Que Saudade dos meus 15 anos
SAUDADES DE VOCÊ
Já não sei como os anos passam
Os meses já não sei contar
Os dias passam se que eu perceba
As horas voam se me tirar do tempo
Os minutos demoram para passar
E os segundos são uma eternidade...
Queria que você soubesse...
Que todos esses anos que se passaram
pensei em você a cada dia .
Que eu conheço cada pensamento seu ,talvez eu seja a pessoa que melhor te conhece nessa vida.
E que mesmo sabendo de todas as suas fraquezas
Meu maior desejo esses anos era de estar ao
Seu lado passeando de mãos dadas pelas ruas
Te abraçando a qualquer hora .
Coisas simples que nunca tivemos .
Queria que você soubesse...
Que tudo o que eu queria era estar com você
Simplesmente...
Quanto mais os anos passam, avançando como um exército silencioso que salga a terra que ficou para trás, mais o cheiro ácido da saudade contamina o olfato e faz arder os olhos, embaçando a visão à frente. Nos degraus altos da idade, descobrimos que nostalgia é o amor por fantasmas.
Por mais que os anos passem, por mais longe que estivermos, por mais surreal que seja nossa existência, por mais absurdo que fora a nossa vida até aqui, eu ainda te guardo bem lá nos meus recônditos da alma. Minha ânsia por você permeia na linha tênue da minha vida, e toda vez que eu tento recomeçar, o universo te joga na minha direção, e eu abstraio, mas sempre será em vão... pois você sempre será de outra.
Quando a conheci eu tinha 16 anos. Foi algo inesperado. Sabe, eu nunca gostei de ninguém, mas gostei dela. A conheci em uma festa, vi ela ali parada, Fui conversar com ela, logo começamos a conversar e acabamos se dando muito bem. Ela acabou indo embora e eu não tinha pego o telefone dela nem sabia onde ela morava. Pensei, já era... Nunca mais vou reencontrar essa pessoa incrível. Passou uns dias e o destino trouxe um surpresa, eu estudei com o tio dela (ele tinha minha idade 16) Na sala ele veio até mim e falou -Hey, você foi em uma festa de rock, tipo umas 2 semanas atrás? Eu falei que sim, que tinha ido. Então ele me fez outra pergunta, você conheceu uma guria chamada J..... ? Sim!!!! Confirmei, e foi incrível, ele me falou que ela era sua sobrinha! Comooo? Que inesperado, meu coração acelerou, fiquei muito feliz (algo raro) peguei o endereço dela, onde estudava, tudo para não perder mais seu rastro. Ela estava na mesma escola só que no período da manhã. Pois bem, acordei cedo e fui na porta da escola, esperei ela e a vi saindo. Na hora, meu coração acelerou e tive tudo que um tolo apaixonado poderia ter. Ela me viu e ficou muita surpresa, conversamos e levei ela até em casa. Então comecei a ter mais contato com ela. Aos finais de semana ficávamos na frente da casa dela conversando até que um dia eu falei sobre meus sentimentos, que não queria ficar com ela, queria que ela fosse minha namorada. Eu sentia algo que nunca tinha sentindo antes (e nunca sentiria depois dela) ela sorriu e falou que tinha que pensar, pois bem! Pense, eu falei. Quando eu estava indo embora ela falou, "EU ACEITO" foi o dia mais feliz da minha vida, achei o amor, algo raro não é mesmo ? Então, ali tinha começado uma linda história, namoramos 7 anos, crescemos juntos e passamos por muita coisas juntos. Éramos amigos, namorados e cúmplice. Mas, nem tudo é para sempre. O tempo, e a falta de diálogo acabou nos afastando aos poucos. Caímos na rotina, brigas que acabou desgastando mais e mais. Tenho uma boa parte dessa culpa, eu deixei ela ir, devia ter insistido! ela era a pessoa que amava, amei