Que Saudade dos meus 15 anos
Propago os meus versos para disser algo ao meu favor, não amo de propósito nem atenuo com medo do que vão disser ou me julgar;
Me doí quando percebo que não sou amado nem perjuro para agradar o meu próximo com intenções incertas;
Com todos os defeitos que em mim grita em desespero para encontrar a paz, também se faz lucida para o amor incomparável que nunca me faltou!;
Hoje volto na estrada dos meus pensamentos, e neste encontro todos os momentos cujo meu coração se encheu de desespero, pois as adversidades segaram a minha fé no SENHOR.
Mas ao ver todos estes fatos neste prezado momento sinto uma alegria tão grande cujo homem é incapaz de descrever, pois os pensamento e ações do oleiro são inexplicáveis para o vaso.
Lembra-se o SENHOR te ama tanto que insiste em te ensinar a enfrentar os seus medos e superar suas fraquezas que nos afastam da presença DeLe. Ele que estejamos sempre mais perto dele, e o que nos une a ele e o reconhecimento dentro de cada um que sem ele nos não somos nada.
Pai...
Sim?
Já sei onde está o avô...
Onde?
Nos meus sonhos... hoje sonhei com ele... estávamos os dois a brincar e ele estava muito feliz...
Que bom filho... fico muito contente (tentando esconder as lágrimas)
Diogo 7 anos (1 mês e meio após a morte do avô, meu querido pai)
Meus momentos pedem o meu silêncio e não querem ter a explicação quando caiem lágrimas sem sentidos, escolhendo um caminho certo para consigo mesmo;
Dos meus problemas e das minhas soluções só diz respeito a mim e não é da conta de ninguém, portanto não é problema seu;
E as palavras me fogem da boca e meus olhos mesmo que abertos não veêm mais nada, se paralizam no tempo. Perco o raciocínio lógico de tudo. É como se eu não estivesse mais em mim. E minha imaginação fertil começa a fluir, tudo se encaixa, tudo começa a virar realidade neste mundo surreal. EU O CRIEI. Mas num repente tudo se quebra e aquilo que estava tão perto já deve ser esquecido, e mesmo que eu tente voltar de onde parti, nada mais é como forá antes.
Os erros do passado fortalecem meus acertos no presente. Mas, sei que esses acertos nunca amortizarão aqueles erros.
A vida sempre se faz estranha sem a tua presença para acariciar os meus passos invisíveis para percebê-lo de quem não nos querem bem;
Mesmo, contudo isso e com toda confusão que nos abordam nossa validade não se extinguiu para a nossa alegria;
Nunca tive medo ao perceber o quanto você sonha redobrando minhas atenções e carinhos para está o tempo todo ao teu lado para te exaltar e te proteger;
Busco a plenitude para então possuí-la de forma carnal solidificando os meus pecados do prazer insano;
Amar impetuosamente desejando todo o teu corpo transpassando o teu coração para exorcizar as barreiras da razão;
O amor que guardo em meu interior por você eu vejo infinito comportável apenas pelo o meu coração;
Até que o tempo, o fuso horário, os quilômetros de distância, e todos os meus defeitos (que são muitos) nos separe.
Sento para contar dos meus desesperos e vejo que estou calmo. Ele me desinspira. Desconstrói o meu sarcasmo, me faz achar bom o pouco, o simples. Ri da minha complexidade, dos meus profundismos. Não cai nas minhas armadilhas, nem naquelas que sempre funcionaram tão bem, até comigo mesmo.
Ele ridiculariza minhas grandes sentenças de morte, de impossibilidades, de não posso mais viver assim. Hoje é domingo e tem sido domingo desde então.
E não é que ele seja tolo, ao contrário. Burrice é achar que ser profundo é a mesma coisa que ser difícil. Quem é bom em criar problema em geral se acha um gênio, mas é só desespero. Não tem nada mais superficial que um grito: você pode assustar todo mundo mas no final é você que fica com a garganta inflamada.
Ele me faz calar a boca e é assim, em silêncio, que eu gosto mais de mim.
Pode não ter muita graça o que escrevo, mas estou satisfeito em ser ordinário. E é tão bom que, de repente, não quero mais o desconforto como tema.
Vou inventar um jeito de ser interessante e feliz ao mesmo tempo.
