quando era criança deve se realizar, e o pior. Que agora você ou eu, ele, não tem, mas o colo dos pais para chora, a vida cobra e Devemos cobra dela...
Seu dever agora é dar um futuro pra você e pra sua futura família e tentar fazer acontecer aquilo que anos atrás disseram de você “As crianças são o nosso futuro"...
Só que agora Não somos, mas crianças ou somos,...
A Responsabilidade é nossa. Agora devemos conquista o respeito e a dignidade que um dia sonhemos ter...
O Destino é apenas questão de um sim ou não...
Escolha o sim para o bem e o não para o mal.
Queira muda o mundo e ajudar as pessoas...
Ou veio ao mundo para ser apenas mais um? ...
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