e sempre amarei, mas simplesmente deixei ela partir. As vezes ficava me achando insuficiente para ela. Ela merecia o mundo, eu não podia lhe oferecer nada. Perdi meu irmão e fiquei com depressão. Por finalizar acabei deixando que ela fosse embora de vez. Queria sumir, que todos sumissem e queria que ela fosse embora e me deixasse ali sofrendo com a minha dor, ela fez exatamente o que pedi. (não era o que eu realmente queria) mas hoje, com a cabeça no lugar, vou me erguendo, ela eu sei que tá bem e espero que seja muito feliz, que meu amor não pertence a mais ninguém além dela. No começo eu pensei que poderia substituir com um outro alguém. Tentei achar um jeito de tirar ela de mim, não sabia uma forma certa de esquecer e o tempo era muito doloroso comigo. Os dias e os anos passavam e suas marcas ainda estavam intactas em cada parte de mim, o seu cheiro, o seu toque, ainda estavam nas minhas lembranças e isso doía tanto. De todas os maneiras eu tentei fazer ela sumir aqui dentro. Encontros casuais, saídas, festas, qualquer coisa que por algum momento me fizesse não pensar nela. E por isso doía ainda mais, porque tudo não se passava de momento, enquanto todos os minutos do meu dia ela ainda estava aqui. Por fim eu desisti dessa ideia de tentar tirar ela de mim, e só assim consegui seguir em frente. Entendi que não importa o que eu faça para esquecer, no meu coração sempre vai ter um pouco dela; Eu, vou indo. Um dia de cada vez, uma hora por 60 minutos. Acabei aceitando que nós dois fomos feitos para nos conhecermos, nos apaixonarmos, mas não pra ficarmos juntos...
Quero que os anos passem mais depressa
e o mesmo tempo que te levar,
te traga logo de volta pra mim.
Mas ao mesmo tempo,
quero que ele pare e te deixe bem aqui,
não tenha que te trazer,
porque não terá que ir.
Ainda é sobre você, talvez seja sempre sobre você, daqui alguns anos eu posso estar contando para os meus netos o quanto eu fui feliz ao seu lado, e eles podem me perguntar o porquê de não ter durado e eu optei estar com o avô deles. Então eu simplesmente irei dizer: -Ele foi o amor que me fez escolher o amor que não me fizesse sofrer, e por isso serei sempre grata a ele!
COMO O ONTEM
Como alguns dias
Anos se passaram,
Como o ontem,
Esses se tornaram.
As pegadas deixadas
Na areia do tempo
Não são apagadas
Com o vento.
Existe uma senhora
Que nos leva embora
De volta ao passado,
Chamada Saudade.
Histórias escritas
Por nossas mãos,
Como um livro
De recordação.
Quando bate em nossa porta,
O que mais importa
São as lembranças boas.
E como o tempo voa!
Como alguns dias,
Como o ontem.
Fim.
Ivan F. Calori
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
O breve nunca permanece
na consistência de
nossa realidade.
Esvanece na vaidade
dos dias que anos perdurou,
No desdém de uma saudade
que jamais existiu..
Porque há um fogo dentro de cada cicatriz plena dos anos em que me pusestes teus sumos, e ainda que tua língua esteja longe das feridas, a minha respiração anseia a felicidade de naufragar em teu corpo.
Porque não importa quantos anos eu morra, o silencio do desespero do meu ventre, sem parcimônia, me rasga as paredes da carne, aflorando o colorido deixado por tuas unhas, impregnado até a íris das minhas pupilas, que se dilatam com a leitura do seu nome.
E ainda que eu esteja exaurida, o tempo te reinventa num transbordamento implícito, que flagra meu desejo separando minhas pernas e a minha saliva à procura das frestas da sua boca, que jogou fora minha âncora se apossando do meu porto.
Reflito sobre os anos da minha vida com grande desdém. Ela é tão limitada, tão escassa, tão bela, mas às vezes, tão distorcida. Não existem palavras para definir o bem mais valioso que possuo. A vida é uma paixão e eu preciso seguir ela. Pergunto-me sobre o que eu gostaria de fazer hoje ou com quem eu gostaria de estar, pergunto-me sobre o tempo e meus sonhos, sobre o sentido dúbio das coisas: sonhar em ser escritor ou escrever de verdade, tocar uma vida ou trocar de vida, fazer valer a pena ou fingir congelar as horas. Meu tempo é algo muito precioso e por sinal, astuto. Ele rege a minha existência, embora no fim das contas eu mesmo dou as ordens. Sou o dono do meu destino, sou o tempo que escorre pela ampulheta, sou o prisioneiro da minha alma. O desdém é pasmo, mas para ele mesmo.
Depois de anos hoje senti sua falta...e o frio bateu no meu coração,senti raiva mais me pergunto se foi amor.
Quantos anos tenho
Não sei
Um ano um dia um minuto um segundo
estou vivo
Deus não me levou
não quero que me leve
vou a pé
Nem quero que me diga onde
devagar aprendo o caminho
Não tenho presa
Aqui ta cheio de mulher
no Céu não sei
Apesar de todos os anos que passaram juntos, a moça ainda se impressionava com a atitude que o rapaz tinha para tomar decisões. Sem conhecer os lugares, sua determinação o levava do Oiapoque ao Chuí só para realizar os sonhos de ambos.
"Você não tem medo de acabar se perdendo nessas viagens de trabalho?", ela sempre o questionava, triste na despedida, vendo-o abrir a porta e partindo pela centésima vez, de costas e com ombros pesados por saber que era seu dever. Ele parou na porta, olhou para trás sorrindo e disse: "Você vai estar de braços abertos me esperando?"
Sem pestanejar respondeu: "sempre e pra sempre". Aquele rapaz olhou novamente pra frente, e antes de ir ele falou: "então mesmo que por instinto, perdido ou não, volto pra você".
E partiu...
E se a sua alma gêmea nascesse anos após você? E se todos olhassem para vocês na rua com o ar de reprovação? E se seus pais proibissem? O que você faria? Nós fizemos amor, entre a pureza e a malícia, entre as cores dela e o meu cinza, com aquele sorriso e minha cara fechada! Com a juventude dela e meus cabelos ficando brancos! Com a bondade no coração que só uma menina pode ter e com meus olhos brilhando ao vê-la chegar! Com a minha loucura e a sanidade dela! Com o cheiro gostoso que ela tem e com minhas letras para descrever! Ela um anjo belo, eu um demônio sem rumo! Ela dizendo que não me importo mais e eu morrendo de preocupação! Ela fingindo um romance com outro alguém e eu bebendo e fumando cada vez mais! Ela dizendo que não é nada pra mim, eu dizendo que ela é tudo que tenho...
Hoje, 2 de junho, marca 22 anos desde que você transformou completamente a minha vida. Mesmo que nossos caminhos tenham se separado há anos, as lembranças daquele tempo ainda ressoam em meu coração. Você trouxe uma nova luz à minha existência, e cada momento compartilhado ficou gravado na minha memória com carinho.
O amor que vivemos foi intenso e verdadeiro, um capítulo inesquecível que moldou quem sou hoje. A saudade, embora às vezes dolorosa, também traz um doce reconhecimento de tudo que vivemos juntos. Nossa história, apesar de ter seguido rumos diferentes, deixou marcas profundas e um aprendizado valioso.
Hoje, celebro a beleza do que foi e a transformação que esse amor trouxe à minha vida. Mesmo na distância, a gratidão pelo que compartilhamos permanece, lembrando-me sempre da força e da pureza de um amor que, de alguma forma, continua a viver em mim.
Se foi, arrancou um grande pedaço da minha vida. 27 anos, que grande pedaço de vida. Que arrancou, mas não levou, porque deixou guardado só na minha memória, a qual não posso abraçar agora. Já não sei se é injustiça te amar tanto, te ter aqui e não poder te ver. Se posso te ver é quando fecho os olhos. É uma imagem sem vida, por isso quando muito te vejo, choro a falta de sua presença, porque a dor se assemelha a esse grande pedaço de vida. Que grande pedaço de vida levaste, mas deixastes aqui.
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